MORADOR DE RUA.
I
Hoje quero destacar
Um problema social
Ocorrem nos grandes centros
Ele não é virtual
E tem a presença em
Qualquer uma capital.
II
O problema é real
Não tem como evitar
O esforço que é feito
Parece só piorar
Uma guerra sem começo
E sem fim pra terminar.
III
Para solucionar
Problema que acentua
Ele que todos os dias
A presença continua
Não tem como evitar
A realidade crua.
IV
É do morador de rua
Do qual eu estou falando
Por não ter morada certa
Esse fica caminhando
Quando a pessoa vê
Já fica repudiando.
V
Problema enraizando
Cultivado e crescido
Todo morador de rua
Tem aspecto sofrido
Maioria anda sujo
Também anda mal vestido.
VI
Esse que é excluído
Da nossa sociedade
Não sabemos bem o certo
Qual sua necessidade
Não tem onde tomar banho
E passa dificuldade.
VII
Vive na fragilidade
E não tem onde morar
Não sabemos se já teve
Na vida seu doce lar
E por que esse na rua
Escolheu para habitar.
VIII
Com a mão a esticar
Pedindo para comer
Às vezes catando lixo
Pra poder sobreviver
Por não ter nada na vida
Não tem nada a perder.
IX
Alguns chegam a beber
Talvez seja maioria
Disso não tenho certeza
Tantos deles que bebia
Pois bebida causa neles
Um pouco de alegria.
X
Muita gente desconfia
Pela sua aparência
Pelo seu modo de ser
E a sua convivência
O seu modo de falar
E a sua coerência.
XI
Pela sua permanência
Sempre é hostilizado
A onde ele esteja
É bastante rejeitado
Chamado de vagabundo
Também chega a ser xingado.
XII
Não sabemos seu passado
Nem mesmo o seu futuro
O futuro pra nós todos
Sabemos que é escuro
Sei que pra sociedade
Esse é um problema puro.
Brasília-DF, 01.02.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Hoje quero destacar
Um problema social
Ocorrem nos grandes centros
Ele não é virtual
E tem a presença em
Qualquer uma capital.
II
O problema é real
Não tem como evitar
O esforço que é feito
Parece só piorar
Uma guerra sem começo
E sem fim pra terminar.
III
Para solucionar
Problema que acentua
Ele que todos os dias
A presença continua
Não tem como evitar
A realidade crua.
IV
É do morador de rua
Do qual eu estou falando
Por não ter morada certa
Esse fica caminhando
Quando a pessoa vê
Já fica repudiando.
V
Problema enraizando
Cultivado e crescido
Todo morador de rua
Tem aspecto sofrido
Maioria anda sujo
Também anda mal vestido.
VI
Esse que é excluído
Da nossa sociedade
Não sabemos bem o certo
Qual sua necessidade
Não tem onde tomar banho
E passa dificuldade.
VII
Vive na fragilidade
E não tem onde morar
Não sabemos se já teve
Na vida seu doce lar
E por que esse na rua
Escolheu para habitar.
VIII
Com a mão a esticar
Pedindo para comer
Às vezes catando lixo
Pra poder sobreviver
Por não ter nada na vida
Não tem nada a perder.
IX
Alguns chegam a beber
Talvez seja maioria
Disso não tenho certeza
Tantos deles que bebia
Pois bebida causa neles
Um pouco de alegria.
X
Muita gente desconfia
Pela sua aparência
Pelo seu modo de ser
E a sua convivência
O seu modo de falar
E a sua coerência.
XI
Pela sua permanência
Sempre é hostilizado
A onde ele esteja
É bastante rejeitado
Chamado de vagabundo
Também chega a ser xingado.
XII
Não sabemos seu passado
Nem mesmo o seu futuro
O futuro pra nós todos
Sabemos que é escuro
Sei que pra sociedade
Esse é um problema puro.
Brasília-DF, 01.02.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário