GULOSEIMAS CARAUBENSES QUE JÁ NÃO EXISTEM MAIS.
I
Caraúbas nossa terra
Tem a sua influência
Importante para os filhos
Dela lembra com freqüência
E no nosso coração
Fixa sua residência.
II
Ela tem a resistência
Do presente e do passado
O filho de Caraúbas
Já está acostumado
A vê o que nela teve
E hoje é só lembrado.
III
Neste verso inspirado
Eu pretendo detalhar
Algumas das guloseimas
Para a gente se lembrar
Que tinha em Caraúbas
Pro povo saborear.
IV
Quero exemplificar
As patas de alfinim
Feitas por João do Assú
Esse chamado assim
Que depois da sua morte
Elas chegaram ao fim.
V
Espécie de gergelim
E o grude de Floriza
Dum sabor especial
Feita de forma precisa
A gente deliciava
De maneira expressiva.
VI
Sabor que sensibiliza
Que aqui é destacado
As tapiocas de coco
Também o bolo ligado
Que por Pedro Lampião
Vendido e fabricado.
VII
Com seu jeito engraçado
Pedro com o seu perfil
Chamava os seus produtos
Todos num jeito gentil
Tapioca era a goiana
Um bolo de recifrana
E o outro de serril.
VIII
Conhecido no Brasil
Das crianças um xodó
Até hoje é tradição
O pastel de Zé Mocó
E de Maria de Tota
O caldo de mocotó.
IX
O caldo de mocotó
Servido de madrugada
Da noite que tinha festa
Pra quem vinha da balada
Quem tomava desse caldo
A ressaca era curada.
X
Da guloseima lembrada
Eu destaco de primeiro
A doce bolacha preta
Feita por Jaime Monteiro
Também a broa de goma
Desse grande companheiro.
XI
Sabores que por inteiro
Tem na lembrança da gente
A saudosa Edwirges
Com o seu cachorro quente
Quando tinha uma festa
Ela estava presente.
XII
Sabor muito atraente
Por toda população
Todas essas guloseimas
Era de grande atração
E todas em Caraúbas
Tinham boa aceitação.
Brasília-DF, 20.09.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Caraúbas nossa terra
Tem a sua influência
Importante para os filhos
Dela lembra com freqüência
E no nosso coração
Fixa sua residência.
II
Ela tem a resistência
Do presente e do passado
O filho de Caraúbas
Já está acostumado
A vê o que nela teve
E hoje é só lembrado.
III
Neste verso inspirado
Eu pretendo detalhar
Algumas das guloseimas
Para a gente se lembrar
Que tinha em Caraúbas
Pro povo saborear.
IV
Quero exemplificar
As patas de alfinim
Feitas por João do Assú
Esse chamado assim
Que depois da sua morte
Elas chegaram ao fim.
V
Espécie de gergelim
E o grude de Floriza
Dum sabor especial
Feita de forma precisa
A gente deliciava
De maneira expressiva.
VI
Sabor que sensibiliza
Que aqui é destacado
As tapiocas de coco
Também o bolo ligado
Que por Pedro Lampião
Vendido e fabricado.
VII
Com seu jeito engraçado
Pedro com o seu perfil
Chamava os seus produtos
Todos num jeito gentil
Tapioca era a goiana
Um bolo de recifrana
E o outro de serril.
VIII
Conhecido no Brasil
Das crianças um xodó
Até hoje é tradição
O pastel de Zé Mocó
E de Maria de Tota
O caldo de mocotó.
IX
O caldo de mocotó
Servido de madrugada
Da noite que tinha festa
Pra quem vinha da balada
Quem tomava desse caldo
A ressaca era curada.
X
Da guloseima lembrada
Eu destaco de primeiro
A doce bolacha preta
Feita por Jaime Monteiro
Também a broa de goma
Desse grande companheiro.
XI
Sabores que por inteiro
Tem na lembrança da gente
A saudosa Edwirges
Com o seu cachorro quente
Quando tinha uma festa
Ela estava presente.
XII
Sabor muito atraente
Por toda população
Todas essas guloseimas
Era de grande atração
E todas em Caraúbas
Tinham boa aceitação.
Brasília-DF, 20.09.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário