QUEM MORA
NUMA FAZENDA, VIVE COM TRANQUILIDADE.
I
Hoje é só
correria
A nossa vida
urbana
A população
humana
Corre durante
o dia
Parece alegoria
Dum enredo da
cidade
Correr é
finalidade
Quem quiser
que compreenda
Quem mora
muna fazenda
Vive com
tranquilidade.
II
Na fazenda é
assim
Ar puro pra
respirar
Sem ter hora
pra chegar
O que não
acho ruim
Sem começo e
sem fim
É a mesma
igualdade
Suprir a
necessidade
A gente vai
numa venda
Quem mora
numa fazenda
Vive com
tranquilidade.
III
Muitas vezes
o patrão
É a própria pessoa
Sem fazer
coisa atoa
E sem dá satisfação
E depois da
refeição
Dormir com a
liberdade
Na melhor
austeridade
Uma vida sem
emenda
Quem mora
muna fazenda
Vive com
tranquilidade.
IV
Sem ter a
hora marcada
Para a
obrigação
Sem haver a sujeição
Pra cumprir
nossa jornada
A noite é
esperada
Com superioridade
Dormir na
propriedade
Com a
coberta de renda
Quem mora
numa fazenda
Vive com
tranquilidade.
V
Ouvir o galo
cantar
Na barra da
madrugada
Ver a vaca
animada
É hora de
levantar
Pra do gado
cuidar
E ter
produtividade
Para ter
prosperidade
Necessidade atenda
Quem mora
numa fazenda
Vive com
tranquilidade.
VI
Fazenda tem
a beleza
Ambiente natural
O cheiro do
animal
Vem tudo da
natureza
E com a
mesma clareza
Sem especialidade
O prazo de
validade
A pessoa não
se prenda
Quem mora
numa fazenda
Vive com
tranquilidade.
Mossoró-RN, 06.02.2016.
Ilton Gurgel, poeta.
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