quinta-feira, 6 de novembro de 2008

NO SERTÃO QUANDO CHOVE É RIQUEZA,REINANDO A MAIOR FELICIDADE

I
O sertão que já tem sua imagem
Sertanejo sem a chuva vai sofrer
Escassez de água para beber
Causando assim uma estiagem
Quadro que nunca foi um a montagem
Ele é a pura realidade
Pra mudar temos a necessidade
Preservar da vida a natureza
No Sertão quando chove é riqueza
Reinando a maior felicidade.
II
No Sertão onde fui originado
Por isso que tenho estimação
A ele tenho a dedicação
E lá meu umbigo foi enterrado
Do sertão estou sempre do seu lado
Não importo a minha capacidade
Com chuva ele tem vivacidade
As plantas se avivam em esperteza
No Sertão quando chove é riqueza
Reinando a maior felicidade.
III
O trovão quando estoura lá no céu
A nuvem carregada e escura
É sinal que nós vamos ter fartura
Pra chuva eu tiro o meu chapéu
A chuva pra gente é um troféu
Conquistado com força e na vontade
A chuva no sertão tem lealdade
Útil e linda igualmente uma princesa
No Sertão quando chove é riqueza
Reinando a maior felicidade.
IV
A chuva que traz muita alegria
Anima a vida do sertanejo
Melhorar que é seu grande desejo
Acabar com a triste agonia
A chuva é de grande serventia
Espera nela ter prosperidade
Pois nela está nossa liberdade
Ela que enche açude e faz represa
No Sertão quando chove é riqueza
Reinando a maior felicidade.
V
A chuva pra gente não é demais
No sertão cultivar a plantação
Muito bom para a nossa criação
Pasto bom para nossos animais
Cresce bem produção dos cereais
Achados pelas vendas da cidade
O viver de um povo sem maldade
Na vida vive com melhor franqueza
No Sertão quando chove é riqueza
Reinando a maior felicidade.
VI
A chuva no sertão é um tesouro
Com ela a terra fica molhada
Tem até rios com a enxurrada
No sertão este quadro vale ouro
De longe ouço o berro do touro
O convívio de quem vive em liberdade
No sertão a sua realidade
Com chuva traz a vida de nobreza
No Sertão quando chove é riqueza
Reinando a maior felicidade.

Brasília-DF, 05.11.2008
Ilton Gurgel, poeta.

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