ASSIM ERA O FORRÓ NO MEU TEMPO DE CRIANÇA.
I
Do meu tempo de menino
Eu trago recordação
Era tudo original
Grande a animação
O forró acontecia
Como grande atração.
II
Conforme programação
Terminava a novena
Mas sendo no mês de Junho
Era chama trezena
Em uma noite de lua
Com uma brisa serena.
III
A noite era pequena
Para tanta diversão
Quando ia acontecer
O forró na região
Era feito o boca a boca
Para a divulgação.
IV
O forró lá no Sertão
Com o seu jeito maneiro
A gente ouvia o toque
Ao chegar bem no terreiro
Comidas e tira-gosto
De longe sentia o cheiro.
V
Com o toque do pandeiro
E o som duma sanfona
Na batida do zabumba
É assim que funciona
O forró lá no salão
Onde a música detona.
VI
O forró com a sanfona
No claro da lamparina
Ou dum lampião a gás
Mas algo que não combina
Tinha dentro do salão
O cheiro de brilhantina.
VII
Essa festa nordestina
Não precisava de terno
Tinha o tirador de cota
Anotava num caderno
Quem pagava pra dançar
Antes do tempo moderno.
VIII
Pronto para ser eterno
O chão era preparado
Para deslizar o pé
O cimento era queimado
Sendo uma perfeição
O local apropriado.
IX
No terreiro era encontrado
Bebida sem ser gelada
A verdadeira cachaça
Pra tomar uma bicada
Com o caldo de galinha
E a gostosa buchada.
X
E para a criançada
Chiclete também confeito
Caramelo e pirulito
Vendido de qualquer jeito
Pastilha de hortelã
Produto bastante aceito.
XI
Pro forró ficar perfeito
Pé de serra de raiz
Uma música tocada
Até hoje o povo diz
Quando gostava da música
Era pedido o bis.
XII
A gente era feliz
Hoje guardo na lembrança
O tempo é passageiro
Na vida ele avança
Assim era o forró
No meu tempo de criança.
Brasília-DF, 05.01.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Do meu tempo de menino
Eu trago recordação
Era tudo original
Grande a animação
O forró acontecia
Como grande atração.
II
Conforme programação
Terminava a novena
Mas sendo no mês de Junho
Era chama trezena
Em uma noite de lua
Com uma brisa serena.
III
A noite era pequena
Para tanta diversão
Quando ia acontecer
O forró na região
Era feito o boca a boca
Para a divulgação.
IV
O forró lá no Sertão
Com o seu jeito maneiro
A gente ouvia o toque
Ao chegar bem no terreiro
Comidas e tira-gosto
De longe sentia o cheiro.
V
Com o toque do pandeiro
E o som duma sanfona
Na batida do zabumba
É assim que funciona
O forró lá no salão
Onde a música detona.
VI
O forró com a sanfona
No claro da lamparina
Ou dum lampião a gás
Mas algo que não combina
Tinha dentro do salão
O cheiro de brilhantina.
VII
Essa festa nordestina
Não precisava de terno
Tinha o tirador de cota
Anotava num caderno
Quem pagava pra dançar
Antes do tempo moderno.
VIII
Pronto para ser eterno
O chão era preparado
Para deslizar o pé
O cimento era queimado
Sendo uma perfeição
O local apropriado.
IX
No terreiro era encontrado
Bebida sem ser gelada
A verdadeira cachaça
Pra tomar uma bicada
Com o caldo de galinha
E a gostosa buchada.
X
E para a criançada
Chiclete também confeito
Caramelo e pirulito
Vendido de qualquer jeito
Pastilha de hortelã
Produto bastante aceito.
XI
Pro forró ficar perfeito
Pé de serra de raiz
Uma música tocada
Até hoje o povo diz
Quando gostava da música
Era pedido o bis.
XII
A gente era feliz
Hoje guardo na lembrança
O tempo é passageiro
Na vida ele avança
Assim era o forró
No meu tempo de criança.
Brasília-DF, 05.01.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
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