quinta-feira, 18 de junho de 2009

PROCUREI NÃO VI A LUA, ESTÁ EM QUARTO MINGUANTE

I
Eu amo a natureza
Tudo que ela produz
O sol com a sua luz
O mar com sua beleza
A mata com a franqueza
Acho tudo interessante
Para mim é importante
Pois a luta continua
Procurei não vi a lua
Está em quarto minguante.
II
Ela é admirada
A lua que nos clareia
A noite de lua cheia
Fica muito encantada
Pois nada é comparada
Num porte tão elegante
A lua que é brilhante
Na nossa vida atua
Procurei não vi a lua
Está em quarto minguante.
III
Nossa noite iluminada
Com o seu claro lunar
Atinge qualquer lugar
É uma obra divina
Na água e na campina
Seu claro é espelhante
Um brilho de cintilante
A beleza não recua
Procurei não vi a lua
Está em quarto minguante.
IV
Por esta fase que passa
É pouco observada
Quase nós não vemos nada
Mesmo assim nunca fracassa
No Céu uma grande massa
Ela é exorbitante
Na vida é doravante
Sempre na presença sua
Procurei não vi a lua
Está em quarto minguante.
V
Ela em quarto crescente
Antes é a lua nova
A gente vendo aprova
Pelo nosso consciente
Quem a vê fica contente
Na presença é constante
Porque em todo instante
Deixa a clareza crua
Procurei não vi a lua
Está em quarto minguante.
VI
Presente que Deus deixou
Para toda a nossa vida
Do poeta é preferida
Pois o verso inspirou
Cada fase que passou
Uma é muito fascinante
Com seu claro radiante
Na fazenda e na rua
Procurei não vi a lua
Está em quarto minguante.

Brasília-DF, 18.06.2009
Ilton Gurgel, poeta.

Nenhum comentário: