OS ASSALTOS
NO SERTÃO.
I
Lamento mas
vou falar
Dum problema no Sertão
Que não é a
estiagem
Essa Deus
deu solução
Ocorre em
nossa vida
Devido evolução.
II
Com a
modificação
Antes a tranquilidade
A gente
vivia bem
Mesmo com
necessidade
No Sertão a
vida tinha
Excelente qualidade.
III
Hoje na
modernidade
Assalto a
mão armada
Igualmente
as capitais
Só bandido
da pesada
Que deixou a
região
Totalmente apavorada.
IV
Pessoa amedrontada
Já não pode
nem andar
O que era um
costume
Numa calçada
sentar
Hoje corre o
perigo
Do bandido
assaltar.
V
Se a casa só
ficar
O perigo é
evidente
Ele chega e
leva todo
O objeto da
gente
É um grupo
preparado
Mostrando que
é potente.
VI
Polícia eficiente
Faz logo a
diligência
Procura o
assaltante
Sai com essa
incumbência
O bandido
não vai preso
Só aumenta a
violência.
VII
Marginal tem
a potência
E não
respeita ninguém
Pessoa fragilizada
E o cidadão
do bem
Esse chega e
assalta
E leva tudo
também.
VIII
O bandido
hoje tem
A sua
impunidade
Sendo preso
logo é solto
Esta é realidade
Deixando prejudicada
A nossa
sociedade.
IX
A nossa
identidade
No Sertão é
o terror
O medo toma
de conta
De todo o
morador
Não temos
mais segurança
Só temos
muito pavor.
X
Bandido causa
temor
Liga a sua
antena
Não importa
a cidade
Seja grande
ou pequena
Até na zona
rural
Acontece essa
sena.
XI
O marginal
não tem pena
Quando faz um
vitimado
Leva o que
for possível
E o que for
encontrado
E isso
dificilmente
Pode ser
recuperado.
XII
Antes no
nosso passado
Muito pouco
existia
Quem roubava
era preso
Pouco a
gente ouvia
Certo é que
no Sertão
Não temos
mais garantia.
Mossoró-RN, 03.02.2016.
Ilton Gurgel, poeta.
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