quarta-feira, 25 de setembro de 2013

BRASIL FOI ESPIONADO.




I

No ano dois mil e treze

Em nove meses passados

Ocorreram tantos faltos

Pela mídia destacados

Ms um chama atenção

Nos deixou apavorados.

II

E também indignados

Com a grande sacanagem

Um fato considerado

Como uma molecagem

Foi os Estados Unidos

Ter feito espionagem.

III

Copiar nossa imagem

Invadir privacidade

Não é nada aconselhável

É um ato de maldade

Quem faz serviço assim

Não tem sensibilidade.

IV

Digo com sinceridade

Como simples brasileiro

Que fazer espionagem

É coisa de desordeiro

Vandalismo sem limite

Ou talvez interesseiro.

V

Ninguém é prisioneiro

Para ser monitorado

Só os Estados Unidos

Com seu nome renomado

A fazer um absurdo

Do qual é muito errado.

VI

Brasil ser espionado

Essa ninguém esperava

Dum País que é potente

Nele a gente confiava

E o Brasil inocente

A esse sempre agradava.



VII

Escondido copiava

Neste verso eu lembrei

Pois não tem explicação

Nada a isso comparei

Sendo uma situação

Simplesmente lamentei.

VIII

Único fato que sei

É que ninguém merecia

Por que a espionagem

Considero covardia

Prejudicou o País

Na sua diplomacia.

IX

A nossa burocracia

O nosso serviço interno

Os planos da Petrobrás

Nosso trabalho moderno

Foi tudo espionado

Transformado num inferno.

X

Mas isso não é eterno

Um dia vai acabar

Como tudo tem começo

Sei que o fim vai chegar

Essa crise diplomática

Que também possa passar.

XI

Não dá mais pra confiar

Quem a gente confiou

Num País que é exemplo

Nos decepcionou

Considero traição

Que o mesmo praticou.

XII

O Brasil já acordou

Tem sua democracia

Produz e gera riqueza

E tem muita energia

Que não aconteça mais

Quem da gente só espia.

Brasília-DF, 25.09.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



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