HISTÓRIAS DO SR. MELADINHO DE UMARIZAL-RN.
I
Eu peço aqui licença
Com a minha humildade
Pra contar essa história
Da qual é realidade
São histórias conhecidas
Em toda comunidade.
II
Existe uma cidade
Por nome Umarizal
No Rio Grande do Norte
Lugar sensacional
Onde tem um morador
Que tem história real.
III
É um homem radical
Rude e vive sozinho
Ele que nunca casou
Sem mulher e sem carinho
Conheço por apelido
Chamado de Meladinho.
IV
Quem entrar no seu caminho
Sempre tem uma patada
A pergunta indiscreta
Quando a ele perguntada
Fica a expectativa
Da resposta esperada.
V
Uma roupa foi comprada
Por esse homem normal
Para a festa esperada
Que é tradicional
Para ele ir pra Missa
Numa noite de natal.
VI
Um porco que casual
A sua roupa sujou
Meladinho correu atrás
Do porco e quando pegou
O porco cheio de lama
Na roupa ele passou.
VII
Certa vez ele chegou
Pra poder se divertir
Um ingresso de um circo
Na fila para cumprir
Perguntaram se ele ia
Espetáculo assistir.
VIII
Simplesmente seu agir
Ele respondeu que não
E rasgou o seu ingresso
Que tinha em sua mão
Pois detestava pergunta
E de dá explicação.
IX
Em certa ocasião
Um jumento ele tangia
Trazendo a carga d’água
Alguém lhe perguntaria
Se aquilo era água
Que no jumento trazia.
X
E com raiva respondia
Era leite, e pra mostrar...
Abriu as tampas depressa
A água a derramar
Aí voltou novamente
Pra outra água buscar.
XI
Ele nunca quis casar
Também nunca namorou
Famoso pelas respostas
Do que ele não gostou
Tem outras histórias mais
Como em fim se comportou.
XII
Tanto quadro que marcou
A vida desse cristão
Eu cheguei a conhecê-lo
Chamou minha atenção
Por que apesar de tudo
Tinha um bom coração.
Brasília-DF, 06.02.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Eu peço aqui licença
Com a minha humildade
Pra contar essa história
Da qual é realidade
São histórias conhecidas
Em toda comunidade.
II
Existe uma cidade
Por nome Umarizal
No Rio Grande do Norte
Lugar sensacional
Onde tem um morador
Que tem história real.
III
É um homem radical
Rude e vive sozinho
Ele que nunca casou
Sem mulher e sem carinho
Conheço por apelido
Chamado de Meladinho.
IV
Quem entrar no seu caminho
Sempre tem uma patada
A pergunta indiscreta
Quando a ele perguntada
Fica a expectativa
Da resposta esperada.
V
Uma roupa foi comprada
Por esse homem normal
Para a festa esperada
Que é tradicional
Para ele ir pra Missa
Numa noite de natal.
VI
Um porco que casual
A sua roupa sujou
Meladinho correu atrás
Do porco e quando pegou
O porco cheio de lama
Na roupa ele passou.
VII
Certa vez ele chegou
Pra poder se divertir
Um ingresso de um circo
Na fila para cumprir
Perguntaram se ele ia
Espetáculo assistir.
VIII
Simplesmente seu agir
Ele respondeu que não
E rasgou o seu ingresso
Que tinha em sua mão
Pois detestava pergunta
E de dá explicação.
IX
Em certa ocasião
Um jumento ele tangia
Trazendo a carga d’água
Alguém lhe perguntaria
Se aquilo era água
Que no jumento trazia.
X
E com raiva respondia
Era leite, e pra mostrar...
Abriu as tampas depressa
A água a derramar
Aí voltou novamente
Pra outra água buscar.
XI
Ele nunca quis casar
Também nunca namorou
Famoso pelas respostas
Do que ele não gostou
Tem outras histórias mais
Como em fim se comportou.
XII
Tanto quadro que marcou
A vida desse cristão
Eu cheguei a conhecê-lo
Chamou minha atenção
Por que apesar de tudo
Tinha um bom coração.
Brasília-DF, 06.02.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
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