quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

EU PRECISO DE JESUS.




I

Eu preciso de Jesus

Nessa minha caminhada

Com Jesus na minha vida

Ela fica abençoada

Jesus Cristo está presente

Em toda minha jornada.

II

Com minha paz encontrada

Jesus Cristo está presente

Ele que na minha vida

É grande permaneceste

A base do conteúdo

Por isso sou consciente.

III

Jesus que é influente

Nesta minha simples vida

Por isso preciso dele

De maneira incluída

Com ele meu coração

Tem a construção erguida.

IV

Nada será concluída

Sem Jesus ter a presença

Ele que me fortalece

Aumenta a minha crença

O amor e a verdade

Faz que a pessoa vença.

V

Qualquer tipo de doença

Jesus Cristo vem curar

Pois nada é impossível

Pra quem nele confiar

O milagre mais difícil

Ele vem realizar.

VI

Sempre eu vou precisar

Da presença de Jesus

Por que ele é o caminho

Que para o bem conduz

Por isso preciso dele

Nossa verdadeira luz.



VII

O nosso Senhor Jesus

Sempre dele precisei

Preciso no meu presente

No futuro também sei

Que dependo de Jesus

Nele sempre eu confiei.

VIII

Por onde que eu andei

E ainda vou andar

Jesus Cristo está comigo

Pois dele vou precisar

Jesus com o seu amor

Não vai me abandonar.

IX

Com ele poder ficar

Eu fico gratificado

Pois estando com Jesus

Sinto-me assegurado

Louvarei sempre seu nome

Que será muito honrado.

X

Por Jesus sou consolado

Se tiver decepção

Mas estado com Jesus

Tenho toda proteção

Por isso preciso dele

Em qualquer ocasião.

XI

Incluo na oração

Toda graça e louvor

Fonte de misericórdia

Essa fonte de amor

Só a ele adorar

O Cristo Nosso Senhor.

XII

É o nosso salvador

Veio para resgatar

Nos momentos mais difíceis

Ele vem nos ajudar

Eu preciso de Jesus

Para poder me salvar.

Brasília-DF, 28.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A POLÊMICA NA IGREJA E A DISTORÇÃO NA MÍDIA.




I

É uma luta perdida

Pra quem tenta derrubar

Essa Igreja Católica

Tenta desqualificar

Pois do Espírito Santo

Ela vem se alimentar.

II

Podemos observar

A Igreja nos fascina

Como as religiões

Segue a sua doutrina

Um conteúdo de regras

Que o certo nos ensina.

III

Tem a sua disciplina

Também a oligarquia

Desde o Papa ao Padre

O católico confia

Trabalho santificado

Na sua autonomia.

IV

Quem dum Padre desconfia

Não tem credibilidade

Nem a nossa confiança

Tão pouco capacidade

Por distorcer a notícia

Escondendo a verdade.

V

Um voto castidade

Pelo Padre efetuado

Promessa perante Deus

Quando ele é ordenado

Compromisso assumido

Que deve ser respeitado.

VI

Pois está sendo mostrado

Pela mídia mentirosa

Pra poder ter audiência

Ou então ficar famosa

Divulga pela metade

Notícia maliciosa.



VII

Considero criminosa

Tanta mentira mostrada

Contra todos os fieis

A Igreja é jogada

Sem medir a conseqüência

Numa atitude errada.

VIII

Qualquer pessoa culpada

Daquilo que praticou

A Igreja NÃO APOIA

A punição já pagou

Só que essa punição

A imprensa não mostrou.

IX

A Igreja reprovou

Atitude imprudente

Sendo aquele que errar

E foi desobediente

Praticou pedofilia

Um ato incoerente.

X

O fato em decorrente

Já puderam apurar

Aquele que praticou

Teve que se afastar

Da sua função de Padre

E o erro vai pagar.

XI

Quem tenta aproveitar

Dessa tal situação

É grande oportunista

Sem conscientização

Que não mostra os dois lados

Apenas uma versão.

XII

Pois já teve exclusão

Quem o ato cometeu

A moeda tem dois lados

Mas só um apareceu

Outro lado da moeda

A imprensa escondeu.

Brasília-DF, 27.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

CONDENAÇÃO, SOFRIMENTO E VITÓRIA DE JESUS.




I

Jesus Cristo já sabia

Que ia ser condenado

Conforme as escrituras

Havia anunciado

Um Apóstolo o traia

Para ser crucificado.

II

E também ressuscitado

Isso ao terceiro dia

Tudo que ia passar

Jesus Cristo então sabia

Mensagem de confiança

Ao povo transmitia.

III

Pois até quem o traia

Ele sabia também

Mas guardava esse nome

Não falava pra ninguém

Sabendo que era Judas

Por que a maldade tem.

IV

Ele em Jerusalém

Teve entrada triunfal

Com toda a multidão

No lombo dum animal

Jesus Cristo foi saudado

Por aquele pessoal.

V

Mas um fato crucial

Foi Judas o ter beijado

No jardim das oliveiras

Onde era encontrado

Trinta moedas de prata

Foi o valor estimado.

VI

Quando injusto foi julgado

Por gente que não sabia

Condenando Jesus Cristo

Que mais tarde ele sofria

Libertando Barrabás

Daquela selvageria.



VII

Judas se arrependia

Ai morreu enforcado

Levando consigo a culpa

E levou todo pecado

Jesus da condenação

Judas foi grande culpado.

VIII

Sendo muito insultado

Jesus nunca revidou

Toda a humilhação

Que da qual ele passou

Do julgamento injusto

Ao que ele apanhou.

IX

A sua cruz carregou

Para o monte do calvário

Ele recebia ordem

De soldado autoritário

Humilde obedecia

Com amor humanitário.

X

Quando chegou o horário

Sua crucificação

Seu sangue foi derramado

Mas ele pediu perdão

Por quem fazia com ele

Aquela condenação.

XI

Jesus teve compaixão

De um ladrão condenado

Na cruz se arrependeu

Por Dimas era chamado

Teve sua salvação

Por Jesus foi resgatado.

XII

Sofreu e foi humilhado

Mas no fim ele venceu

Dos mortos ressuscitou

A vitória ocorreu

Depois para os Discípulos

Jesus Cristo apareceu.

Brasília-DF, 26.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.







segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

EXECUÇÃO DE JOÃO BATISTA.




I

Em Marcos Capítulo seis

De quatorze a vinte e nove

Uma passagem chocante

Da qual a todos comove

O leitor emociona

Lágrimas nos olhos move.

II

No versículo vente e nove

Que é sua conclusão

Pois quando João Batista

Encontrava na prisão

Preso e acorrentado

Do rei tinha proteção.

III

Mas toda a confusão

Herodes ouviu falar

No nosso Senhor Jesus

Milagres realizar

Uns diziam é João Batista

Dos mortos ressuscitar.

IV

E outros a lhe falar

Mesmo sem resposta certa

Dizendo que é Elias

Outros que é um profeta

Mas a dúvida do rei

Cada vez ser mais concreta.

V

A atitude correta

A que João Batista tinha

Por que reclamou do rei

A ele o pecado vinha

Por ficar com a mulher

Que não estava sozinha.

VI

Pois não era coitadinha

Que o rei se apossou

A mulher do seu irmão

Que de certo não gostou

Esse chamado Filipe

Por isso João reclamou.



VII

Rei Herodes odiou

Ela odiou também

A atitude de João

Num ódio que foi além

João Batista só queria

A todos fazer o bem.

VIII

O rei Herodes também

Uma festa ele fazia

Por ser seu aniversário

Um banquete oferecia

As grandes autoridades

Que no palácio surgia.

IX

Quando uma moça viria

E para todos dançou

A filha de Herodíades

Que com Herodes casou

Herodes e convidados

Muito da dança gostou.

X

Rei Herodes perguntou

O que ela desejava

Ela perguntou a mãe

Pois o rei dizendo dava

Cabeça de João Batista

Era o que a mãe falava.

XI

Como ela odiava

O preso João Batista

Rei Herodes ficou triste

Mesmo assim bem realista

Para o carrasco trazer

A cabeça em sua vista.

XII

Assim teve João Batista

A sua execução

Numa bandeja de prata

Ela fez a doação

Entregou pra sua mãe

Naquela ocasião.

Brasília-DF, 25.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS.




I

No Evangelho de Lucas

Uma linda narração

Está no Capítulo nove

Mostra com explicação

Que ocorreu com Jesus

Sua transfiguração.

II

Pedro, Tiago e João...

Três Discípulos fieis

Que Jesus levou consigo

Confiados menestréis

Sendo os três de confiança

Cumpridores de papeis.

III

Companheiros e fieis

Enquanto Jesus rezava

Mudou sua aparência

Seu rosto transfigurava

Muito branca e brilhante

A sua roupa ficava.

IV

E eis que Jesus falava

Era com dois personagens

Eram Elias e Moisés

Pois escritos nas passagens

Estavam envoltos em glória

Eram as suas imagens.

V

Falando com as coragens

Do que ia acontecer

Jesus em Jerusalém

Ele que ia morrer

Pedro e seus companheiros

Que dormiram pra valer.

VI

Depois de adormecer

Quando eles despertaram

Viram a glória de Jesus

Com Jesus se encontraram

Aqueles dois personagens

Com Jesus eles ficaram.



VII

E quando se apartaram

Pedro a Jesus foi falar

Era bom está ali

Se podia levantar

Três tendas para os dois

E Jesus se acomodar.

VIII

Jesus ao lhe reclamar

Disso que Pedro dizia

Simplesmente por que Pedro

Falava e não sabia

Enquanto Pedro falava

Uma nuvem o cobria.

IX

Daquela nuvem saia

Uma voz estremeceste

“Este é meu filho amado”

Ouviam suavemente

E o pavor tomou conta

De toda aquela gente.

X

E no ato comovente

O Senhor ficou sozinho

Os Discípulos calaram-se

Nem um gesto de carinho

Eu não sei se foi por medo

Sem falar nenhum pouquinho.

XI

E assim ficou sozinho

Nosso Senhor Jesus Cristo

E ninguém naquele dia

Não sei se teve insisto

Sem dizer alguma coisa

Daquilo que tinham visto.

XII

E do nosso Jesus Cristo

Transfiguração compete

Ela está em Marcos nove

Também Mateus dezessete

E Lucas que já falei

Que o amor investe.

Brasília-DF, 24.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.











sábado, 23 de fevereiro de 2013

FUNDAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA.




I

Nossa Igreja Católica

Teve a sua fundação

Por Jesus de Nazaré

Sua localização

Cesareia de Filipe

Foi essa a região.

II

Numa interrogação

Que o nosso Jesus fez

Evangelho de Mateus

No Capítulo dezesseis

Versos treze a dezenove

Mostrado com rapidez.

III

E Jesus por sua vez

Aos Discípulos presente

Perguntou quem ele era

Responderam simplesmente

Com algumas divergências

Respondeu aquela gente.

IV

Com resposta diferente

Em todas aquelas vias

Uns diziam “João Batista”

Outros que era Elias

Era algum dos profetas

E outros é Jeremias.

V

No meio das euforias

Jesus fez interrogar

Perguntou a Simão Pedro

De como Pedro achar

Que achava quem o era

Quem o fez o perguntar.

VI

Pedro só no seu falar

Logo a Jesus respondeu

Que ele era Jesus

E tudo esclareceu

Era o filho de Deus vivo

E a Jesus convenceu.



VII

Resposta que ele deu

Era a que Jesus queria

Entre todas as respostas

Que das quais Jesus ouvia

A de Pedro foi correta

Confiança merecia.

VIII

Jesus a Pedro dizia

Quem a ele revelou

Homem de carne e sangue

Não foi que o indagou

Mas o Pai que está no Céu

Que a Pedro orientou.

IX

E Jesus acrescentou

Todo que ele deseja

Que Pedro era a pedra

Construção da sua Igreja

Por Jesus edificada

Pra que todo mundo veja.

X

Pedro na nossas Igreja

Foi o grande indicado

Chaves do reino do Céu

A Pedro foi confiado

Pois o que ligar na terra

No Céu também é ligado.

XI

Se também for desligado

Seja no Céu ou na terra

Pedro tem todo poder

Para vencer qualquer guerra

Sendo o primeiro Papa

Qualquer dúvida encerra.

XII

Este poema encerra

Qualquer uma discussão

Pois a Igreja Católica

Teve sua fundação

Por Jesus e em Mateus

Tem sua confirmação.

Brasília-DF, 23.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

JESUS CRISTO FOI A ROCHA, DA MINHA RESTAURAÇÃO.




I

Minha vida com Jesus

Teve uma transformação

Com Jesus tive certeza

De ganhara a salvação

Jesus Cristo foi a rocha

Da minha restauração.

II

Antes o meu coração

No peito ele ardia

Era um coração de pedra

Simplesmente só batia

Pedir e dar o perdão

Que antes não existia.

III

Por que eu não conhecia

O lado da humildade

A arte de perdoar

Hoje tenho liberdade

O que Jesus recomenda

Pra toda humanidade.

IV

Na minha fragilidade

De humano pecador

Dentro do meu coração

Não existia amor

Mas Jesus na minha vida

Foi sim o restaurador.

V

Hoje é um esplendor

O amor é exportado

Como também aprendi

Perdoar ser perdoado

E tudo que Jesus Cristo

Quer que seja anunciado.

VI

Como eu fui restaurado

Todos nós podemos ser

A vontade do Senhor

Devemos obedecer

Louvar o seu Santo nome

Sua vontade fazer.



VII

Pra gente permanecer

Com a vida restaurada

Precisa renunciar

E seja sacrificada

Tudo que o mundo traz

Duma maneira errada.

VIII

Minha vida foi mudada

A Jesus ela pertence

Com Jesus na minha vida

A maldade a gente vence

O seu caminho difícil

Pra seguir ele convence.

IX

Antes que a gente pense

Em poder se desviar

Jesus vem ao socorro

Para poder ensinar

Qual o caminho correto

Para a gente andar.

X

Nessa rocha se firmar

Pra fazer a construção

De uma vida bem sólida

Com toda a proteção

Jesus é a base forte

Para a transformação.

XI

E esta confirmação

Está exposta na fé

Eu que estava caído

Jesus me deixou de pé

Uma entrega total

Com minha cura até.

XII

Começando pela fé

A minha vida também

O grande restaurador

Que na vida nos convém

É Nosso Senhor Jesus

Que quer ver o nosso bem.

Brasília-DF, 22.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

TENTAÇÃO NO DESERTO.




I

No Evangelho de Lucas

Logo bem no seu início

Está no Capítulo quatro

Que narra um sacrifício

Que na vida de Jesus

Tornou-se um benefício.

II

Pra Jesus um benefício

Por que lhe fortaleceu

Lição para nossa vida

Com tudo que ocorreu

Eu sei que vai concordar

Quem a passagem já leu.

III

Jesus que se recolheu

Em jejum lá no deserto

Fisicamente sozinho

Não tinha ninguém por perto

Só tinha Deus e os Anjos

Que é o contato certo.

IV

Jesus no jeito honesto

Na paz espiritual

Passando quarenta dias

De jejum foi seu total

Quando ele sentiu fome

O que é muito normal.

V

Deserto foi o local

Que tinha sido guiado

Pelo Espírito Santo

Jesus muito preparado

Recebendo o batismo

Estava purificado.

VI

O inimigo tentado

A Jesus foi procurar

Sabendo da sua fome

Ele foi o atentar

Mandando que uma pedra

Em pão possa transformar.



VII

Jesus só no seu falar

A ele já derrotou

- Nem só de pão vive o homem

Assim Jesus lhe falou

Mas da palavra de Deus

Jesus Cristo retrucou.

VIII

Tentação continuou

Quando Jesus foi levado

Para o alto de um morro

Quando o mundo foi mostrado

Dizendo para Jesus

Que tudo lhe era dado.

IX

Se Jesus ficar prostrado

E a ele o amaras

Mas Jesus lhe respondeu

Só a Deus adoraras

Deus que é o criador

Só a Deus o serviras.

X

Só ao Senhor serviras

Foram pra Jerusalém

No ponto alto do Templo

Tentou a Jesus também

Mandando se atirar

Que proteção ele tem.

XI

E Jesus disse também

Para a Deus não atentar

A santidade de Deus

Tinha que se respeitar

Inimigo derrotado

De Jesus foi se afastar.

XII

Jesus a comemorar

Mais uma grande vitória

Como em toda sua vida

A ele honra e glória

O grande vitorioso

Reina na nossa memória.

Brasília-DF, 21.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.











quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

NASCIMENTO DE MOISÉS.




I

Está no livro do Êxodo

No Antigo Testamento

No capítulo segundo

Narra sem constrangimento

Sobre a vida de Moisés

Como foi seu nascimento.

II

Um homem em certo momento

Que pra Levi trabalhou

Lá na casa de Levi

O homem também morou

Uma filha de Levi

Que com ele se casou.

III

Quando a engravidou

No início escondia

Não guardou por muito tempo

Pois a barriga crescia

Quando a criança nasceu

Numa cesta o poria.

IV

E no rio deixaria

Pra poder ser adotado

E a irmã do menino

Vigiava com cuidado

Pra ver o acontecido

Era tudo observado.

V

Chegava do outro lado

Do rio pra se banhar

A filha do Faraó

Vindo lhe acompanhar

Dela as suas criadas

Que ficaram a passear.

VI

E puderam avistar

A cesta que flutuava

Mandou buscar em seguida

Por que atenção chamava

Quando abriu uma criança

Dentro da cesta chorava.



VII

Do menino que chorava

Ela se compadeceu

E dizendo em seguida

Era filho de Hebreu

E a criança da cesta

A moça a acolheu.

VIII

A irmã apareceu

Vindo a moça perguntar

Das mulheres dos hebreus

Uma pra amamentar

O menino que a moça

Acabava de ganhar.

IX

Com a moça autorizar

A irmã então chamou

Logo a mãe do menino

A moça ainda falou

Para a mãe que amamenta

Um salário lhe pagou.

X

A mulher alimentou

E o menino cresceu

Vindo então ser adotado

Por quem bem te acolheu

E o nome de Moisés

O menino recebeu.

XI

O nome que escolheu

Pelo significado

Por ter salvado das águas

Onde lá foi encontrado

Por isso que por Moisés

O menino foi chamado.

XII

Moisés foi o indicado

A fazer sua missão

Com a sua descendência

Formou a sua nação

Leiam o livro do êxodo

Tem toda explicação.

Brasília-DF, 20.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

JOSÉ DO EGITO.




I

José para o Egito

Foi vendido como escravo

Por inveja dos irmãos

O mais velho muito bravo

Que queria transformar

De uma flor em um cravo.

II

E vendido como escravo

Ele ao rei foi servir

Mudou todo o seu hábito

O seu modo de vestir

Mas do seu amor por Deus

Nunca veio desistir.

III

José veio resistir

Uma grande tentação

Induzido a pecar

Fazer uma traição

Não queria para Deus

Manchar o seu coração.

IV

Foi parar numa prisão

Onde lá ele sofreu

Ficando por muito tempo

Até o rei esqueceu

Daquele prisioneiro

Que por sorte não morreu.

V

Na prisão permaneceu

Ele sonho interpretava

E o rei tinha sonhado

De José o precisava

Pra José interpretar

Aquilo que o rei sonhava.

VI

Quando José escutava

Logo veio esclarecer

Sete anos de fartura

Pra plantar e pra colher

Pois sete anos de seca

Pra de fome não morrer.



VII

Como devia fazer

José ao rei explicou

Para administrar

O rei lhe designou

Pois tempos ruins viriam

Isso que o rei sonhou.

VIII

Logo que iniciou

A fome na região

José administrava

Com toda preparação

Ele sabia vender

Toda aquela produção.

IX

Recebeu o seu irmão

Que comida foi comprar

Não conhecendo José

Quando veio abordar

Mas José reconheceu

Só no modo de falar.

X

E fez o interrogar

Por que queria saber

Do pai dos seus irmãos

Do que veio acontecer

Toda a sua família

José ia acolher.

XI

José o mandou prender

Pois tinha autoridade

Mandou buscar a família

E contou toda a verdade

José não tinha morrido

Essa foi toda verdade.

XII

Pessoa com lealdade

O coração não é ruim

José com sua família

No Egito foi assim

Quem obedece a Deus

Na vida tem um bom fim.

Brasília-DF, 19.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

SACRIFÍCIO DE ISAAC.




I

No Antigo Testamento

Mostra com a emoção

Gênesis vinte e dois

Narra com aptidão

A fé e obediência

Da qual tinha Abraão.

II

Deus havia dito então

Abraão obedeceu

Com Isaac único filho

O pedido atendeu

Abraão tinha cem anos

Quando Isaac nasceu.

III

E o que lhe ocorreu

Foi uma obediência

Uma prova de amor

De tamanha conseqüência

Grande foi a confiança

Na divina providência.

IV

Ele na obediência

Quando Deus o fez mandar

Levar pra o holocausto

No monte que indicar

O seu único filhinho

Que tanto veio amar.

V

Pra terra de Moriá

Foi três dias de viagem

Abraão com dois escravos

Carregando a bagagem

E o seu filho Isaac

Da história um personagem.

VI

Uma prova de coragem

Essa que Abraão fez

O local do sacrifício

Avistou com lucidez

Pra fazer o holocausto

Tinha chegado a vez.



VII

E com muita sensatez

O menino interrogou

Ele levava a lenha

Faca e fogo o pai levou

Animal pro sacrifício

Isaac lhe perguntou.

VIII

Abraão então falou

- Deus vai providenciar

quando chegaram no monte

e armaram o altar

o filho em cima da lenha

Abraão veio amarrar.

IX

Na hora de imolar

Disse um Anjo do Senhor

Pra não matar o menino

Livrando desse terror

Abraão tinha mostrado

Toda prova de amor.

X

Um carneiro produtor

Pelos chifres amarrado

Entre galhos e espinhos

Esse sim foi imolado

E no lugar de Isaac

Veio ser sacrificado.

XI

Abraão tinha provado

Ser fiel e obediente

Deus a ele abençoou

Ele e toda a sua gente

Prometeu multiplicar

Dele todo descendente.

XII

E depois seguiu em frente

Com toda sua decência

Para perto dos seus servos

Que deviam obediência

Foram para Bersabéia

Fixaram residência.

Brasília-DF, 18.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





QUEM SERÁ O NOVO PAPA.




I

Uma preocupação

Acontece neste mês

Pode até ser comparada

Igual uma gravidez

Por causa dessa renúncia

Ato que o Papa fez.

II

Papa Bento Dezesseis

Ele já anunciou

De que vai renunciar

Pouca coisa declarou

Imprensa do mundo inteiro

Esse fato divulgou.

III

Pouco ele explicou

Na sua divulgação

O que vai acontecer

Com nossa religião

Eleger um novo Papa

Conforme a tradição.

IV

Esse Papa é alemão

E mora no Vaticano

Eleito em dois mil e cinco

Traçou todo o seu plano

Para administrar

Renovar a cada ano.

V

Não sei se foi um engano

Ele ter renunciado

Pois pode está doente

Se achara velho e cansado

Só sabe que o seu cargo

Logo vai ser disputado.

VI

No mundo é esperado

Que um novo seja eleito

Conforme esse conclave

Merece nosso respeito

Por que faz uma escolha

De um modo bem direito.



VII

Em um trabalho perfeito

Como sempre acontece

Na escolha de um Papa

Confiança que merece

Feito com reunião

Com oração e com prece.

VIII

A pessoa envelhece

Acha que não é capaz

De exercer a função

Daquilo que ele faz

Pois um grande benefício

Para todos esse traz.

IX

Aspecto de um rapaz

Esse Papa já não tem

Os anos que se passaram

Ele envelheceu também

Na sua capacidade

Pra função vai muito além.

X

Achou o que lhe convém

Do cargo renunciar

Foi a sua decisão

Nós devemos respeitar

Achou que estava velho

Então ia descansar.

XI

E também poder ficar

Sem ter preocupação

Vai morar numa clausura

Recolher-se em oração

Esse homem abençoado

Que de Deus tem proteção.

XII

Depois dessa decisão

Que veio acontecer

Os católicos esperam

E todos possam saber

Quem será o novo Papa

Do qual vai se eleger.

Brasília-DF, 17.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

A EXEMPLO DE ZAQUEU, QUERO HOSPEDAR JESUS.




I

Assim como fez Zaqueu

Eu também quero subir

Numa árvore bem alta

E a emoção sentir

De quando Jesus passar

Eu avistar e seguir.

II

Pois Zaqueu só de ouvir

Que Jesus ia passar

Ele sendo pecador

Queria se aproximar

Do Nosso Senhor Jesus

Pelo menos avistar.

III

Teve a vida a mudar

O melhor aconteceu

Na hora que Jesus viu

Chamou logo por Zaeueu

Que mandou ele descer

E dá árvore desceu.

IV

Zaqueu se arrependeu

Do que antes o fazia

Pois a desonestidade

É um mal que contagia

No coração de Zaqueu

Tinha feito moradia.

V

Vivendo em mordomia

Sua vida a levar

Dos impostos indevidos

Faturava ao cobrar

Dos bens de qualquer pessoa

Ia se apropriar.

VI

Jesus Cristo ao chamar

Zaqueu veio de repente

Jesus disse o que queria

E Zaqueu ficou contente

Por que hospedar Jesus

Era um ato influente.



VII

E falando consciente

De que ia devolver

O que não lhe pertencia

Que ficou sem merecer

Três vezes recompensar

Era o que ia fazer.

VIII

Como cristão merecer

Na vida também perdão

E pelo resto da vida

Teve sua gratidão

Com Jesus na sua casa

Lá entrou a salvação.

IX

Esta é toda razão

Pra seguir na nossa vida

Primeiro se arrepender

Maldade ser esquecida

E que a honestidade

Nunca seja excluída.

X

É disso pra nossa vida

Que nós vamos precisar

Que o nosso coração

Também possa hospedar

O Nosso Senhor Jesus

Na hora em que passar.

XI

Quando ele vai chegar

Isso não vamos saber

Nem o dia nem a hora

De Jesus aparecer

Sei que estou preparado

Pra Jesus eu acolher.

XII

Todos podem merecer

Nesta vida que reluz

A nossa preparação

Pra continuar na luz

A exemplo de Zaqueu

Quero hospedar Jesus.

Brasília-DF, 16.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

FUI PESCADO POR JESUS.




I

Minha vida era sem rumo

Tanto desorientada

Quase que a afundar

Na água aprofundada

Tipo uma ida sem volta

Tinha que ser restaurada.

II

Tive a vida pescada

Por Jesus de Nazaré

Com a força e a coragem

Minha redobrada fé

Jesus pega o caído

E o coloca de pé.

III

Lago de Genezaré

Onde Jesus visitou

E a pesca milagrosa

No lago realizou

Exemplo pra minha vida

Que no mar aprofundou.

IV

Jesus Cristo que curou

Tanta pessoa doente

Ele ressuscitou Lázaro

Uma pré-adolescente

Que foi a filha de Jairo

Homem rico e potente.

V

Mas voltando novamente

Para o que eu dizia

Que Jesus na minha vida

Ele que penetraria

Pra resgatar minha alma

Que a salvação pedia.

VI

Jesus que não desafia

E faz por que tem poder

O seu doce coração

E o seu grande saber

Resgata qualquer irmão

É só a gente querer.



VII

Só de Jesus depender

Nosso Mestre protetor

É tudo que nós queremos

E dele ser seguidor

Pois das almas mais distantes

Ele é um pescador.

VIII

Sua rede é seu amor

Seu barco é a bondade

Pra pescar qualquer pessoa

De qualquer profundidade

Levar pro reino da Glória

Ele tem autoridade.

IX

Digo com sinceridade

Que antes eu afundava

Nesse mar tão perigoso

Contra as ondas eu lutava

Essas ondas gigantescas

Para longe me levava.

X

Tudo que amedrontava

Com Jesus passou o medo

Cheguei na Renovação

Vi que não tinha segredo

Mesmo sendo da Igreja

Segui Jesus logo sedo.

XI

O mar cheio de segredo

Armadilha inesperada

Com peixes devoradores

Toda isca é devorada

É a vida sem Jesus

Se assim for comparada.

XII

Com a vida transportada

Das trevas para a luz

Não importa o passado

A restauração traduz

Como diz neste poema

Fui pescado por Jesus.

Brasília-DF, 15.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.















quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

TEMPO QUARESMAL.




I

A quaresma começou

Tempo de reflexão

É um tempo de respeito

E também de devoção

De fazer a penitência

E fazer a confissão.

II

Período de oração

E que seja escolhida

Por ser ela importante

Para toda nossa vida

Oração na nossa frente

É o ponto de partida.

III

Pra que seja concluida

Nesse ponto em comum

Jesus meta principal

Sendo o número um

Nesse tempo que vivemos

Devemos fazer jejum.

IV

Não é um tempo comum

Fazemos abstinência

Que Jesus nos corações

Tenha sua permanência

Esse tempo também é

Um tempo de penitência.

V

Que nossa obediência

Possa ser concretizada

E que a Semana Santa

Pela gente esperada

Deixe a vida do cristão

Totalmente preparada.

VI

Uma vida renovada

Nesse tempo quaresmal

Renovando nossa fé

E paz espiritual

Nesse tempo delicado

Que é tão especial.



VII

Evitar qualquer um mal

Ao irmão perdoar

E também pedir perdão

Do que podemos errar

Se alguém que nós ferimos

Por acaso magoar.

VIII

Tempo para desculpar

Alguém que nos magoou

O perdão que seja dado

Por aquilo que passou

Que veio nos atingir

Se foi algo que marcou.

IX

Até Cristo perdoou

Na cruz aquele ladrão

Que tanto se arrependeu

E teve a conversão

Pelo poder de Jesus

Teve sua salvação.

X

Por isso que o perdão

Na vida é necessário

Nesse tempo da quaresma

Marcado no calendário

O perdão pra o cristão

Seja muito necessário.

XI

Seja extraordinário

Tempo que se inicia

Em uma preparação

E que seja todo dia

O sofrimento de Cristo

Do qual ele anuncia.

XII

E todo cristão confia

Que devemos respeitar

Esse tempo da quaresma

Que estamos a passar

E Jesus ressuscitado

Com ele vamos ficar.

Brasília-DF, 14.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





UMA FLOR NA NOSSA IGREJA




I

Nossa Igreja Católica

Com sua bela doutrina

Um excelente carisma

Ao Católico fascina

Com o Espírito Santo

Que só o bem nos ensina.

II

Tem uma então menina

Que ainda adolescente

Foi escolhida por Deus

Nosso Pai Onipotente

Para que ela pudesse

Dá a todos um presente.

III

Simples e bem consciente

Para Deus já disse sim

Projeto em sua vida

Que firme seguiu assim

Pra trazer o salvador

Ela não achou ruim.

IV

Ela foi até o fim

Com seu filho adorado

E esteve com Jesus

Que muito bem foi criado

Maria ficou com ele

Até ser crucificado.

V

Jesus que é adorado

E ela é venerada

Também é a nossa mãe

Por todos admirada

A nossa intercessora

Maria Imaculada.

VI

Por Jesus prestigiada

E por nós todos também

Nós todos admiramos

Ela que só faz o bem

És mulher santificada

Qualidades ela tem.



VII

Maria que vai além

De uma fidelidade

Mulher pura e singela

Excelente qualidade

Com o seu sim para Deus

Salvou a humanidade.

VIII

Toda sua lealdade

Exemplo pra ser seguido

Com Maria na Igreja

Nossa vida tem sentido

Essa flor encantadora

Dum aroma percebido.

IX

Perfume que é sentido

Dessa perfumada flor

É o aroma da paz

E também o do amor

Que seu doce coração

É grande semeador.

X

Na Igreja essa flor

A Virgem Nossa Senhora

No jardim é o destaque

Como nós vemos agora

A ela a esperança

Se renova toda hora.

XI

Com a Virgem só melhora

A fé espiritual

Essa flor que na Igreja

Ela é a principal

Ela que é cultivada

Pelo Pai Celestial.

XII

Mulher tão especial

Que nossa fé assim seja

Uma flor que seu amor

A todos ela deseja

Por isso aqui afirmo

Uma flor na nossa Igreja.

Brasília-DF, 13.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



CURA DE UM PARALÍTICO – LUCAS CAP. 5.




I

Em Lucas Capítulo cinco

Vemos uma narrativa

Do Versículo dezessete

Narração bem expressiva

Vai até o vinte e seis

Numa fé demonstrativa.

II

Toda expectativa

Quando Jesus visitou

A certa comunidade

Em Carfanaum chegou

Gente de todo lugar

A Jesus acompanhou.

III

Nisso se aglomerou

Uma grande multidão

Que queria ver Jesus

Cada um com a razão

Pra ter curas e milagres

Segurança e proteção.

IV

Jesus com a compaixão

Mostrando para os seus

Lá os doutores da lei

E também os fariseus

Estavam todos presentes

Pra ver o filho de Deus.

V

Eu sei que até ateus

Em Jesus Cristo acredita

Jesus que realizou

Tanta da cura bonita

O povo da região

Para vê-lo se agita.

VI

Com uma fé tão bonita

Tinha um homem acamado

Que queria ver Jesus

Para poder ser curado

A sua fé era tanta

Que deixou tranqüilizado.



VII

Descendo pelo telhado

Foi a única solução

Pra ficar perto de Cristo

Por causa da multidão

Chegar perto de Jesus

Era uma complicação.

VIII

Daquela situação

Jesus se aproximou

E de todos os pecados

Dele Jesus perdoou

Quem viu achou ser blasfêmia

O povo ali pensou.

IX

Jesus então perguntou

Qual mais fácil de fazer

Perdoas todos pecados

Ou a cura acontecer

Para curar os doentes

Jesus tem todo poder.

X

Em seguida ao dizer

Ele veio ordenar

Que aquele paralítico

Podia se levantar

Do leito onde estava

E podia caminhar.

XI

Começando a andar

O homem então pegou

O seu leito e seguiu

Para casa caminhou

Obedecendo a Jesus

Como lhe orientou.

XII

O doente se curou

E o milagre foi visto

Pela fé que ele tinha

Na força do seu insisto

A gente viu uma cura

Realizada por Cristo.

Brasília-DF, 12.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.







quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A RENÚNCIA DO PAPA BENTO XVI.




I

No ano dois mil e treze

Fevereiro foi o mês

Segunda de carnaval

Dia onze foi a vez

Um anúncio que o mundo

Escutou com rapidez.

II

Papa Bento Dezesseis

Ao mundo anunciou

Que ia renunciar

De surpresa nos pegou

Do cargo que foi eleito

O mesmo desempenhou.

III

O Papa que divulgou

Que ia renunciar

Desse seu cargo de Papa

Nada mais quis detalhar

Que será no fim do mês

O seu cargo vai deixar.

IV

Uma dúvida no ar

Não deixou esclarecido

Por que um ato assim

Não é bem compreendido

Não sabemos a razão

Que por ele foi agido.

V

Esse Papa tão querido

Tomou essa atitude

Apenas esclareceu

Um problema de saúde

Com 85 anos

Vive com a plenitude.

VI

Não tem mais a juventude

Mas tem todo o vigor

Para a vida seguir

Servindo Nosso Senhor

A Exemplo de Jesus

Sempre com muito amor.



VII

Ele que é sucessor

De João Paulo Segundo

Papa muito carismático

Do qual encantou o mundo

Papa Bento XVI

Faz um trabalho profundo.

VIII

Falando para o mundo

Sobre sua decisão

Foi surpresa para todos

Tamanha a proporção

De um grande vencedor

Com um doce coração.

IX

No mundo a reação

Foi de dúvida e surpresa

Ele lá no Vaticano

Vivendo na fortaleza

Mostrou sua humildade

Nesse ato de nobreza.

X

O Papa que com certeza

Nunca vamos esquecer

Sua atitude certa

Conforme o seu querer

E a vontade de Deus

Que sempre veio fazer.

XI

A paz que veio trazer

Pra toda humanidade

Seu trabalho talentoso

Com sua fidelidade

E amor a Jesus Cristo

Teve Vossa Santidade.

XII

Clima de ansiedade

Para o seu sucessor

Que o novo eleito seja

Um Papa merecedor

De toda a confiança

E todo nosso amor.

Brasília-DF, 11.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



PRIMEIRA EUCARISTIA




I

Primeira Eucaristia

Para a pessoa que faz

É um ato importante

Na vida ganha a paz

Compromisso de cristão

Todo benefício traz.

II

Se for deixado pra traz

É cometer um pecado

Precisa toda criança

Ser bastante preparado

Para mais tarde não torne

Um pouco escravizado.

III

Onde entra o chamado

Do Nosso Senhor Jesus

Mostrando seu sofrimento

Padecendo numa cruz

Ele que tira das trevas

Para colocar na luz.

IV

Em bom fruto se traduz

Quem faz a Eucaristia

Importante pra o jovem

Que o caminho seguia

A Primeira Comunhão

Traz a paz e alegria.

V

Essa ideologia

Tem uma preparação

Feito pelas catequistas

Com a determinação

Para educar o jovem

Na formação do cristão.

VI

É uma integração

Do cristão com o Senhor

Na vivência duma fé

Nessa prova de amor

Onde nosso Senhor Deus

É um reconhecedor.



VII

Tem um imenso valor

Também sua importância

O papel fundamental

Que tem sua tolerância

Deixando o pecador

Do pecado a distância.

VIII

O cristão tem tolerância

Pra poder ser preparado

Deus com a misericórdia

Perdoa nosso pecado

Para que o nosso ser

Não fique angustiado.

IX

Já sendo capacitado

Para que no seu momento

Receba Eucaristia

Com todo consentimento

E ficar fortalecido

Sem margem do sofrimento.

X

Com o esclarecimento

E toda explicação

Nossa Igreja Católica

Faz sua preparação

Na doutrina exigida

No dever de um cristão.

XI

Assim tendo a formação

Prática e teoria

Esperar esse momento

Motivo de alegria

Receber Nosso Senhor

Na Santa Eucaristia.

XII

E com esta poesia

Eu quis homenagear

Um momento tão sublime

Para o jovem praticar

Primeira Eucaristia

Na vida realizar.

Brasília-DF, 10.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

O RAPAZ QUE SE CASOU,COM UMA MOÇA FANHOSA.




I

Tudo para nossa vida

Pra fazer precisa dom

Assim como no romance

Ocorrido com Zenom

Namorou e se casou

Com Maria Foioiôm.

II

O rapaz que tinha o dom

De ser um conquistador

Conquistava toda moça

Parecia encantador

Por isso tinha a fama

De ser um namorador.

III

Com o jeito sedutor

Toda moça ele atraia

Namorar a mais bonita

Era o que ele queria

Fazer a escolha certa

Só seu coração sabia.

IV

O rapaz nunca perdia

Sempre tirava vantagem

Era profissional

Na arte de abordagem

Engatava a macha certa

Sem usar a embreagem.

V

Era tipo uma viagem

Na estrada do prazer

Conquistar moça bacana

Sem precisar escolher

O que sempre ocorria

Deixando acontecer.

VI

Certa vez o seu prazer

Foi um tanto diferente

Conhecendo uma moça

Linda e inteligente

Um corpo maravilhoso

Dum olhar incandescente.



VII

Essa jovem atraente

Chamou sua atenção

Para namorar com ela

Ele teve pretensão

Com gesto ela aceitou

Dando sua permissão.

VIII

A moça que só então

Nada a Zenom dizia

O que ele perguntava

Ela em cena respondia

Apenas disse o nome

Que se chamava Maria.

IX

Tinha uma autonomia

Mas nada de conversar

Na hora que começou

Não queria mais parar

Tipo uma metralhadora

Sem parar de atirar.

X

Só então veio notar

Que ela era fanhosa

Por Maria Foioiôm

Ela então ficou famosa

Foi como ele notou

A fala defeituosa.

XI

E pela moça fanhosa

Ele se apaixonou

Pouco tempo de namoro

Com ela logo noivou

E em menos de um ano

Com a fanja se casou.

XII

O casal se acertou

Achando bastante bom

No amor não tem problema

Com a emissão do som

E Zenom viveu feliz

Com Maria Foioiôm.

Brasília-DF, 09.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O RAPAZ QUE NAMOROU, COM UMA MOÇA ZAROLHA.




I

Um rapaz amigo meu

Pediu pra eu escrever

O que se passou com ele

Para o povo saber

O que ele não queria

Que veio acontecer.

II

A ganância e o querer

Traz na vida confusão

Considero um perigo

Na vida a ambição

Egoísmo nem se fala

É do mesmo caldeirão.

III

Pra não ter a solidão

Esse moço estimado

Que das moças mais bonitas

Tinha sido namorado

Agora com mais de trinta

Está quase encalhado.

IV

E ele acostumado

A rejeitar casamento

Antes ele escolheu

Agora tem o momento

De poder ser escolhido

Esse é o entendimento.

V

Pra sair desse tormento

Pretendeu logo casar

Encontrando uma moça

Que tinha no seu olhar

A instalação errada

Como diz no popular.

VI

Com ela veio causar

O que ele não queria

A moça velha e feia

Uma pele não macia

A gente via no rosto

Somente antipatia.



VII

Amor sem melancolia

Não é amor verdadeiro

A gente não acredita

Quando há interesseiro

Sem respeitar sentimento

E só visa o dinheiro.

VIII

Mas voltando ao roteiro

Da história horrorosa

A moça que muito feia

Também era vaidosa

Entre todas suas famas

Era um tanto preguiçosa.

IX

Mas ela era famosa

Devido sua visão

Tinha desvio nos olhos

Nem mesmo manutenção

Arrumava a vista dela

Por causa da formação.

X

A moça que só então

Tinha olhar atravessado

Foi aquela agonia

Dela com o namorado

Ele ficava de frente

Ela olhava de lado.

XI

Com todo atrapalhado

Ela enxergava bem

Mas com o grande desvio

Ela deixava também

Uma confusão no ar

Do quadro que ela tem.

XII

O rapaz que sem ninguém

Com a moça ele ficou

E que sirva de exemplo

Para quem só rejeitou

Quem já teve namorada

E nunca valorizou.

Brasília-DF, 08.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.







quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

UM CAIPIRA NA CAPITAL.




I

Morei sempre no Sertão

Desde quando eu nasci

Pouca coisa aprendi

Pela minha região

Tomei uma decisão

De um tanto radical

Ir morar na capital

No meio de tanta gente

Mas vejam daqui pra frente

Que na vida me dei mal.

II

Vou contar o meu sofrer

Sem ter nenhuma mentira

Como é que um caipira

Que sem ler ou escrever

Ver o dia amanhecer

E olhar para o mundo

Em um sonho bem profundo

Pensamento em me mudar

Da hora de viajar

Sonhava todo segundo.

III

Na hora de viajar

Despedi-me do Sertão

Entre numa condução

Deu vontade de chorar

E já perto de chegar

Eu vi que não dava certo

Senti quando estava perto

Que ia me arrepender

E o carro a correr

Chorei no momento inserto.

IV

Fiquei muito atordoado

Não conhecia ninguém

Era aquele vai e vem

Que me deixou espantado

Seu moço cheguei cansado

Um quarto fui alugar

Para poder descansar

Daquela longa viagem

Guardei a minha bagagem

E fiquei a repousar.



V

Eu dormi o dia inteiro

Acordei apavorado

Um ladrão tinha levado

Minha roupa e meu dinheiro

Corri logo bem ligeiro

Para a delegacia

Pois a queixa prestaria

Falei pra o delegado

Eu tinha sido roubado

Se ele me socorria.

VI

Ele bem admirado

Naquele seu gabinete

Que não era um palacete

Por estar desarrumado

Com papel pra todo lado

Quando vi desanimei

Perguntou do que não sei

Registrou a ocorrência

Eu quase sem paciência

Muito tempo esperei.

VII

Foi um ato infeliz

E um pouco indecente

No meio daquela gente

Que empina o nariz

Não perdi minha raiz

Nem meu modo de viver

Uma moça ao saber

Perguntou o que eu tinha

Contei tudo pra mocinha

Da qual veio entender.

VIII

Na mesma delegacia

Da moça acompanhado

Gritou alto o Delegado

-Venha cá cabo do dia

Eu estou na correria

E aqui vem um matuto

Que parece ser biruto

Tudo dele foi levado

Resolva desse lesado

Que parece bicho bruto.



IX

A mocinha respondeu

-Por favor ajude a ele

Eu sou conhecida dele

Ele é amigo meu

Por sorte que não morreu

Ele é um pobre coitado

Seu dinheiro foi roubado

Ele veio lhe dizer

Do que veio acontecer

Ele não é o culpado.

X

E eu não falei mais nada

A moça falou por mim

Eu saí meio assim

E sentei numa calçada

A rua movimentada

Eu sem ter o que comer

Eu com meu pouco saber

Quase que eu passei mal

Por que lá na capital

Não é lugar de viver.

XI

Eu fiquei desempregado

Não tinha nenhum trabalho

Sem estudo o atrapalho

Na rua eu fui jogado

Fome, frio e humilhado...

Num papelão eu dormia

Devido burocracia

Lá eu não pude ficar

Então tinha que voltar

Pra de onde eu saia.

XII

Lá não tive conhecido

E ninguém me acolheu

Pois quem olhava pra eu

Era com olhar fingido

Eu só andava perdido

Sem saber pra onde ia

E em fim chegou o dia

Alegrei meu coração

Pois voltei pro meu Sertão

Onde tenho moradia.

Brasília-DF, 07.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.







quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

HISTÓRIAS DO SR. MELADINHO DE UMARIZAL-RN.




I

Eu peço aqui licença

Com a minha humildade

Pra contar essa história

Da qual é realidade

São histórias conhecidas

Em toda comunidade.

II

Existe uma cidade

Por nome Umarizal

No Rio Grande do Norte

Lugar sensacional

Onde tem um morador

Que tem história real.

III

É um homem radical

Rude e vive sozinho

Ele que nunca casou

Sem mulher e sem carinho

Conheço por apelido

Chamado de Meladinho.

IV

Quem entrar no seu caminho

Sempre tem uma patada

A pergunta indiscreta

Quando a ele perguntada

Fica a expectativa

Da resposta esperada.

V

Uma roupa foi comprada

Por esse homem normal

Para a festa esperada

Que é tradicional

Para ele ir pra Missa

Numa noite de natal.

VI

Um porco que casual

A sua roupa sujou

Meladinho correu atrás

Do porco e quando pegou

O porco cheio de lama

Na roupa ele passou.



VII

Certa vez ele chegou

Pra poder se divertir

Um ingresso de um circo

Na fila para cumprir

Perguntaram se ele ia

Espetáculo assistir.

VIII

Simplesmente seu agir

Ele respondeu que não

E rasgou o seu ingresso

Que tinha em sua mão

Pois detestava pergunta

E de dá explicação.

IX

Em certa ocasião

Um jumento ele tangia

Trazendo a carga d’água

Alguém lhe perguntaria

Se aquilo era água

Que no jumento trazia.

X

E com raiva respondia

Era leite, e pra mostrar...

Abriu as tampas depressa

A água a derramar

Aí voltou novamente

Pra outra água buscar.

XI

Ele nunca quis casar

Também nunca namorou

Famoso pelas respostas

Do que ele não gostou

Tem outras histórias mais

Como em fim se comportou.

XII

Tanto quadro que marcou

A vida desse cristão

Eu cheguei a conhecê-lo

Chamou minha atenção

Por que apesar de tudo

Tinha um bom coração.

Brasília-DF, 06.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

JOÃO CHIQUINHO E JOANA CHICA.




I

Tem gente que nesta vida

Vive só pra enganar

Tentando tirar proveito

Querendo se apropriar

Daquilo que não é seu

Possa beneficiar.

II

Do casal que vou falar

Tanto se identifica

Na história exibida

Aos dois especifica

Verdadeiro cambalacho

O casal se qualifica.

III

João Chiquinho e Joana Chica

Que formaram um casal

Em termos de enganar

O casal era igual

Os dois da periferia

Duma grande capital.

IV

Com pinta de general

João Chiquinho era galã

Não tinha nada na vida

Pensava no amanhã

Em ter fama e Dinho

E também bastante fã.

V

Ele com seu talismã

Conheceu Joana Chica

Perfumada e bem vestida

A beleza nela fica

E pensou logo que ela

Fosse uma mulher rica.

VI

Pensando que Joana Chica

Tinha bastante dinheiro

E o mesmo pensamento

Dela era por inteiro

Cada um para o outro

Com intuito interesseiro.



VII

E combinaram primeiro

Os dois em se encontrar

Depois de alguns acertos

Começaram namorar

Aparência e mentira

Era exposto no ar.

VIII

Todo o desenrolar

Foi tamanha confusão

João Chiquinho enganava

Chegando em um carrão

Que pegava emprestado

Com o filho do patrão.

IX

Pois não tinha condição

De um carro possuir

Para impressionar

Disfarçava em fingir

Joana Chica enganava

No seu modo de agir.

X

Não queriam assumir

Que os dois não tinha nada

Ela com roupa bonita

Que pegava emprestada

Ele só com aparência

E prestação atrasada.

XI

Uma mansão encontrada

Bem no centro da cidade

Pensou que fosse a dela

Só que na realidade

Era onde trabalhava

A dama da falsidade.

XII

Foi uma calamidade

Quando eles descobriram

Que os dois não tinha nada

Porém não se omitiram

João Chiquinho e Joana Chica

Um ao outro só mentiram.

Brasília-DF, 05.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O RAPAZ QUE NAMOROU, A MOÇA QUE JÁ MORREU.




I

Numa pequena cidade

Dessas do interior

Existia um rapaz

Dela era morador

O qual tinha uma fama

Que era namorador.

II

O rapaz conquistador

Logo ele namorava

Qualquer moça da cidade

Que pra ele balançava

Com a beleza que tinha

Ele a moça conquistava.

III

Só que ele não amava

Conforme seu coração

Apenas era um namoro

Sem amor e com paixão

Pois o que ele queria

Era fazer coleção.

IV

Fazendo apuração

Também um levantamento

Todas moças da cidade

Deram o consentimento

Para namorar com ele

Sem nenhum constrangimento.

V

Certo dia em um momento

O rapaz foi uma festa

Lá encontrou uma moça

Dessas que se manifesta

Beleza e atração

Já estampada na testa.

VI

Conquistar é o que resta

Para o rapaz fazer

Ele achou muito estranho

Todo seu modo de ser

Ela tinha o corpo frio

Não quis nada pra beber.



VII

Sem nada ele entender

Tudo que ela dizia

Tinha hora que pensava

Que falava tresvaria

Pois do assunto da moça

Nada ele entendia.

VIII

Ela não quis companhia

Na hora de ir embora

O endereço dos pais

A moça lhe deu na hora

Mas o endereço dela

Isso ela ignora.

IX

E no romper da aurora

Na casa dos pais chegou

Quando perguntou por ela

A família espantou

Pois ela tinha morrido

Ele não acreditou.

X

Sobre a festa contou

Do que tinha acontecido

Os pais contaram da morte

Ele ficou constrangido

Por que a moça da festa

Há tempo tinha morrido.

XI

O rapaz foi em seguido

Direto pro cemitério

Pra poder tirar a dúvida

De todo esse mistério

Chegando no túmulo dela

Viu que era muito sério.

XII

E sem ter nenhum critério

O rapaz reconheceu

Quando viu a foto dela

Foi que ele entendeu

De que ele namorou

A moça que já morreu.

Brasília-DF, 04.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.







A MOÇA QUE TENTOU TRANSAR COM UM VELHINHO BROXADO.




I

Nossa vida tem de tudo

Por isso que tem sentido

Histórias que são contadas

Pouco gente dá ouvido

E tudo que acontece

No mundo descontraído.

II

Um homem bem sucedido

E cheio de energia

Vai ser hoje o personagem

Na história da poesia

Sobre o que tentou fazer

Que antes ele fazia.

III

Quando novo a estadia

Dele era explosão

Por isso ficou famoso

Em toda a região

Pela potência que tinha

Era tipo um garanhão.

IV

Os anos passam então

A pessoa envelhece

E na vida a mudança

De repente acontece

Os sintomas são visíveis

Com tudo que amolece.

V

Esse homem amadurece

E então continuou

A fazer o que gostava

O ato que praticou

Com tanta dificuldade

Tantas vezes só tentou.

VI

Na casa dele chegou

Uma moça atraente

Que era muito bonita

Jovem e inteligente

Ela fazia programa

Em um trabalho ardente.



VII

O homem já impotente

Mas nunca desanimou

De tentar o que queria

Quando antes praticou

Mas tentando superar

O homem sempre lutou.

VIII

Quando a moça chegou

Ele foi a procurar

Querendo o seu serviço

A quis logo contratar

Mas o que a moça via

Era de desanimar.

IX

Ela veio explicar

Que logo que recebia

O dinheiro antecipado

Jamais ela devolvia

Pois acontecesse ou não

Era sua garantia.

X

Com tanta filosofia

Aquela bela heroína

Quanto mais ela lutava

Contra aquela ruína

Que ficava muito mole

Igualmente a gelatina.

XI

E seguiu essa rotina

Até ele desistir

Viu que não adiantava

Nada ia influir

Por que contra o natural

Não podia reagir.

XII

A moça que ao sair

Achou o velho culpado

Daquela situação

Do conto aqui mostrado

Ela que tentou transar

Com um velhinho broxado.

Brasília-DF, 03.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.















sábado, 2 de fevereiro de 2013

GAROTA DE PROGRAMA.




I

Aqui eu peço licença

Para o nobre leitor

E também deste meu blog

Pra quem dele é seguidor

Sobre este comentário

Escrito com o teor.

II

Não é lá encantador

É apenas pra mostrar

Toda a realidade

Que hoje quero falar

Existente há muito tempo

É um quadro milenar.

III

Por que eu vou destacar

A garota de programa

Maioria ainda jovem

Bonita de tanta fama

Que ganha a sua vida

Sempre em cima duma cama.

IV

A garota de programa

Tem uma missão ardente

Precisa se produzir

Ficar muito atraente

Para chamar atenção

E poder ganhar cliente.

V

Esse que é exigente

E também é radical

Ele exige de mais

Dessa profissional

Até chega a humilhar

Como se fosse banal.

VI

O trabalho sexual

Por ela oferecido

Atende as exigências

Conforme tudo seguido

Para que o seu cliente

Não se sinta ofendido.



VII

Quando esse é atraído

Por essa acompanhante

Tem o corpo e o trabalho

Vendido nesse instante

Pra ele é um prazer

Pra ela é humilhante.

VIII

Atender um semelhante

Com toda dedicação

Precisa muita coragem

Também determinação

Fazer sexo para ela

É a sua profissão.

IX

Tem quem sofra exploração

Que é uma sacanagem

Do chamado gigolô

Que explora a imagem

Esse só pensa no lucro

E tirar toda vantagem.

X

Pois desde a abordagem

Começa a agonia

A garota é vendida

Igual a mercadoria

Que fica na amostragem

Em uma mercearia.

XI

O que mais influencia

É tudo que ela tem

O seu corpo atraente

Sua beleza também

O resto não vou dizer

Pois aqui não se convém.

XII

Ela trabalha além

Da sua capacidade

Enfrentando o perigo

E também toda maldade

Se sujeira a fazer isso

Por sua necessidade.

Brasília-DF, 02.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

MORADOR DE RUA.




I

Hoje quero destacar

Um problema social

Ocorrem nos grandes centros

Ele não é virtual

E tem a presença em

Qualquer uma capital.

II

O problema é real

Não tem como evitar

O esforço que é feito

Parece só piorar

Uma guerra sem começo

E sem fim pra terminar.

III

Para solucionar

Problema que acentua

Ele que todos os dias

A presença continua

Não tem como evitar

A realidade crua.

IV

É do morador de rua

Do qual eu estou falando

Por não ter morada certa

Esse fica caminhando

Quando a pessoa vê

Já fica repudiando.

V

Problema enraizando

Cultivado e crescido

Todo morador de rua

Tem aspecto sofrido

Maioria anda sujo

Também anda mal vestido.

VI

Esse que é excluído

Da nossa sociedade

Não sabemos bem o certo

Qual sua necessidade

Não tem onde tomar banho

E passa dificuldade.



VII

Vive na fragilidade

E não tem onde morar

Não sabemos se já teve

Na vida seu doce lar

E por que esse na rua

Escolheu para habitar.

VIII

Com a mão a esticar

Pedindo para comer

Às vezes catando lixo

Pra poder sobreviver

Por não ter nada na vida

Não tem nada a perder.

IX

Alguns chegam a beber

Talvez seja maioria

Disso não tenho certeza

Tantos deles que bebia

Pois bebida causa neles

Um pouco de alegria.

X

Muita gente desconfia

Pela sua aparência

Pelo seu modo de ser

E a sua convivência

O seu modo de falar

E a sua coerência.

XI

Pela sua permanência

Sempre é hostilizado

A onde ele esteja

É bastante rejeitado

Chamado de vagabundo

Também chega a ser xingado.

XII

Não sabemos seu passado

Nem mesmo o seu futuro

O futuro pra nós todos

Sabemos que é escuro

Sei que pra sociedade

Esse é um problema puro.

Brasília-DF, 01.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.