sexta-feira, 13 de setembro de 2013

SEXTA FEIRA TREZE.




I

Temos hoje uma data

Vejo um dia normal

Sexta Feira dia treze

Nada de especial

Como um dia qualquer

Numa forma natural.

II

Tem aquele radical

Que crê em superstição

Acha que é uma data

Que merece atenção

Só que não é nada disso

Não tem nenhuma razão.

III

Não passa de ficção

Fora da realidade

Por ser uma sexta treze

Na mesma normalidade

Acho em quem acredita

Falta de maturidade.

IV

Tem a mesma validade

De outro dia comum

Com certeza este dia

Não é o número um

Dia até que o cristão

Tira pra fazer jejum.

V

Por ser um dia comum

Não precisa amedrontar

Que o dia não dá sorte

A pessoa se cuidar

Isso é pura ilusão

Não precisa acreditar.

VI

Dia a se normalizar

Nada extraordinário

Por que um dia normal

Marcado no calendário

No mesmo procedimento

Com todo o seu horário.



VII

Eu não sei o inventário

Que essa lenda criou

Há anos que acontece

Tanta geração passou

Pois nada aconteceu

E ninguém nada provou.

VIII

Quem na data acreditou

Passou por decepção

Pois é um dia normal

Feito sem alteração

Não sei pra que tanto medo

Pra que preocupação.

IX

E sem orientação

Tem gente que acredita

Numa sexta feira treze

Uma data tão bonita

Nesse dia não faz nada

Pra isso esse palpita.

X

É só repetir a fita

Como diz no popular

Não tem nada de errado

Nada a se ocultar

Na maior normalidade

Nada errado a marcar.

XI

Vindo significar

Uma data tão bacana

Por ser uma Sexta Feira

Começa o fim de semana

Pra diversão e lazer

De toda pessoa humana.

XII

Tem gente que se engana

Por ser supersticioso

Mas pode ficar tranqüilo

Por esse dia famoso

Quem hoje ficar parado

Não passa de preguiçoso.

Brasília-DF, 13.09.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





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