terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

CHUVA NO NOSSO SERTÃO
                  I
Quando chove no Sertão
Nós sentimos alegria
A região atingida
A chuva beneficia
Matemático nenhum
Seu valor o avalia.
               II
Nem prêmio de loteria
Tem assim tanto valor
Chuva é incomparável
Um fato merecedor
De toda a atenção
Chuva é um esplendor.
                  III
Nosso Deus o Criador
É quem traz esse presente
Que é o melhor do mundo
Além de ser influente
Resolve nosso problema
Que fica entre a gente.
               IV
Vendo a chuva no nascente
Quando ela é desfiada
É toda nossa certeza
Esperança alimentada
Uma grande maravilha
Que por Deus é enviada.
                  V
Deixa a terra molhada
Duma região sofrida
Que sofre com estiagem
Mas a chuva em seguida
Alívio que nós achamos
Bálsamo pra nossa vida.
                  VI
A Deus é atribuída
Toda nossa euforia
Quando vemos uma chuva
Essa que Deus nos envia
Pois não tem nada melhor
Isso a gente desafia.
                VII
Quando enche a bacia
Dum açude ressecado
Temos a tranquilidade
Em vermos água pro gado
Chuva forte ou chuva fina
Ela traz bom resultado.
               VIII
O trovão é escutado
A noite fica escura
Em uma noite chuvosa
Nosso Sertão ela cura
Duma longa estiagem
Que ninguém mais a atura.
                 IX
Coalhada com rapadura
Feijão verde e melancia
Maxixe e jerimum
Do milho verde faria
A canjica e a pamonha
E bastante iguaria.
               X
A chuva beneficia
Todo o nosso Sertão
O melhor lugar do mundo
Com chuva e com trovão
O relâmpago que tem
Sua iluminação.
             XI
Brotando também no chão
O mato esverdeado
A gente observando
Um tapete comparado
Presente da natureza
Também por Deus enviado.
                 XII
Meu Deus muito obrigado
Pela chuva que caiu
Resolvendo o problema
Que no Sertão atingiu
Com a chuva a alegria
O sertanejo sentiu.
          Mossoró-RN, 02.02.2016.
              Ilton Gurgel, poeta.









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