sábado, 22 de novembro de 2008

UM PRATO DE PRATA PURA, COM PEITO DE PATO DENTRO
I
O prato que é pintado
Ou louça de porcelana
Prato, talher e Rosana
No prato fica atado
Pois não passa emprestado
Nem tampouco um tormento
Precisa ficar atento
Passa assim pela postura
Um prato de prata pura
Com peito de pato dentro.
II
Usado pra ser de fato
Em momento especial
Um evento ideal
Bom talher e um bom prato
Carne do peito do pato
Não importa o evento
Muito menos o momento
Ou por uma formatura
Um prato de prata pura
Com papo de pato dentro.
III
Prato pra ser preferido
Precisa ser preparado
Passando apaziguado
Passa para ser vendido
Prato não fica perdido
Para ter entendimento
Passa por procedimento
Pois parece a partitura
Um prato de prata pura
Com peito de pato dentro.
IV
Posso um pouco pensar
Pois pensar eu sei que posso
Problema para ser nosso
Não posso imaginar
Para poder comparar
Profundo num pensamento
Pedido não o memento
Pela qual não é fartura
Num prato de prata pura
Com peito de pato dentro.

V
Do paro prefiro o peito
O pato não é só papo
Um ensopado de pato
Comemos de qualquer jeito
O prato já é perfeito
Precisa passar atento
Assim como passa mento
Com uma passagem dura
Um prato de prata pura
Com peito de pato dentro.
VI
Atenção pode chamar
Pode por exposição
Pondo assim a posição
Por aqui posso passar
Para poder eu pensar
Passei por esse momento
Para o principal evento
Preço pode ter postura
Num prato de prata pura
Com peito de pato dentro.

Brasília-DF, 06.09.2008
Ilton Gurgel, poeta.

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