terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

SÓ RECLAMA DO SERTÃO, QUEM NÃO CONHECE DE PERTO.
                I
Nosso Sertão brasileiro
Tão amado e querido
Do Governo esquecido
Visto por politiqueiro
Sertanejo é um guerreiro
Prova que é bem honesto
Uma coisa que detesto
Quem faz dele exclusão
Só reclama do Sertão
Que não conhece de perto.
                  II
Um lugar descriminado
Por quem é ignorante
O Sertão é mais gigante
Que Golias equipado
Por Deus é abençoado
Onde tudo é concreto
Para ele eu desperto
E tenho dedicação
Só reclama do Sertão
Quem não conhece de perto.
                 III
A cultura a mostrar
A dança do pastoril
Exclusivo no Brasil
Uma arte milenar
Onde só faz prosperar
Um lugar que é tão ferto
Serão é um voto aberto
E tem muita produção
Só reclama do Sertão
Quem não conhece de perto.
                 IV
Tanta exclusividade
Feita pela natureza
Sertão tem sua beleza
Sua naturalidade
A sua suavidade
Segue no caminho certo
Plantação feita por berto
Com a enxada na mão
Só reclama do Sertão
Quem não conhece de perto.
                      V
O seu desenvolvimento
Há muitos anos chegou
Ele se modernizou
Teve grande crescimento
Com o acompanhamento
Experiência de terto
Seu conceito é o inverto
Do sulista e região
Só reclama do Sertão
Quem não conhece de perto.
                  VI
No Sertão o visitante
Recebe o que merece
O melhor que acontece
Ocorre todo instante
O que não é relevante
Deboche de desonesto
Quem falar mal eu contesto
Defendo com coração
Só reclama do Sertão
Quem não conhece de perto.
         Mossoró-RN, 15.02.2016.
             Ilton Gurgel, poeta.


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