terça-feira, 18 de novembro de 2008

ENTRE UM AMIGO CACHORRO, PREFIRO UM CARCHORRO AMIGO
I
Não gosto de traição
E detesto a falsidade
Uma falsa amizade
Amigo com ambição
Que só faz exploração
Isto é o que eu digo
Falsidade é um artigo
Pra longe dela eu corro
Entre um amigo cachorro
Prefiro um cachorro amigo.
II
Quem só sabe me pedir
Nossa vida explorar
Procura já em pensar
De se dar bem e sair
Amizade pra fingir
Ele engole e eu mastigo
Impressão que bem prossigo
Assim eu peço socorro
Entre um amigo cachorro
Prefiro um cachorro amigo.
III
Ser humano um animal
Maioria predador
Sua falta de amor
Parece irracional
Com um ato não legal
Para proteger eu sigo
Enquanto o cachorro eu digo
De mim não toma esporro
Entre um amigo cachorro
Prefiro um cachorro amigo.
IV
Cachorro faz companhia
Vê o dono se anima
Ele causa um bom clima
Ao dono traz alegria
Brinca e faz correria
Ele não fica fadigo
Sem causar nenhum perigo
Sem ele talvez eu morro
Entre um amigo cachorro
Prefiro um cachorro amigo.


V
Tanto nome ele tem
Bolinha, Preto e Tupi
Feroz, Belo e Juriti
Cachorro só faz o bem
Quando chama ele vem
Correndo sem ter perigo
Esse animal eu digo
Que até presta socorro
Entre um amigo cachorro
Prefiro um cachorro amigo.
VI
Apenas quis comparar
O que todo mundo diz
Uma frase tão feliz
Num provérbio popular
Todo dia ouço falar
Esta frase que abrigo
Como quede de umbigo
Visão de cima dum morro
Entre um amigo cachorro
Prefiro um cachorro amigo.


Brasília-DF, 16.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

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