segunda-feira, 16 de setembro de 2013

SAFADEZAS DUM POLÍTICO




I

Eu nunca vi um político

Para falar a verdade

Pra mentir e não fazer

Tem especialidade

E fazer o pé-de-meia

É suam modalidade.

II

O político tem maldade

Esse só sabe mentir

É um especialista

Prometer e não cumprir

Ele não é confiável

Pois só vive a fingir.

III

Ao povo iludir

Para poder ser votado

E depois de ser eleito

Deixa o povo abandonado

E depois que toma posse

Eleitor é enganado.

IV

Já tendo mentalizado

Que o voto é besteira

O político safado

Atrai de uma maneira

Achando que nosso voto

Virou uma brincadeira.

V

Toma um chá de cadeira

Que a ele procurar

Trancado no gabinete

Ele manda avisar

Está em reunião

E muito vai demorar.

VI

Depois manda anunciar

Que o mesmo já saiu

Sendo uma covardia

Que do próprio surgiu

Enganando o eleitor

Que dele se iludiu.



VII

O político que mentiu

Esse nunca vai parar

Sempre tem uma mentira

Quando vai pronunciar

Por isso que num político

Não devemos confiar.

VIII

A gente pode mudar

Toda essa situação

Quando houver consciência

E bastante união

Dá um basta no safado

Que só faz humilhação.

IX

Pois com uma rejeição

Assim significante

Esse não se eleger

Perde o jeito arrogante

É um ato democrático

Pois o voto é importante.

X

Tem seu habito constante

O uso da falsidade

Não respeita as pessoas

Tem por exclusividade

Arrumar a sua vida

E fazer tanta maldade.

XI

Quem não tem fidelidade

Com quem fez te eleger

Não merece confiança

Nós podemos entender

Para a sociedade

Um grande mal vem fazer.

XII

Quando o povo entender

Que tem força se unindo

Encarar o desafio

Compromisso assumindo

Para mudar esse quadro

O safado vai sumindo.

Brasília-DF, 15.09.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





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