sexta-feira, 3 de abril de 2009

A CRISE MUNDIAL

I
Sobre a crise mundial
Eu vou me pronunciar
Pois como um cidadão
Também posso opinar
Falar um pouco da crise
Aqui eu vou comentar.
II
Não apenas criticar
Se é o essencial
A crise desse tamanho
Nunca visto nada igual
É muito preocupante
Esta crise mundial.
III
Parece ser o final
Uma rua sem saída
Parecendo uma fera
Quando a mesma está ferida
Ou até um criminoso
Destruindo uma vida.
IV
Parece que foi vencida
A nossa tranqüilidade
O que antes era certo
Perdeu estabilidade
O que vemos com a crise
O fim da prosperidade.
V
É uma realidade
Esta crise que chegou
As empresas pelo mundo
Já vi muitas que quebrou
Vi até banco potente
Que sua porta fechou.
VI
Esta crise atacou
Causando muitos horrores
Cada dia só piora
Mais forte e com fervores
Levando um grande tombo
Nossas bolsas de valores.
VII

Efeitos arrasadores
Vemos no mundo inteiro
Pois muita gente nas bolsas
Já perdeu muito dinheiro
Fazendo de quem investe
Ficar logo em desespeiro.
VIII
A crise chegou primeiro
E ela não veio só
Foi nos Estados Unidos
Onde ela deu um nó
Fazendo em todo mundo
O efeito dominó.
IX
Na crise não fico só
Já vejo desesperado
Procurando se livrar
Correndo pra todo lado
E quem antes trabalhava
Hoje está desempregado.
X
Está muito sufocado
E com preocupação
Todo chefe de estado
Que preside a nação
Do mais rico ao mais pobre
Procurando solução.
XI
Não existe animação
Nem tem expectativa
De resolver o problema
Não vejo quem incentiva
Deixando como refém
Toda pessoa ativa.
XII
Esta crise não motiva
Pra qualquer investimento
Não sabemos o futuro
Qual o acompanhamento
Vemos só o desespero
Junto com o sofrimento.

Brasília-DF, 02.04.2009
Ilton Gurgel, poeta.

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