quarta-feira, 1 de abril de 2009

ESTAÇÃO DO OUTONO

I
Uma estação do ano
Na poesia é falada
Dia frio e dia quente
É um pouco variada
Assim eu vou comentar
Estação que é chegada.
II
Em uma manhã nublada
Que o sol não aparece
Esta época do ano
É assim que amanhece
Sem saber se vai chover
Nela tudo acontece.
III
O dia que amanhece
Vivido na estação
Tantas outras já passamos
Esperando sem tensão
Relembrando a principal
A estação do verão.
IV
Sempre com variação
Na sua categoria
Cada uma seu estilo
Ela modificaria
Sempre uma esperança
No nascer do novo dia.
V
Um tempo sem mordomia
Esta estação do ano
Tipo intermediário
Fazer todo nosso plano
Mudanças na natureza
Que não comete engano.
VI
Mesma coisa todo ano
Ela sem se alterar
Pra quem curte estações
E quem ver modificar
Cada uma com estilo
E sempre a variar.
VII

E ter de que reclamar
Sempre a pessoa tem
Se tiver sol tem calor
Mesmo assim nos faz o bem
E se tem frio reclama
Não se agrada ninguém.
VIII
A estação quando vem
Fica a expectativa
Sem saber como vai ser
Em que a pessoa viva
Uma é mais moderada
A outra mais positiva.
IX
Com pouca alternativa
Que é baixa temporada
No trabalho e nos estudos
Seguem a longa jornada
Sabemos a estação
É muito pouco falada.
X
Não é muito esperada
Uma boa atuação
Do turista que passeia
E visita região
Sempre a mesma rotina
Sem nenhuma alteração.
XI
E a participação
Não é tão preocupante
Nos hotéis e nas viagens
Vagas pra participante
Só trabalho rotineiro
Que seja bem relevante
XII
Não é muito fascinante
É pouco apreciada
Do ano ela faz parte
Assim seja programada
A estação do outono
Que não é admirada.

Brasília-DF, 01.04.2009
Ilton Gurgel, poeta.

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