OUVIR NÃO NUM HOSPITAL.
I
Hoje eu quero falar
Sobre uma realidade
No nosso cotidiano
Não é exclusividade
Um problema que eu acho
Falta de capacidade.
II
É a mais pura verdade
O problema é social
Uma falta de respeito
Por que esse é real
Devido acontecer
Já se tornou radical.
III
Ouvir não num hospital
Hoje é muito comum
Paciente que precisa
De lá só sai no jejum
É igual a Barrichelo
No tempo de fórmula um.
IV
Por não ser número um
Era sempre desprezado
Quase todas as corridas
Ele era ultrapassado
Certo era que Rubilho
Seria um pau mandado.
V
Assim sendo comparado
Com o nosso paciente
Que chega num hospital
Abatido e doente
Não tem o atendimento
Por que não é influente.
VI
Com a dor que esse sente
Vai ver se é atendido
Pega uma fila enorme
Mas não fica iludido
Pois tem “não” como resposta
Que entra no seu ouvido.
VII
Fica muito ofendido
Por ter sido humilhado
Sendo um fato real
Totalmente confirmado
O “não” é uma palavra
No hospital é usado.
VIII
Fico sensibilizado
Pela falta de respeito
Com o nosso cidadão
Que sempre tem bom conceito
Pagos impostos em dias
Ele perde seu direito.
IX
Pois o “não” é tão perfeito
Que todo funcionário
Já tem na ponta da língua
Pra falar pro usuário
Trata todo paciente
Como fosse um ordinário.
X
Tipo um autoritário
Esse tabalha assim
Pago para trabalhar
Recebe salário sim
Só para dizer um não
Trabalha muito ruim.
XI
Por que sempre é assim
Isso nunca vai mudar
E por sempre dizer não
Pode promoção pegar
Pois isso que esse faz
Só faz mesmo maltratar.
XII
Eles mandam aguardar
Só que nunca chega o dia
Todo mundo sabe disso
Paciente se angustia
Pois impostos que são pagos
Jamais vão ter serventia.
Brasília-DF, 06.01.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Hoje eu quero falar
Sobre uma realidade
No nosso cotidiano
Não é exclusividade
Um problema que eu acho
Falta de capacidade.
II
É a mais pura verdade
O problema é social
Uma falta de respeito
Por que esse é real
Devido acontecer
Já se tornou radical.
III
Ouvir não num hospital
Hoje é muito comum
Paciente que precisa
De lá só sai no jejum
É igual a Barrichelo
No tempo de fórmula um.
IV
Por não ser número um
Era sempre desprezado
Quase todas as corridas
Ele era ultrapassado
Certo era que Rubilho
Seria um pau mandado.
V
Assim sendo comparado
Com o nosso paciente
Que chega num hospital
Abatido e doente
Não tem o atendimento
Por que não é influente.
VI
Com a dor que esse sente
Vai ver se é atendido
Pega uma fila enorme
Mas não fica iludido
Pois tem “não” como resposta
Que entra no seu ouvido.
VII
Fica muito ofendido
Por ter sido humilhado
Sendo um fato real
Totalmente confirmado
O “não” é uma palavra
No hospital é usado.
VIII
Fico sensibilizado
Pela falta de respeito
Com o nosso cidadão
Que sempre tem bom conceito
Pagos impostos em dias
Ele perde seu direito.
IX
Pois o “não” é tão perfeito
Que todo funcionário
Já tem na ponta da língua
Pra falar pro usuário
Trata todo paciente
Como fosse um ordinário.
X
Tipo um autoritário
Esse tabalha assim
Pago para trabalhar
Recebe salário sim
Só para dizer um não
Trabalha muito ruim.
XI
Por que sempre é assim
Isso nunca vai mudar
E por sempre dizer não
Pode promoção pegar
Pois isso que esse faz
Só faz mesmo maltratar.
XII
Eles mandam aguardar
Só que nunca chega o dia
Todo mundo sabe disso
Paciente se angustia
Pois impostos que são pagos
Jamais vão ter serventia.
Brasília-DF, 06.01.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
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