terça-feira, 24 de setembro de 2013

ESQUECIMENTO




I

Um fenômeno natural

Ocorre em nossa vida

Quase que diariamente

Como sempre exigida

Sempre é recriminada

A pessoa esquecida.

II

Chama da distraía

Que não presta atenção

Isso quando se esquece

Fica na situação

Difícil de entender

Essa sua posição.

III

Vem logo condenação

Essa nunca é aceita

Por que o esquecimento

Que tanta gente rejeita

Ocorre com todo mundo

Pois não tem gente perfeita.

IV

Pode ser a mais direita

Também vive o momento

Dum momento esquecido

É normal esquecimento

Às vezes quem se esquece

Causa até constrangimento.

V

Ninguém tem o argumento

Para poder condenar

A pessoa que esquece

Nela se sensibilizar

Por que o esquecimento

Todos podem praticar.

VI

A gente pode errar

Faz parte do ser humano

Também o esquecimento

Vive no cotidiano

Não é apropria vontade

Cometer esse engano.



VII

Esquecer só é o plano

Quando perde a namorada

Ai sim esquecer logo

É a forma encontrada

A forma de esquecer

Que seja legalizada.

VIII

Muitas vezes de um anda

A pessoa se esquece

Devido à correria

E também tanto estresse

Logo o esquecimento

Com certeza acontece.

IX

Idéia amadurece

Mas nunca é praticada

Sobre o esquecimento

Essa ação tão condenada

Quando a pessoa esquece

É a grande vitimada.

X

Isso não acho errada

Pois é da humanidade

Vejo o esquecimento

Como naturalidade

Nunca foi uma lerdeza

Nem foi ato de maldade.

XI

Não é a mentalidade

Nem tão pouco o juízo

Que precisa de ajuda

Digo por que é preciso

Também o esquecimento

Não é só um comodismo.

XII

Um novo idealismo

Para ser modificado

Quando a pessoa esquece

Prejuízo é causado

E para quem se esquece

Também seja perdoado.

Brasília-DF, 24.09.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

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