quarta-feira, 6 de abril de 2016


A PRISÃO DOS APÓSTOLOS
                 I
Tem no novo testamento
Uma passagem escrita
Livro Atos dos Apóstolos
Da qual é muito bonita
A prova de confiança
Que a gente acredita.
                 II
A passagem se conflita
Em Atos está exposta
Do versículo dezessete
Seguido toda proposta
Até verso vinte e seis
Que ela fica composta.
                 III
Com inveja a resposta
Foi mandar para prisão
Levantando-se porém
Usando má intenção
Por causa duma inveja
Única explicação.
              IV
Presos sem condenação
Foi o sumo sacerdote
Os que com ele estavam
Parecia um magote
A seita dos saduceus
E não tomaram pinote.
               V
Prisão pública e forte
Foi onde eles ficaram
Mas um anjo do Senhor
A eles os libertaram
Era noite e as portas
Abriram eles passaram.
                VI
A eles recomendaram
No templo apresentar
Todas palavras da vida
Dizei ao povo e falar
Logo ao romper do dia
No templo ir ensinar.
               VII
Quando no templo chegar
Todos eles que estavam
E o sumo sacerdote
O Sinédrio encontravam
Todo senado dos filhos
De Israel se achavam.
              VIII
Cárcere logo mandaram
Busca-los mas que os guardas
Indo lá não os acharam
E foi logo relatadas
Sobre o acontecido
Todas cenas detalhadas.
                 IX
Que não eram encontradas
Nenhuma pessoa ali
Com o cárcere fechado
A segurança dali
Foram abertas as portas
Eles caíram em si.
              X
Os ocorridos aqui
Já foram comunicados
Ao capitão do templo
Sacerdotes informados
Todos a respeito deles
Ficaram perplexados.
              XI
Sendo eles informados
De que um homem pregava
No templo para o povo
Que muito bem ensinava
E antes dentro do cárcere
O tal homem se achava.
                 XII
E o capitão levava
Com os guardas na sequência
Pra não ser apedrejados
Trouxeram sem violência
Apresentaram ao Sinédrio
Homens de eficiência.
       Mossoró-RN, 06.04.2016.
             Ilton Gurgel, poeta.
 
 
 
 
  
 

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