quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

OS ASSALTOS NO SERTÃO.
              I
Lamento mas vou falar
Dum problema no Sertão
Que não é a estiagem
Essa Deus deu solução
Ocorre em nossa vida
Devido evolução.
            II
Com a modificação
Antes a tranquilidade
A gente vivia bem
Mesmo com necessidade
No Sertão a vida tinha
Excelente qualidade.
             III
Hoje na modernidade
Assalto a mão armada
Igualmente as capitais
Só bandido da pesada
Que deixou a região
Totalmente apavorada.
                IV
Pessoa amedrontada
Já não pode nem andar
O que era um costume
Numa calçada sentar
Hoje corre o perigo
Do bandido assaltar.
               V
Se a casa só ficar
O perigo é evidente
Ele chega e leva todo
O objeto da gente
É um grupo preparado
Mostrando que é potente.
                VI
Polícia eficiente
Faz logo a diligência
Procura o assaltante
Sai com essa incumbência
O bandido não vai preso
Só aumenta a violência.
                  VII
Marginal tem a potência
E não respeita ninguém
Pessoa fragilizada
E o cidadão do bem
Esse chega e assalta
E leva tudo também.
              VIII
O bandido hoje tem
A sua impunidade
Sendo preso logo é solto
Esta é realidade
Deixando prejudicada
A nossa sociedade.
              IX
A nossa identidade
No Sertão é o terror
O medo toma de conta
De todo o morador
Não temos mais segurança
Só temos muito pavor.
              X
Bandido causa temor
Liga a sua antena
Não importa a cidade
Seja grande ou pequena
Até na zona rural
Acontece essa sena.
              XI
O marginal não tem pena
Quando faz um vitimado
Leva o que for possível
E o que for encontrado
E isso dificilmente
Pode ser recuperado.
              XII
Antes no nosso passado
Muito pouco existia
Quem roubava era preso
Pouco a gente ouvia
Certo é que no Sertão
Não temos mais garantia.
       Mossoró-RN, 03.02.2016.
            Ilton Gurgel, poeta.











Nenhum comentário: