quarta-feira, 8 de abril de 2009

TEM COISAS QUE MEU DETESTO

I
Não quero desabafar
Quero apenas ser honesto
Com todo o meu princípio
E não quero ser esperto
Falar do que eu não gosto
E sempre está por perto.
II
Tem coisas que eu detesto
Quem falta com a verdade
Quem promete e não cumpre
Não usa seriedade
Outra que também detesto
É quem usa falsidade.
III
Gosto da honestidade
O que pouca gente usa
Julgar as situações
Quando injusto me acusa
Daquilo que eu não fiz
E da boa fé abusa.
IV
O que a gente recusa
É fazer coisa errada
Seguir a má companhia
Chamando bom camarada
O trabalho clandestino
Pra mim não está com nada.
V
E conversa mal contada
Assunto mal explicado
Conversar com gente burra
Lidar com mal educado
Quem não sabe respeitar
E quando sou maltratado.
VI
Relembrar triste passado
Não acho interessante
Um assunto sem sentido
Que não seja relevante
Eu detesto conviver
Com quem é ignorante.

VII
O que não for importante
Útil para nossa vida
Só olhando os defeitos
A verdade escondida
Quem procura só viver
Numa vida encardida.
VIII
Eu detesto nesta vida
Quem gosta de humilhar
Quando aborda a pessoa
E não sabe respeitar
Pois o direito humano
Talvez nem possa lembrar.
IX
Quem não sabe explicar
O que o mesmo deseja
Quem tem vida indecisa
Daquilo que não alveja
Quem não toma decisões
E alienado seja.
X
Quem desiste de peleja
Com muita facilidade
Por causa do comodismo
Foge da realidade
Com medo de enfrentar
No mundo qualquer maldade.
XI
Quem na vida faz maldade
Não procura ajudar
Não serve para viver
Faz de tudo ignorar
Eu detesto este tipo
De gente pra conversar.
XII
Eu não quis desabafar
Neste minha poesia
Apenas eu escrevi
Coisas que detestaria
A realidade que
Acontece todo dia.

Brasília-DF, 08.04.2009
Ilton Gurgel, poeta.

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