domingo, 1 de fevereiro de 2009

QUANDO ACORDO NO SERTÃO

I
Hoje com esta poesia
Quero sua atenção
Hoje aqui com esse dia
Falo com dedicação
De ver a realidade
Acordar no meu sertão.
II
É que esta região
Já no seu amanhecer
A gente quando acordar
A realidade ver
Sorriso da natureza
Tudo pode acontecer.
III
Antes do amanhecer
Ouço o cantar do galo
Primeiro raio de sol
Vem logo já no embalo
O cantar dos passarinhos
O rinchar de um cavalo.
IV
Por isso que não me calo
Sertão é inspirador
A gente quando acorda
Já é sentindo calor
O nascer do novo dia
Dia apaziguador.
V
O sertão é produtor
Da cultura popular
Poeta com a viola
Pode aqui se inspirar
Fazer um versinho puro
Nós podemos recitar.
VI
No sertão quando acordar
É a pura natureza
O ar puro respirado
É a mais pura nobreza
Podemos apreciar
A sua grande beleza.
VII

No sertão tema a franqueza
Tudo é original
Acordar e ver o sol
É muito especial
No sertão é emoção
Não existe nada igual.
VIII
Já é tradicional
Acordar dizer bom dia
Contemplar tudo em versos
Com a nossa alegria
O barulho que ouvimos
É somente sinfonia.
IX
É ficar em sintonia
Ouvindo o passarinho
Peitica e o vem-vem
O cantar do canarinho
E o galo de campina
Ele não canta sozinho.
X
O golinha de fininho
Tanto canta como voa
Mostrando que liberdade
Não é uma coisa a toa
Porque todos têm direito
E também qualquer pessoa.
XI
Passear numa canoa
Tomar banho em um rio
Ver a água cristalina
Molhar e não sentir frio
E ficar muito tranqüilo
Sem sentir o arrepio.
XII
Não achei um desafio
Passear no meu sertão
Viver com a natureza
E ter a recordação
O lugar melhor do mundo
Essa linda região.

Caraúbas-RN, 08.01.2009
Ilton Gurgel, poeta.

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