quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

QUEM MORA NUMA FAZENDA, VIVE COM TRANQUILIDADE.
                I
Hoje é só correria
A nossa vida urbana
A população humana
Corre durante o dia
Parece alegoria
Dum enredo da cidade
Correr é finalidade
Quem quiser que compreenda
Quem mora muna fazenda
Vive com tranquilidade.
                II
Na fazenda é assim
Ar puro pra respirar
Sem ter hora pra chegar
O que não acho ruim
Sem começo e sem fim
É a mesma igualdade
Suprir a necessidade
A gente vai numa venda
Quem mora numa fazenda
Vive com tranquilidade.
                  III
Muitas vezes o patrão
É a própria pessoa
Sem fazer coisa atoa
E sem dá satisfação
E depois da refeição
Dormir com a liberdade
Na melhor austeridade
Uma vida sem emenda
Quem mora muna fazenda
Vive com tranquilidade.
                 IV
Sem ter a hora marcada
Para a obrigação
Sem haver a sujeição
Pra cumprir nossa jornada
A noite é esperada
Com superioridade
Dormir na propriedade
Com a coberta de renda
Quem mora numa fazenda
Vive com tranquilidade.
                 V
Ouvir o galo cantar
Na barra da madrugada
Ver a vaca animada
É hora de levantar
Pra do gado cuidar
E ter produtividade
Para ter prosperidade
Necessidade atenda
Quem mora numa fazenda
Vive com tranquilidade.
                VI
Fazenda tem a beleza
Ambiente natural
O cheiro do animal
Vem tudo da natureza
E com a mesma clareza
Sem especialidade
O prazo de validade
A pessoa não se prenda
Quem mora numa fazenda
Vive com tranquilidade.
         Mossoró-RN, 06.02.2016.
             Ilton Gurgel, poeta.






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