quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

ÚLTIMO DIA DO ANO

I
Último dia do ano
Sempre muito esperado
Nós vemos a alegria
E o povo animado
Para a passagem do ano
Todo ano é festejado.
II
É assim comemorado
Sempre a mesma rotina
Todo ano a mesma coisa
Previsão a gente atina
Linda a queima de fogos
Que a todos nos fascina.
III
Todo ano a mesma sina
O povo a esperar
Numa nova esperança
Podemos acreditar
Que seja o ano novo
Bom para se programar.
IV
Que possamos prosperar
O errado corrigir
Ano que tenha por base
Para a gente progredir
Esperar o ano novo
Força no nosso agir.
V
A gente possa sentir
O verdadeiro valor
Um trabalho que prospere
Com um grande esplendor
Ano novo é assim
Parece encantador.
VI
Mas o ano passador
Hoje é último dia
Para a gente recordar
Tristeza ou alegria
Preparar para passagem
Como a gente queria.

VII
Mas essa monotonia
Gente com superação
Com as crenças populares
Que é oura ilusão
Tem até enganador
Que inventa previsão.
VIII
Esta tal superstição
É feita no mundo inteiro
As pessoas têm a crença
Argentino ou brasileiro
Último dia que tem
Pra viver todo roteiro.
IX
É um dia costumeiro
Sem nenhuma austeridade
Dia que não modifica
Mesmo na modernidade
Espero no ano novo
Que tenha prosperidade.
X
É recordar com saudade
Mais um ano que passou
Lamentar o que perdeu
Sorrir com o que ganhou
Ter a retrospectiva
Do que a gente lembrou.
XI
Mais um ano se passou
Eu não posso reclamar
Na vida uma vitória
Por mais um amo passar
Seguir para o futuro
Nós devemos caminhar.
XII
Então vamos alegrar
E a Deus agradecer
Mais um ano foi findado
Em todo nosso viver
Que o novo ano venha
Pra gente te receber.

Brasília-DF, 31.12.2009
Ilton Gurgel, poeta.

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