CHUVA NO
NOSSO SERTÃO
I
Quando chove
no Sertão
Nós sentimos
alegria
A região
atingida
A chuva
beneficia
Matemático nenhum
Seu valor o
avalia.
II
Nem prêmio
de loteria
Tem assim
tanto valor
Chuva é
incomparável
Um fato
merecedor
De toda a
atenção
Chuva é um
esplendor.
III
Nosso Deus o
Criador
É quem traz
esse presente
Que é o
melhor do mundo
Além de ser
influente
Resolve nosso
problema
Que fica
entre a gente.
IV
Vendo a
chuva no nascente
Quando ela é
desfiada
É toda nossa
certeza
Esperança alimentada
Uma grande
maravilha
Que por Deus
é enviada.
V
Deixa a
terra molhada
Duma região
sofrida
Que sofre
com estiagem
Mas a chuva
em seguida
Alívio que
nós achamos
Bálsamo pra
nossa vida.
VI
A Deus é atribuída
Toda nossa
euforia
Quando vemos
uma chuva
Essa que
Deus nos envia
Pois não tem
nada melhor
Isso a gente
desafia.
VII
Quando enche
a bacia
Dum açude
ressecado
Temos a
tranquilidade
Em vermos
água pro gado
Chuva forte
ou chuva fina
Ela traz bom
resultado.
VIII
O trovão é
escutado
A noite fica
escura
Em uma noite
chuvosa
Nosso Sertão
ela cura
Duma longa
estiagem
Que ninguém
mais a atura.
IX
Coalhada com
rapadura
Feijão verde
e melancia
Maxixe e
jerimum
Do milho
verde faria
A canjica e
a pamonha
E bastante
iguaria.
X
A chuva
beneficia
Todo o nosso
Sertão
O melhor
lugar do mundo
Com chuva e
com trovão
O relâmpago
que tem
Sua iluminação.
XI
Brotando também
no chão
O mato
esverdeado
A gente
observando
Um tapete
comparado
Presente da
natureza
Também por
Deus enviado.
XII
Meu Deus
muito obrigado
Pela chuva
que caiu
Resolvendo o
problema
Que no
Sertão atingiu
Com a chuva
a alegria
O sertanejo
sentiu.
Mossoró-RN, 02.02.2016.
Ilton Gurgel, poeta.
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