O RAPAZ QUE NAMOROU, A MOÇA QUE JÁ MORREU.
I
Numa pequena cidade
Dessas do interior
Existia um rapaz
Dela era morador
O qual tinha uma fama
Que era namorador.
II
O rapaz conquistador
Logo ele namorava
Qualquer moça da cidade
Que pra ele balançava
Com a beleza que tinha
Ele a moça conquistava.
III
Só que ele não amava
Conforme seu coração
Apenas era um namoro
Sem amor e com paixão
Pois o que ele queria
Era fazer coleção.
IV
Fazendo apuração
Também um levantamento
Todas moças da cidade
Deram o consentimento
Para namorar com ele
Sem nenhum constrangimento.
V
Certo dia em um momento
O rapaz foi uma festa
Lá encontrou uma moça
Dessas que se manifesta
Beleza e atração
Já estampada na testa.
VI
Conquistar é o que resta
Para o rapaz fazer
Ele achou muito estranho
Todo seu modo de ser
Ela tinha o corpo frio
Não quis nada pra beber.
VII
Sem nada ele entender
Tudo que ela dizia
Tinha hora que pensava
Que falava tresvaria
Pois do assunto da moça
Nada ele entendia.
VIII
Ela não quis companhia
Na hora de ir embora
O endereço dos pais
A moça lhe deu na hora
Mas o endereço dela
Isso ela ignora.
IX
E no romper da aurora
Na casa dos pais chegou
Quando perguntou por ela
A família espantou
Pois ela tinha morrido
Ele não acreditou.
X
Sobre a festa contou
Do que tinha acontecido
Os pais contaram da morte
Ele ficou constrangido
Por que a moça da festa
Há tempo tinha morrido.
XI
O rapaz foi em seguido
Direto pro cemitério
Pra poder tirar a dúvida
De todo esse mistério
Chegando no túmulo dela
Viu que era muito sério.
XII
E sem ter nenhum critério
O rapaz reconheceu
Quando viu a foto dela
Foi que ele entendeu
De que ele namorou
A moça que já morreu.
Brasília-DF, 04.02.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Numa pequena cidade
Dessas do interior
Existia um rapaz
Dela era morador
O qual tinha uma fama
Que era namorador.
II
O rapaz conquistador
Logo ele namorava
Qualquer moça da cidade
Que pra ele balançava
Com a beleza que tinha
Ele a moça conquistava.
III
Só que ele não amava
Conforme seu coração
Apenas era um namoro
Sem amor e com paixão
Pois o que ele queria
Era fazer coleção.
IV
Fazendo apuração
Também um levantamento
Todas moças da cidade
Deram o consentimento
Para namorar com ele
Sem nenhum constrangimento.
V
Certo dia em um momento
O rapaz foi uma festa
Lá encontrou uma moça
Dessas que se manifesta
Beleza e atração
Já estampada na testa.
VI
Conquistar é o que resta
Para o rapaz fazer
Ele achou muito estranho
Todo seu modo de ser
Ela tinha o corpo frio
Não quis nada pra beber.
VII
Sem nada ele entender
Tudo que ela dizia
Tinha hora que pensava
Que falava tresvaria
Pois do assunto da moça
Nada ele entendia.
VIII
Ela não quis companhia
Na hora de ir embora
O endereço dos pais
A moça lhe deu na hora
Mas o endereço dela
Isso ela ignora.
IX
E no romper da aurora
Na casa dos pais chegou
Quando perguntou por ela
A família espantou
Pois ela tinha morrido
Ele não acreditou.
X
Sobre a festa contou
Do que tinha acontecido
Os pais contaram da morte
Ele ficou constrangido
Por que a moça da festa
Há tempo tinha morrido.
XI
O rapaz foi em seguido
Direto pro cemitério
Pra poder tirar a dúvida
De todo esse mistério
Chegando no túmulo dela
Viu que era muito sério.
XII
E sem ter nenhum critério
O rapaz reconheceu
Quando viu a foto dela
Foi que ele entendeu
De que ele namorou
A moça que já morreu.
Brasília-DF, 04.02.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
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