terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

JOSÉ DO EGITO.




I

José para o Egito

Foi vendido como escravo

Por inveja dos irmãos

O mais velho muito bravo

Que queria transformar

De uma flor em um cravo.

II

E vendido como escravo

Ele ao rei foi servir

Mudou todo o seu hábito

O seu modo de vestir

Mas do seu amor por Deus

Nunca veio desistir.

III

José veio resistir

Uma grande tentação

Induzido a pecar

Fazer uma traição

Não queria para Deus

Manchar o seu coração.

IV

Foi parar numa prisão

Onde lá ele sofreu

Ficando por muito tempo

Até o rei esqueceu

Daquele prisioneiro

Que por sorte não morreu.

V

Na prisão permaneceu

Ele sonho interpretava

E o rei tinha sonhado

De José o precisava

Pra José interpretar

Aquilo que o rei sonhava.

VI

Quando José escutava

Logo veio esclarecer

Sete anos de fartura

Pra plantar e pra colher

Pois sete anos de seca

Pra de fome não morrer.



VII

Como devia fazer

José ao rei explicou

Para administrar

O rei lhe designou

Pois tempos ruins viriam

Isso que o rei sonhou.

VIII

Logo que iniciou

A fome na região

José administrava

Com toda preparação

Ele sabia vender

Toda aquela produção.

IX

Recebeu o seu irmão

Que comida foi comprar

Não conhecendo José

Quando veio abordar

Mas José reconheceu

Só no modo de falar.

X

E fez o interrogar

Por que queria saber

Do pai dos seus irmãos

Do que veio acontecer

Toda a sua família

José ia acolher.

XI

José o mandou prender

Pois tinha autoridade

Mandou buscar a família

E contou toda a verdade

José não tinha morrido

Essa foi toda verdade.

XII

Pessoa com lealdade

O coração não é ruim

José com sua família

No Egito foi assim

Quem obedece a Deus

Na vida tem um bom fim.

Brasília-DF, 19.02.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



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