quinta-feira, 31 de julho de 2008

HOMENÁGEM AO POETA ANTÔNIO FRANCISCO

I
Falar de Antônio Francisco
Tem quer ser um Bacharel
Eu com meu pouco estudo
Escrevo neste papel
Para um homem de valor
Poeta e escritor
O famoso menestrel.
II
Antônio te considero
Grande herói do sertão
Homem simples e honesto
De um puro coração
Não tem grana nem vinheta
Anda numa monareta
Sem causar poluição.
III
u ganhei do meu irmão
Não lembro bem o horário
Seu livro de poesias
Melhor que qualquer salário
Eu digo neste repente
Que foi o melhor presente
Que ganhei de aniversário.
IV
Eu li suas poesias
Fiquei emocionado
Cada verso mais bonito
Deixa a gente encantado
Só um gênio da poesia
Devolve a alegria
Com o verso engraçado.
V
Você é grande poeta
Sei que nunca fica só
Não importa a região
Do Oeste ao Seridó
Qualquer apresentação
És um grande campeão
ulho de Mossoró.
VI
Amigo Antônio Francisco
Homem de seriedade
Todo verso que escreve
Mostra a realidade
Mostrando no seu dilema
Todo o nosso problema
Dentro e fora da cidade.
VII
Com sua capacidade
Exemplo pra ser seguido
Você ama a verdade
E a ela dá ouvido
Além de inteligente
É um homem consciente
Honesto e não fingido.
VIII
Eu que sou um Nordestino
E sou poeta também
Natural de Caraúbas
Que amo e quero bem
Digo que eu tenho sorte
No Rio Grande do Norte
Estado que me convém.
IX
Resido no Bandeirante
No Distrito Federal
Gosto muito de Brasília
Uma linda capital
Mas amo minha cidade
Caraúbas na verdade
A minha terra natal.
X
Assim Antônio Francisco
Poeta muito fiel
Eu deixei o meu recado
Feito aqui neste cordel
Pra você neste artigo
Um abraço do amigo
Poeta Ilton Gurgel.

Brasília-DF, 31.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

JÁ PENSOU QUEM DESTROI A NATUREZA,SÓ FAZ MESMO É UMA INGRATIDÃO
I
Tenho pena de ver hoje em dia
O homem dizer ser inteligente
E fazer um trabalho brutalmente
Acabando com a nossa alegria
Um negócio que a gente aprecia
Causa em mim muita admiração
Mas depois da palavra evolução
Não tem mais brilho e tanta beleza
Já pensou quem destrói a natureza
Só faz mesmo é uma ingratidão.
II
Natureza que foi Deus quem a criou
Não devia ser nunca destruída
Conservar como a nossa própria vida
Amada como Cristo nos amou
Só que hoje isso tudo acabou
Aos poucos vem uma destruição
A fauna já não tem a proteção
Nem as árvores são belas como princesa
Já pensou quem destrói a natureza
Só faz mesmo é uma ingratidão.
III
Acho triste o viver da humanidade
Destruindo aquilo que não devia
A cena acontece todo dia
Sendo assim tem uma perversidade
Quem destrói não encara a verdade
De ninguém aceita opinião
Isso é uma grande agressão
O mais certo é que fica uma pobreza
Já pensou quem destrói a natureza
Só faz mesmo é uma ingratidão.
IV
Tantos frutos que a natura produz
Tantas flores cheirosas na floresta
Proteger , defender é o que resta
Nossos campos tão ficando quase nus
Quando o sol clareia com sua luz
Vejo assim aquela lamentação
O homem com a sua própria mão
Explora pensando só em riqueza
Já pensou quem destrói a natureza
Só faz mesmo é uma ingratidão.
V
Não recordo o nosso antepassado
Mas eu sei que ele não era assim
Como hoje está chegando ao fim
O campo está quase acabado
Aquele que é mal acostumado
E só pensa em fazer destruição
Ele que só tem muita ambição
Tem conforto construindo fortaleza
Já pensou quem destrói a natureza
Só faz mesmo é uma ingratidão.
VI
Animais acabou-se a metade
Tem outros que já não existem mais
A espécie dos nossos animais
Qualquer hora acaba é de verdade
Quem destrói acha que é vaidade
Não aceita nenhuma opinião
Como mostra a nossa televisão
Fazer isso para pensar em grandeza
Já pensou quem destrói a natureza
Só faz mesmo é uma ingratidão.

Caraúbas-RN, 17.10.1982
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 29 de julho de 2008

COM A INFLAÇÃO VONTANDO, EU FICO PREOCUPADO
I
Um gigante adormecido
Muito tempo atormentou
O salário atropelou
Parecia está sumido
Não acho um bom partido
Para o assalariado
Com salário congelado
E os preços aumentando
Com a inflação voltando
Eu fico preocupado.
II
E o tal do empresário
Embutindo a inflação
Faz a falsa promoção
Pra pegar nosso salário
Quando chega o horário
Entro no supermercado
Vejo o preço remarcado
O dinheiro acabando
Com a inflação voltando
Eu fico preocupado.
III
Muito caro o feijão
E todos os cereais
A carne dos animais
Aumenta a inflação
Farinha e macarrão
E produto enlatado
Alimento congelado
Estamos observando
Com a inflação voltando
Eu fico preocupado.
IV
Sobe água e energia
Condomínio e aluguel
Comer pizza e pastel
É coisa pra burguesia
Preços sobem todo dia
Dentro e fora do mercado
O preço multiplicado
Com a máquina somando
Com a inflação voltando
Eu fico preocupado.
V
Alguém tenta abafar
Com todo o meu respeito
Mas ninguém pode dá jeito
Como é que vai frear
Sem ninguém para explicar
Eu fico envergonhado
Vejo o cheque estourado
O salário afundando
Com a inflação voltando
Eu fico preocupado.
VI
Passa na televisão
Também leio nos jornais
Os preços dos vegetais
Do queijo, leite e do pão
Margarina e requeijão
Ruim de ser mastigado
Com salário ultrapassado
O trabalhador ralando
Com a inflação voltando
Eu fico preocupado.

Brasília-DF, 28.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

EU PRECISO DO PERDÃO, PRA PODER FICAR CURADO
I
Este verso é importante
Queira aqui observar
Porque hoje eu vou falar
Duma cura radiante
O perdão é semelhante
A tudo que é amado
O amor ser encaixado
Leia com muita atenção
Eu preciso do perdão
Pra poder ficar curado.
II
Se acaso estou mal
Doente do interior
Físico não sinto dor
Só dor espiritual
É a cura principal
Ficar longe do pecado
Perdoar ser perdoado
Limpar o meu coração
Eu preciso do perdão
Pra poder ficar curado.
IIIPronto para perdoar
A quem já me magoou
Quem o mal a mim causou
A esse quero amar
Só o bem vou desejar
Pois não estou magoado
O amor ser derramado
E fazer boa ação
Eu preciso do perdão
Pra poder ficar curado.
IV
Quem não ama não perdoa
Pois só perdoa quem ama
Perdoar não deixa fama
Para uma simples pessoa
O perdão é coisa boa
Pra quem quer ficar sarado
Nunca ser abandonado
Esquecer ingratidão
Eu preciso do perdão
Pra poder ficar curado.
V
Na vida sempre lutar
O meu coração não falha
O amor é a batalha
Que devemos conquistar
E poder elogiar
Quem adere a este lado
Ser também recompensado
Pra Deus a consagração
Eu preciso do perdão
Pra poder ficar curado.
VI
O melhor para o mundo
Para a gente também
Perdoar, fazer o bem
E também amar profundo
Pelo menos um segundo
Seja pelo outro amado
Deixo aqui meu recado
Que fiz com estimação
Eu preciso do perdão
Pra poder ficar curado.

Brasília-DF, 27.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

domingo, 27 de julho de 2008

O AMOR É A ESSÊNCIA, PARA CONSTRUIR A PAZ
i
Nós etamos precisando
é de pz e muito amor
neste mundo sofredor
que a gente vai passando
quando estou caminhando
vejo que eu sou capaz
de hoje viver em paz
dizer não a violência
O amor é a essência
Para construir a paz.
II
Com amor no coração
a gente não pensa em guerra
o melhor pra nossa terra
no amor é construção
se errar pedir perdão
o que pouca gente faz
seja moça ou rapaz
só pensa na prepotência
O amor é a essência
Para construir a paz.
III
Precisamos respeitar
e de ter dentro do peito
ao outro mais respeito
para poder nos amar
a paz vamos procurar
não vamos deixar pra traz
como a fé de São Braz
um Santo com consciência
O amor é a essência
Para construir a paz.
IV
Se pararmos pra pensar
em fazer mais caridade
viver em fraternidade
só a paz se dedicar
o ódio renunciar
sem capanga e capataz
só amor nos satisfaz
o mundo ter mais vivência
O amor é a essência
Para construir a paz.
V
O amor pela poesia
pela música e a leitura
pela a literatura
nos dá força e alegria
amor tá no dia a dia
em tudo que a gente faz
precisamos muito mais
do que a nossa potência
O amor é a essência
Para construir a paz.
VI
O povo se reunir
procurar ser consciente
plantar da paz a semente
pra ela reproduzir
aía a gente sentir
que efeito ela traz
não um efeito sagaz
e não mais ter turbulência
O amor é a essência
Para construir a paz.

Brasília-DF, 25.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 26 de julho de 2008

DA INFÂNCIA EU TRAGO RECORDAÇÃO,QUANDO EU VIVI NA MINHA CIDADE
I
Nossa vida é cheia de esperança
na rela nós temos que encarar
hoje o bom é a gente recordar
e lembrar do meu tempo de criança
bricava e também fazia andança
a vida com muita vivacidade
o tempo passou em velocidade
hoje eu recordo com emoção
Da infância eu trago recordação
Quando eu vivi na minha cidade.
II
Caraúbas era onde eu morava
cidade do Estado Potiguar
lugar bom para a gente morar
na infância onde a gente brincava
brincadeira todo tipo inventava
cada um com sua capacidade
futebol era a hora da verdade
soltar pipa e fazer competição
Da infância eu trgo recordação
Quando eu vivi na minha cidade.
III
A gente brincava de vaquejada
correndo em um cavalo de talo
que fazia para correr no embalo
não podia perder nenhuma passada
toda festa ali era programada
vinha já nossa criatividade
fantasia da nossa atividade
jogava o futebol de botão
Da infância eu trago recordação
Quando eu vivi na minha cidade.
IV
Não tinha TV nem parafernágem
nem desenhos para a gente assistir
só rádio para poder se ouvir
pra brincar a gente tinha coragem
sem brinquedo eletrônico com imagem
vídeo game e outra modernidade
nada tinha essa é pura verdade
brincava com peteca e com peão
Da infância eu trago recordação
Quando eu vivi na minha cidade.
V
Amigos aqui eu quero citar
colegas do meu tempo de menino
George e Monteiro de Altino
Aloísio, Orlando e Jeomar
o Nilson, o Jânio e Glenimar
Jão Bosco, Expedito na verdade
Raimundo Ligeiro deixou saudade
Nonato meu primo do coração
Da infância eu trago recordação
Quando eu vivi na minha cidade.
VI
Alberto, Tarcísio, João de Oscar
filho de seu Joaquim era Toinho
Paulo de Ivan, Babá e Paulo Coquinho
Francisco de Romão e Ribamar
Donizere, Monteiro Neto e Omar
outros mais não citei tive vontade
destaco por sua capacidade
Novo de De Assis do caminhão
Da infância eu trago recordação
Quando eu vivi na minha cidade.

Brasília-DF, 24.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

O AMOR DE JESUS É INFINITO, INFINITA É TAMBÉM SUA BONDADE
I
O verso que faço na ocasião
De Jesus aqui eu quero falar
Ele que veio para nos salvar
Sua vida ele fez em doação
Pra Jesus faço uma declaração
Com ele a minha fidelidade
Pois Jesus com a sua lealdade
Nos amou com um gesto tão bonito
O amor de Jesus é infinito
Infinita é também sua bondade.
II
De Jesus sou um grande seguidor
Recebo Jesus na Eucaristia
Com ele estou todo o meu dia
Com ele fortaleço no amor
Jesus que é meu Mestre e Senhor
Ele só quer da gente a caridade
Seguí-lo por toda eternidade
Com calma sem precisar de agito
O amor de Jesus é infinito
Infinita é também sua bondade.
III
A todos Jesus no mundo amou
Seguidores e toda a multidão
Que queria ouvir dele pregação
Doentes e surdos ele curou
Por amor o cego logo enxergou
Perdoou quem cometia maldade
Jesus que só falava a verdade
Por isso que o seu nome eu grito
O amor de Jesus é infinito
Infinita é também sua bondade.
IV
O amor de Jesus é tão imenso
Sem limite ele pode nos amar
E também os pecados perdoar
Desde que agente tenha bom senso
Procurar Jesus é o que eu penso
Todo nós temos a capacidade
Como irmão viver em fraternidade
O nome de Jesus será bem dito
O amor de Jesus é infinito
Infinita é também sua bondade.
V
Cristo que por João foi batizado
No batismo o milagre começou
Pregando no mundo ele encantou
Curava e andava pra todo lado
Resgatar quem vivia no pecado
Dando assim a mais pura liberdade
Verdadeira era a felicidade
Do humilde, do mais pobre ao mais rico
O amor de Jesus é infinito
Infinita é também sua bondade.
VI
Hoje está no Santíssimo Sacramento
Os joelhos pra Jesus eu vou dobrar
E o seu santo nome adorar
Demonstrar nossa fé e sentimento
Com Jesus ficar em todo momento
Pois nele está a nossa verdade
Te louvar com toda nossa vontade
Com ele ficar pelo menos um tico
O amor de Jesus é infinito
Infinita é também sua bondade.

Brasília-DF, 23.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 22 de julho de 2008

ABRA O SEU CORAÇÃO, PRA JESUS ABENÇOAR
I
Nossa bela caminhada
Com Nosso Senhor Jesus
Seguimos todos na luz
Numa vida abençoada
Grande a nossa jornada
Temos que renunciar
Também saber perdoar
Sempre pedir o perdão
Abra o seu coração
Pra Jesus abençoar.
II
Perdoando sou perdoado
Como ensina o criador
A vontade do Senhor
Não ver ninguém magoado
Também não descriminado
Mágoas nunca guardar
Sempre procurar amar
Na vida como cristão
Abra o seu coração
Pra Jesus abençoar.
III
Jesus Cristo perdoou
Bem antes dele morrer
Para quem pudesse ver
O que lhe crucificou
Exemplo ele deixou
A prova veio nos dar
Ele não ia guardar
Raiva e irritação
Abra o seu coração
Pra Jesus abençoar.
IV
Nosso coração abrir
Pra ser puro e ter amor
Ao irmão dar mais valor
A tentação resistir
A verdade e não mentir
Todo o bem praticar
O Senhor pra exclamar
Nunca fazer traição
Abra o seu coração
Pra Jesus abençoar.
V
Tratar bem fazer carinho
Mostrar a nossa bondade
De Deus fazer a vontade
Amar mais sempre um pouquinho
Se seguimos no caminho
A Jesus glorificar
Com amor o adorar
Com louvor e adoração
Abra o seu coração
Pra Jesus abençoar.
VI
Se peço sou atendido
Pois Deus sempre nos atende
Nosso pai que nos defende
Dele a gente é querido
Do Senhor sou protegido
A ele vamos louvar
Nossa vida dedicar
A Jesus com emoção
Abra o seu coração
Pra Jesus abençoar.

Brasília-DF, 21.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

QUEM ERA CRISTÃO CHORAVA, ENQUANTO JESUS SOFRIA
I
Cristo veio em missão
Pregou para muitos sábios
Com o sorriso nos lábios
Foi batizado por João
Multiplicou peixe e pão
A pedido de Maria
Água em vinho transformaria
Doentes ele curava
Quem era cristão chorava
Enquanto Jesus sofria.
II
A pecadora serena
Os pés dele ela lavou
Com o cabelo enxugou
Jesus dela teve pena
Perdoou a Madalena
Ela a Jesus seguia
Sempre acompanharia
Ao seu lado ela estava
Quem era cristão chorava
Enquanto Jesus sofria.
III
Judas foi quem o traiu
Por moeda desvendadas
Porém com poucas passadas
O remoço ele sentiu
Por que ali ele viu
Que fez uma covardia
Todo dinheiro que via
Mais seu remoço aumentava
Quem era cristão chorava
Enquanto Jesus sofria.
IV
Injusto foi condenado
Por pessoas infelizes
Tentavam com seus deslizes
Nele encontrar pedaço
Jesus que foi humilhado
A partir daquele dia
Julgava quem não sabia
Quem sabia não julgava
Quem era cristão chorava
Enquanto Jesus sofria.
V
Conduzido a Anás
Por causa de Iscariodes
Levado para Herodes
Também para Caifás
Humilhado era demais
Pra quem só o bem fazia
Por tudo que passaria
Cristo nunca reclamava
Quem era cristão chorava
Enquanto Jesus sofria.
VI
Estava profetizado
E traçado no embalo
Antes do cantar do galo
Pedro havia renegado
Ficou muito amargurado
Vergonha Pedro sentia
Sempre que um galo ouvia
Muito triste ele ficava
Quem era cristão chorava
Enquanto Jesus sofria.
VII
Quando foi na audiência
Pilatos pros cidadãos
Disse que lavava as mãos
Da injusta violência
A falta de consciência
Em Pilatos faltaria
Quando Barrabás saia
Jesus na prisão entrava
Quem era cristão chorava
Enquanto Jesus sofria.
VIII
E Simão o Sirineu
Um amigo de Jesus
Posto a levar a cruz
Ajudando o Galileu
Sem saber o que se deu
Nunca imaginaria
Nem Simão ali sabia
Que na história entrava
Quem era cristão chorava
Enquanto Jesus sofria.
IX
As mulheres piedosas
O martírio tinham visto
Uma delas mãe de Cristo
Pelas ruas tortuosas
Várias outras mães chorosas
Vendo aquela agonia
Grande a dor de Maria
Vendo o filho que apanhava
Quem era cristão chorava
Enquanto Jesus sofria.
X
Grande coração humano
Foi Verônica pa batalha
Enxugou com a toalha
O rosto do soberano
Que passou para o pano
Sua fisionomia
Um fenômeno ocorria
Mais um milagre se dava
Quem era cristão chorava
Enquanto Jesus sofria.
XI
Seis mãos, seis pés muitas dores
Cada corpo uma cruz
Dimas, Jestas e Jesus
Um justo e dois pecadores
Dois ladrões merecedores
Daquela selvageria
Mas Jesus não merecia
Dois deviam ele pagava
Quem era cristão chorava
Enquanto Jesus sofria.
XII
Ninguém quis acreditar
Achando fosse um cumulo
Que ele saísse do túmulo
E ali ressuscitar
Discípulos foram chegar
Viram a tenda vazia
Jesus fez o que dizia
Morria e ressuscitava
Quem era cristão chorava
Enquanto Jesus sofria.

Brasília-DF, 20.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 19 de julho de 2008

NO PRATO DE PRATA BRANCA, COMI O PEITO DO PATO
I
A carne que eu mastigo
Seja caça ou seja pata
Do prato deixo a prata
Na refeição eu prossigo
Não importa o artigo
Da fabricação do prato
Como muito bem de fato
Que a gente não se manca
No prato de prata branca
Comi o peito do pato.
II
Pato chamado pateta
O pato não é patota
Pato não é idiota
Pra pegar pressa aperta
Pato inspira poeta
Pato que anda no mato
Tem o pato carrapato
A pata é muito franca
No prato de prata branca
Comi o peito do pato.
III
Pato pelado sem pena
Pato fica despenado
No prato já preparado
Pato de pena morena
A pata pinta serena
Pro pato palma eu bato
Pato puro sem o fato
O pato na alavanca
No prato de prata branca
Comi o peito do pato.
IV
Como arroz e como pão
Churrasco com farofinha
Pato, peru e galinha
Mandioca e feijão
Mas a minha refeição
A comida eu acato
Eu como tudo que mato
Carne que compro na banca
No prato de prata branca
Comi o peito do pato.
V
Eu que sou um bom sujeito
Gosto de viver a vida
De saborear comida
Um esporte bem perfeito
Do pato gosto do peito
O alimento de fato
Comer não é um mandato
O guloso não se manca
No prato de prata branca
Comi o peito do pato.
VI
Como e não fico fraco
Como canta o guiné
Só não como jacaré
Preservar hoje empaco
Pra comer não tenho saco
É um momento exato
Algo que sempre acato
A comida não se tranca
No prato de prata branca
Comi o peito do pato.

Brasília-DF, 10.10.1999
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

SE NÃO FOSSE O LEITOR, O LIVRO NÃO EXISTIA
I
A leitura é importante
Pra quem algo quer saber
Para quem gosta de ler
O livro é dominante
O leitor é fascinante
Ao autor dá alegria
Se tratando em poesia
Aí sim tem mais valor
Se não fosse o leitor
O livro não existia.
II
Leitor que gosta de ler
Escolhe boa leitura
Dentro da literatura
Pode até escolher
Tudo que prefere ver
Com certeza é harmonia
Na cultura geraria
Mais saber e esplendor
Se não fosse o leitor
O livro não existia.
III
Para ler uma leitura
Feita pelo cidadão
Bota o livro na mão
Adquire mais cultura
Pode ser história pura
Ou só cai na simpatia
Também na antologia
Ou história de horror
Se não fosse o leitor
O livro não existia.
IV
Quem gosta de estudar
Do estudo tem o dom
O livro é muito bom
Para o mesmo encarar
Pode aperfeiçoar
Ter a sua garantia
O mesmo que levaria
Na vida um esplendor
Se não fosse o leitor
O livro não existia.
V
Tanta leitura famosa
Encontramos num livrinho
Feita com muito carinho
Numa leitura formosa
A jóia mais preciosa
Que tem numa livraria
Livro é o dia-a-dia
Na vida do escritor
Se não fosse o leitor
O livro não existia.
VI
Livro não é vaidade
Do aluno inteligente
O mesmo é consciente
Encarar realidade
Lê o livro com vontade
Decorrer de todo dia
É a grande alegria
Dando a vida mais valor
Se não fosse o leitor
O livro não existia.

Brasília-DF, 26.02.1997
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

O SERTÃO É UM PEDAÇO, DO CORAÇÃO DO BRASIL
I
Sertão velho e conhecido
Origem da entoada
Cantoria e vaquejada
Nele tudo faz sentido
Sertanejo é sofrido
Nós vemos no seu perfil
Um nato homem gentil
Que no mundo tem espaço
O sertão é um pedaço
Do coração do Brasil.
II
O cantar da juriti
Em um galho de angico
Batida do tico-tico
Alegres vivem ali
O cantar do bem-te-vi
De Janeiro a Abril
Lindo, puro e varonil
Sertão já teve cangaço
O sertão é um pedaço
Do coração do Brasil.
III
A sombra do juazeiro
Pra descansar do calor
De uma dia aquecedor
Xique -xique e cardeiro
O galho do marmeleiro
Se contar da mais de mil
O sol quente e ardil
Dá calor e dá cansaço
O sertão é um pedaço
Do coração do Brasil.
IV
Nele se vive feliz
Uma vida natural
Pois é a terra natal
De quem deixa a raiz
Qualquer parte do país
Lembra o sertão hostil
Forte igual um fuzil
Pelo sertão tudo faço
O sertão é um pedaço
Do coração do Brasil.
V
Nele vemos a floresta
Pra muitos lugar eterno
Lá que tem pouco inverno
Quando chove é uma festa
Alegria é o que resta
O verde que coloriu
O céu azul de anil
A vitória sem fracasso
O sertão é um pedaço
Do coração do Brasil.
VI
No meio da tradição
Tem a velha curandeira
Também a mulher parteira
A crença da região
E assim nosso sertão
Ta no verso varonil
Para o leitor gentil
Eu deixo o meu abraço
O sertão é um pedaço
Do coração do Brasil.

Brasília-DF, 14.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

O MENOR ABANDONADO, PREOCUPA A NAÇÃO
I
Dentro da sociedade
Está um grande problema
Ele está no esquema
De grande prosperidade
Vou dizer toda verdade
Quero a sua atenção
Também a opinião
Quando tiver terminado
O menor abandonado
Preocupa a nação.
II
Não é só na teoria
Este fato se repete
Que o número de pivete
Aumenta é todo dia
Entre pobre e burguesia
Tem a descriminação
Menino de pé no chão
Sendo muito maltratado
O menor abandonado
Preocupa a nação.
III
Tanta criança pedindo
A esmola pela rua
Muito suja e quase nua
No sofrer estão seguindo
O que ganha vai partindo
Pouca alimentação
Passa por humilhação
Pelo canto é jogado
O menor abandonado
Preocupa a nação.
IV
Tanto menor inocente
Jogado por este mundo
Cai no problema profundo
Já é crônico e comovente
Tanta criança doente
Que sofre ingratidão
Fica a perturbação
E não fica bem cuidado
O menor abandonado
Preocupa a nação.
V
É um caso sem igual
Ela com triste olhar
A criança sem o lar
Com fome passando mal
Não acho isso legal
Sem brincar sem diversão
Sem ter uma proteção
Se torna escravizado
O menor abandonado
Preocupa a nação.
VI
O menor sofre perigo
Pode ser assassinado
Pelo mundo maltratado
O destino é ser mendigo
Não falta esse artigo
Em toda a região
O futuro não sei não
Na rua mais um coitado
O menor abandonado
Preocupa a nação.

Caraúbas-RN, 21.12.1982
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 15 de julho de 2008

I SEMIÁRIO EM VIDA NO ESPÍRITO SANTO, N.BANDEIRANTE-DF
I
O seminário em vida
a gente participou
Domingos abençados
aqui a gente passou
com certeza o seminário
Jesus Cristo abençoou.
II
Aqui tudo iniciou
com alinda pregação
sobre o semeador
feita com dedicação
pelo nosso servo Valdo
pregou na ocasião.
III
E no nosso coração
plantou aquela semente
logo em seguida Cláudio
na palestra comovente
falou do Amor de Deus
para toda a nossa gente.
IV
E no Domingo seqüente
foi aquela emoção
palestra feita por Neto
Pecado e Salvação
logo em seguida Dora
falou com dedicação.
V
Dora com a emoção
nesta vida que reluz
muito bem ela falou
Senhorinho de Jesus
renunciando das trevas
e confirmado na luz.
VI
Com a bênção de Jesus
o Cristo de Nazaré
Seu Jovelino pregou
sobre Conversão e Fé
Renunciar do Pecado
foi aplaudido de pé.
VII
Por uma forte mulher
nossa serva Risomar
A cura total do homem
ela aqui veio pregar
o Santíssimo Sacramento
nós podemos adorar.
VIII
Cassilda veio pregar
sobre Amor e o Perdão
mesmo dia Zé Adelson
falou sobre a Efusão
e Batismo no Espírito
fez tremer o nosso chão.
IX
Também teve adoração
testemunho confirmado
e no último Domingo
um dia abençoado
sobre os participantes
Espírito foi derramado.
X
O Senhor que foi louvado
na penúltima pregação
nosso servo Thomerson
falou com dedicação
sobre o significado
do Grupo de Oração.
XI
E a nossa conclusão
por Wesley foi pregada
falou de um lindo tema
a graça foi derramada
Família Projeto de Deus
pra gente foi projetada.
XII
Nesta hora tão honrada
chegou o fim do momento
dum seminário tão lindo
nosso agradecimento
porque o nosso começo
é este encerramento.

Brasília-DF, 13.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

NOSSOS FILHOS PRECISAM DE TER CUIDADO, PRA VIVER NESTE MUNDO VIOLENTO
I
O mundo tão cheio de violência
Injustiça e muita corrupção
Na rua vemos tanta agressão
Causando uma série conseqüência
O jovem cria a sua potência
Cada um com seu próprio argumento
Para os pais é o puro sofrimento
Quadro que hoje é tão lastimado
Nossos filhos precisam de ter cuidado
Pra viver neste mundo violento.
II
Do nada começa pancadaria
Assalto sem ninguém o respeitar
Armado muita gente vai andar
Pra fazer só ato de covardia
Se matar não assume a autoria
Perigo aumenta todo momento
Causando um grande constrangimento
Gritante e também muito humilhado
Nossos filhos precisam de ter cuidado
Pra viver neste mundo violento.
III
Nós vemos só ato de crueldade
Por gangues que hoje se organizam
Esse mal pelos jovens enraízam
Agressão que fazem por vaidade
Isto aí é a mais pura maldade
Rápido como o passar do vento
Dizem ser forte igual a cimento
Pois quem ver fica até horrorizado
Nossos filhos precisam de ter cuidado
Pra viver neste mundo violento.
IV
Proteger os filhos não se encerra
Pois filho para mim é um troféu
Presente que ganhei do pai do Céu
Triunfo que tenho aqui na terra
Pra eles não entrarem nessa guerra
A gente tem muito entendimento
Mostrar que tenho muito sentimento
Como pai eu fico preocupado
Nossos filhos precisam de ter cuidado
Pra viver neste mundo violento.
V
Uma coisa eles têm que evitar
Pra família acho o mais importante
É não ter contato com traficante
Do mesmo nunca nada aceitar
E saber com quem se acompanhar
Amigos de um bom comportamento
Se sair saber qual é o evento
E ver se o lugar é aprovado
Nossos filhos precisam de ter cuidado
Pra viver neste mundo violento.
VI
Aqui o que fiz serve de alerta
Para quem só procura a violência
Mude de idéia com consciência
Esperar no futuro é o que resta
No mundo tanta coisa hoje não presta
Não sei nem o que via ficar isento
Estado que traz muito sofrimento
Pra ninguém dizer que foi enganado
Nossos filhos precisam de ter cuidado
Pra viver neste mundo violento.

Brasília-DF, 11.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O INVERNO CHEGANDO NO SERTÃO,TRAZ AO POVO SINAL DE ALEGRIA
I
Muitos anos de seca se passaram
Tempo ruim marcou a nossa história
O sofrer encaixado na memória
Dum povo que na seca só lutaram
Muitos pais e filhos se apavoraram
Quando via a sua casa vazia
A fome aumentava todo dia
No sertão era uma lastimação
O inverno chegando no sertão
Traz ao povo sinal de alegria.
II
O sertão ficou seco e tostado
Sem água nem pasto e nem ramagem
Dava até para perder toda coragem
Quando não via o chão mais molhado
O Nordeste que é muito estimado
Pois nele existe paz e harmonia
A tv todo quadro mostraria
Fato que doía o coração
O inverno chegando no sertão
Traz ao povo sinal de alegria.
III
Mas assim o sertão não perde a fé
Tradição que vem dos antepassados
E de outras gerações foram herdados
Os pedidos a Jesus de Nazaré
Promessas feitas para São José
E também feitas a virgem Maria
Ouvidas e com muita simpatia
Reforçando a nossa devoção
O inverno chegando no sertão
Traz ao povo sinal de alegria.
IV
Do sertão saiu tanta criatura
Pra não ver tudo virar a falência
Governo socorreu na emergência
Amenizava essa situação dura
Mas Jesus transformou tudo em fartura
Acabando o que disse a profecia
Mandioca, milho verde e melancia
Com leite, queijo fresco e feijão
O inverno chegando no sertão
Traz ao povo sinal de alegria.
V
No sertão é bonito ver a mesa
Tem de tudo que a gente imagina
Como é bom nossa terra nordestina
Inverno traz tudo e com franqueza
Melhorou muito a vida da pobreza
Inflação diminui a carestia
Os preços altos da mercadoria
Melhorou com o que veio do chão
O inverno chegando no sertão
Traz ao povo sinal de alegria.
VI
No sertão foi tanto do sofrimento
Não contei nenhum quarto da metade
O sofrer com tanta barbaridade
Aumentava era em todo momento
A chuva acabou todo tormento
Que a seca para nós aqui trazia
O flagelo que antes aqui batia
Acabou com a chuva e o trovão
O inverno chegando no sertão
Traz ao povo sinal de alegria.

Caraúbas-RN, 12.07.1984
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

O SERTÃO É SOFREDOR, MAS É BOM DE SEM MORAR
I
Meu sertão velho querido
Cheio de cabra da peste
Infiltrado no nordeste
Do seu povo tão sofrido
Por aqui bem recebido
Quem vier nos visitar
Podemos observar
Ao sertão temos amor
O sertão é sofredor
Mas é bom de se morar.
II
Quando chove tem fartura
E tem muita diversão
Conservar a tradição
Feita pela criatura
No sertão a vida é dura
Mas tem tempo pra brincar
Assim podemos amar
E assim damos valor
O sertão é sofredor
Mas é bom de se morar.
III
Nele tem tranqüilidade
Boa alimentação
O milho e o feijão
É de boa qualidade
O povo tem liberdade
E tranqüilo pode andar
Bom pra gente caminhar
E viver sem ter pavor
O sertão é sofredor
Mas é bom de se morar.
IV
No sertão tem cantoria
E dança de papangu
Tem folclore e tem pitu
Procissão e romaria
É uma vida sadia
Todos podem desfrutar
Religião pra rezar
Com o santo protetor
O sertão é sofredor
Mas é bom de se morar.
V
Quem não gostar do sertão
Não sabe o que é bom
Pois nele existe um dom
Nessa linda região
Não existe ambição
Tem forró para dançar
A seresta ao luar
Pelo povo tem valor
O sertão é sofredor
Mas é bom de se morar.
VI
O sertão é bom demais
Tudo a gente se anima
O poeta faz a rima
As pessoas são iguais
Tradição dos nossos pais
Com histórias pra contar
Nosso estado potiguar
Caraúbas tenho amor
O sertão é sofredor
Mas é bom de se morar.

Caraúbas-RN, 22.12.1982
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

INJUSTIÇAS TAMBÉ SÃO, ERROS DA SOCIEDADE
I
Por aqui vou relatar
O que tenho a dizer
Pois o que posso fazer
É aqui denunciar
Alguém pode não gostar
Porque falo a verdade
Com minha sinceridade
Nunca faço distinção
Injustiças também são
Erros da sociedade.
II
Vejo por aí a fora
Tanta gente injustiçada
Família abandonada
Pouca gente ignora
Gente morre toda hora
Sem ter sua liberdade
Aquele que tem maldade
Quer dá uma de machão
Injustiças também são
Erros da sociedade.
III
Vejo um desempregado
E outro com dois empregos
Vivendo nos aconchegos
Pelo poder esmagado
Povo sendo enganado
Fora da realidade
Fala em honestidade
Mas não usa isso não
Injustiças também são
Erros da sociedade.
IV
O rico alienado
Que gosta de explorar
Pensa o besta em acompanhar
Que pensa em ser folgado
Fica muito apertado
E devendo na cidade
Isso é fraternidade
Ou é uma agressão?
Injustiças também são
Erros da sociedade.
V
O pobre agricultor
Leva o tempo em trabalhar
Os filhos sem estudar
Não chega a se doutor
É que o trabalhador
Que trabalha com vontade
É visado com maldade
Ninguém vê a produção
Injustiças também são
Erros da sociedade.
VI
O trabalhador rural
Trabalha feito jumento
Leva a vida em sofrimento
Passa fome e passa mal
Numa vida natural
Precisa de liberdade
Pra ter mais prosperidade
Viver sem humilhação
Injustiças também são
Erros da sociedade.

Brasília-DF, 27.04.1997
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 8 de julho de 2008

BANCÁRIO BANCA COM SUA BONDADE;BESTA É,QUEM BANCÁRIO NÃO QUER SER
I
No momento aqui eu quero falar
Da classe que pouca gente tem vez
Pra muitos impressão de um burguês
Só sabes quanto ele vai ganhar
Sei que firme ele está pra trabalhar
Um trabalho sensato pode crer
Dinheiro documento pra mexer
Profissão tem que ter muita vontade
Bancário banca com sua bondade
Besta é, quem bancário não quer ser.
II
A classe que falo é do bancário
Talvez seja uma pura ilusão
Que ta na nossa imaginação
Que esse deve ter um bom salário
Nunca foi nem será um mercenário
Prepara para o povo atender
Sim ou não ele vai ter que dizer
É grande a responsabilidade
Bancário banca com sua bondade
Besta é, quem bancário não quer ser.
III
Bancário autentica duplicata
Na hora ele tem que conferir
Ao cliente está sempre para ouvir
Recebe o cliente e não maltrata
Não sei se é a profissão ingrata
Transparente o bancário tem quer ser
No caixa com cotas pra receber
A fila é uma realidade
Bancário banca com sua bondade
Besta é, quem bancário não quer ser.
IV

Espinhosa a profissão do bancário
Atende o cliente por igual
Pra ele tem que ser especial
Seja do mais simples bom operário
Ou então o mais alto empresário
Qualquer um com o modo de viver
O melhor para o cliente fazer
Usando pra todos a igualdade
Bancário banca com sua bondade
Besta é, quem bancário não quer ser.
V
Bancário joga para o gerente
Pepino para o mesmo descascar
Com calma vai ter que apaziguar
Pra poder atender o seu cliente
E fazer que ele saia contente
Não xingar também não se maldizer
Todo dia isso pode acontecer
Embora aconteça sem maldade
Bancário banca com sua bondade
Besta é, quem bancário não quer ser.
VI
E assim o bancário se comporta
Um igual a qualquer trabalhador
O cliente a esse dando valor
Resolver o problema é que importa
As vezes uma resposta oposta
Daquilo que queria receber
A frase mais correta pra dizer
Atender a toda sociedade
Bancário banca com sua bondade
Besta é, quem bancário não quer ser.

Brasília-DF, 06.07.2007
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

A CIÊNCIA DO HOMEM ESTÁ DISTANTE, DOS PODERES DA MÃO DA NATUREZA
I
A ciência e a tecnologia
Avança na vida desenfreada
Progresso e pesquisa avançada
Destruindo a nossa ecologia
Reação está vindo todo dia
Na terra natural fim da riqueza
Sobe o mar, tempestades com certeza
Aquecimento no globo é constante
A ciência do homem está distante
Dos poderes, da mão da natureza.
II
O homem na vida inventa arte
Estuda fazendo invenção sua
Depois que ele já pisou na lua
Agora ele quer pisar em marte
Pesquisa ele faz por toda parte
Achando o mesmo ter esperteza
Tudo isso acha ser uma proeza
Não é nada porque o mais importante
A ciência do homem está distante
Dos poderes, da mão da natureza.
III
No mundo só vemos poluição
A camada de ozônio se acabando
O buraco na camada aumentando
Planeta segue pra destruição
O homem destrói com a própria mão
O que Deus deixou com tanta beleza
No começo era uma fortaleza
Mas o quadro atual é lastimante
A ciência do homem está distante
Dos poderes, da mão da natureza.
IV
Exemplo temos no nosso país
Cruelmente a floresta desmatada
Amazônia está sendo arrasada
A flora acaba pela raiz
A fauna que era muito feliz
Ta sendo transformada em tristeza
Mostrando essa grande malvadeza
O homem com o seu jeito arrogante
A ciência do homem está distante
Dos poderes, da mão da natureza.
V
Admiro o poder da criação
Pelo qual era pra ser preservado
O que foi feito pra ser conservado
Devia ter sua conservação
O que nós vemos é destruição
Progresso pra natura é dureza
Destruir todo dia é a certeza
De não ter um bom futuro brilhante
A ciência do homem está distante
Dos poderes, da mão da natureza.
VI
O que fiz no verso serve de alerta
Planeta que deve ser conservado
Ele hoje é bastante castigado
Por tanta exploração que é incerta
Nossa paz na terra não está certa
Se olhar só vemos a incerteza
Desculpe pois falei com a franqueza
Preservar o planeta é importante
A ciência do homem está distante
Dos poderes, da mão da natureza.

Brasília-DF, 05.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 5 de julho de 2008

PROFESSOR PROFETIZA A PROFISSÃO, PROFISSÃO PROFANADA É PROFESSOR
I
Pra quem quer profissão que se escolhe
Difícil mas uma eu vou falar
É de quem vive para ensinar
E hoje pouca gente o acolhe
Séria profissão que não é mole
Ensinar tem que tem muito amor
O mesmo é um grande vencedor
Aos alunos faz a sua explanação
Professor profetiza a profissão
Profissão profanada é professor.
II
Profissão escolhe com consciência
Pondo fim num passado programou
Pela própria profissão que preparou
Professor pela sua competência
Profissão pela própria preferência
Pela qual pouca gente dá valor
Salário do mesmo é um pavor
Por favor peço que preste atenção
Professor profetiza a profissão
Profissão profanada é professor.
III
Profissão que é muito preferida
Prefere ainda como estudante
Professor pra nação é importante
Ensina o saber de uma vida
Professor tem profissão escolhida
Visto que ganha pouco sim senhor
Sem ter um salário compensador
Professor é um grande campeão
Professor profetiza a profissão
Profissão profanada é professor.
IV
Professor pensa bem pra prosseguir
Pois sua profissão não é passado
Passa por um grande peso pesado
Por amor professor vai resistir
Professor fala para se ouvir
Profissão que é bem superior
Ensina para quem hoje é doutor
Professor passa por humilhação
Professor profetiza a profissão
Profissão profanada é professor.
V
Professor passa por realidade
Para por idéia em pensamento
Profissão encarada no momento
Pra propor toda a sua verdade
Professor é pura realidade
Exemplo de um grande vencedor
Da planta é uma cheirosa flor
Vencedor em qualquer competição
Professor profetiza a profissão
Profissão profanada é professor.
VI
Na cultura dá um grande incentivo
Financeiro é pouco recompensado
Parabéns ao trabalho prosperado
Tão capaz permanece um ativo
Professor sempre será um cativo
Mo Brasil, Alemanha ou Equador
Ele é um grande merecedor
Por ter feito esta sua opção
Professor profetiza a profissão
Profissão profanada é professor.

Brasília-DF, 04.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

VENDEDOR VIVE DA VENDA VENDIDA, VAI VENDER VENDO A VENDA QUE VENDEU
I
Vou falar aqui sobre o vendedor
Corretor ou então comerciário
Lutador cumpridor do seu horário
Tanto nome tem esse trabalhador
Do patrão é o maior produtor
Pra vencer na vida tudo valeu
Esse sim só recebe o que é seu
Na luta que nunca fica perdida
Vendedor vive da venda vendida
Vai vender vendo a venda que vendeu.
II
Admiro tanto esta profissão
Atender muito bem o seu cliente
Receber todo o tipo de gente
Pra poder receber seu ganha-pão
Vendedor vive só da comissão
Na loja sei que tudo aconteceu
Reclamar daquilo que recebeu
Quando fez tanta venda em sua vida
Vendedor vive da venda vendida
Vai vender vendo a venda que vendeu.
III
Vendedor que não para de vender
Vende até aquilo que imaginou
O salário que pelo bolso passou
Terminou sem que o pudesse ver
Ele está pronto para atender
O cliente que ali apareceu
Sem saber o problema que se deu
Pra venda que jamais fica perdida
Vendedor vive da venda vendida
Vai vender vendo a venda que vendeu.
IV
Vendedor que dá toda atenção
Quando esse executa uma venda
Comissão para ele é uma prenda
Anima faz a comemoração
Muito bem escolhe a profissão
Decisão que o mesmo escolheu
Trabalhar nesta área pretendeu
E não é uma escolha fingida
Vendedor vive da venda vendida
Vai vender vendo a venda que vendeu.
V
Pra vender faz o seu comercial
Pra poder o cliente atrair
Todo o seu produto ele exibir
Para isso é um profissional
Mas aí vem o dia especial
Pra ele que a venda ocorreu
Todo dia o trabalho ele venceu
Vai assim por toda a sua vida
Vendedor vive da venda vendida
Vai vender vendo a venda que vendeu.
VI
Não sabe quando vai aposentar
As vezes passa até da idade
Pra vender é sua modalidade
E não pensa nenhum pouco em parar
Não sabe onde ele vai chegar
O tempo todo esse já correu
Trabalho para ele mereceu
Um troféu pela batalha vencida
Vendedor vive da venda vendida
Vai vender vendo a venda que vendeu.

Brasília-DF, 16.06.2008
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

NÃO TEM GRAÇA ACHAR GRAÇA SEM SORRIR,NÃO TEM GRAÇA SORRIR SEM ACHAR GRAÇA
I
Sorriso na vida é importante
Quem sorrir nunca perde o humor
Sorriso um grande merecedor
De quem na vida tão fascinante
Sem medo de sorrir nunca avante
Pois sorrir nunca foi uma ameaça
Sem sorrir a nossa vida embaça
Por isso nunca vamos desistir
Não tem graça achar graça sem sorrir
Não tem graça sorris sem achar graça.
II
A vida precisa ser engraçada
Sorrir é a nossa necessidade
Um sorriso feito com muita vontade
Tristeza fica página virada
A vontade de sorrir vem agregada
Sorrir com tudo que o outro faça
Piada pra sair a gente caça
Pra sorri não precisa nem fingir
Não tem graça achar graça sem sorrir
Não tem graça sorrir sem achar graça.
III
Vou sorrir pois sorriso é diversão
Achar graça para mim é um lazer
Quando eu deixo tudo acontecer
Sorrimos em qualquer ocasião
Quem sorrir, para eu é campeão
Pra sorrir é na rua ou numa praça
A vontade de sorrir que nunca passa
Acho graça porque eu não sei mentir
Não tem graça achar graça sem sorrir
Não tem graça sorrir sem achar graça.
IV
A vontade de sorrir é tão freqüente
Achar graça de tudo interessante
Pra sorrir nós vamos bem adiante
Pois sorrir vem do sub-consciente
Sorriso não precisa ser valente
Precisa que a vontade não passa
Sem sorrir minha boca embaraça
Ficar sério eu sei que não vou resistir
Não tem graça achar graça sem sorrir
N]ao tem graça sorrir sem achar graça.
V
Achar graça com uma boa risada
Não fechar a boca sem perceber
Que sorrir é tão bom podemos ver
Ou sorrir com a boca escancarada
A risada bem solta e libertada
Para nós que não seja ameaça
Pra sorrir sem precisar de arruaça
Sorriso que na boca vai partir
Não tem graça achar graça sem sorrir
Não tem graça sorrir sem achar graça.
VI
E assim eu falei sobre o sorriso
O que nós devemos todos fazer
No sorriso todo mundo vai saber
Que sorrir na vida é tão preciso
Achar graça que não é um paraíso
É preciso que a gente isso faça
Sorrir bem para poder achar graça
Sorriso da boca pode sair
Não tem graça achar graça sem sorrir
Não tem graça sorrir sem achar graça.

Brasília-DF, 09.06.2008
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

A POESIA É MINHA VIDA, SEM ELA NÃO SEI VIVER
I
Sou poeta popular
Sou um nato nordestino
Poeta desde menino
Do oeste potiguar
Poesia é meu falar
Tudo que posso saber
Do esporte ao lazer
É a minha preferida
Poesia é minha vida
Sem ela não sei viver.
II
Com a musa inspiradora
Dos versos eu não esqueço
Com ela me fortaleço
A musa é protetora
Grande admiradora
Assim como posso ver
Faço o que me dá prazer
Na memória inesquecida
Poesia é minha vida
Sem ela não sei viver.
III
Em tudo vejo poema
Tenho a inspiração
Vem lá do meu coração
Só preciso ter o tema
A rima é o meu lema
Minha vida conviver
Água nos olhos correr
Duma rima bem vivida
Poesia é minha vida
Sem ela não sei viver.
IV
Tanta profissão esperta
Tanta tecnologia
Mas para fazer poesia
É preciso ser poeta
A poesia é minha meta
É o meu desparecer
O caminho a percorrer
Em viagem não perdida
Poesia é minha vida
Sem ela não sei viver.
V
Minha vida tem sentido
Alegria e não tristeza
Em tudo vejo beleza
Não vejo nada perdido
Com o meu verso sofrido
Que é meu anoitecer
Também meu amanhecer
Uma noite bem dormida
Poesia é minha vida
Sem ela não sei viver.
VI
Agradeço ao criador
Nosso pai celestial
Jesus é especial
Nosso rei e meu Senhor
Que é nosso protetor
Dono do nosso saber
O que pode acontecer
Tipo água aquecida
Poesia é minha vida
Sem ela não sei viver.

Brasília-DF, 21.04.1997
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 1 de julho de 2008

QUASE TODO POETA É VIAJANTE, CASTIGADO NO BRAÇO DO DESTINO
I
O tema que falo foi um presente
Do amigo para eu foi ofertado
A ele eu digo muito obrigado
E assim imagino este repente
Eu que penso e só ando para frente
Nenhum verso ao ser feito sai malino
Como faz em conversa de menino
Pra depois não ficar mas fascinante
Quase todo poeta é viajante
Castigado no braço do destino.
II
Vejo tanta pessoa de valor
Que dedica atenção ao poeta
Acompanha em toda hora correta
Do mesmo é sempre um ouvidor
Porque sempre um poeta é cantador
Brasileiro e um forte nordestino
Pra rimar no verso coloca um pino
De falar com a fala arrogante
Quase todo poeta é viajante
Castigado no braço do destino.
III
O poeta percorre todo Brasil
Viola com o seu bom companheiro
Percorre o Nordeste brasileiro
Vai até outro estado varonil
Seja o mês de Janeiro ou Abril
Ou o resto do ano que já vem vindo
Por cidade ou por estado levino
Rima pra toda gente importante
Quase todo poeta é viajante
Castigado no braço do destino.
IV
Tantos dias que eu saio inspirado
Percorrendo essas terras do sertão
Visitando o meu querido torrão
O lugar que nasci e fui criado
O destino que me fez um castigado
Conto com ajuda do pai divino
Pois poeta eu sou desde menino
O verso me deixa mais elegante
Quase todo poeta é viajante
Castigado no braço do destino.
V
Eu que faço poema sem viola
Viola gosto de apreciar
No caminho estou sempre a viajar
Com a rima guardada nessa caixola
Funciona como antiga radiola
O meu verso às vezes é um traquino
Canceriano ou do signo tourino
O meu verso tem hora que sai cortante
Quase todo poeta é viajante
Castigado no braço do destino.
VI
O Nordeste ao Nordeste patrocina
Ao poeta que faz uma cantoria
Na hora fazendo a poesia
Também tem poetiza heroína
Para velho, para adulto e pra menina
Para homem, pra mulher e pra menino
Para quem tem o sangue de nordestino
Caminhamos com este sol tão radiante
Quase todo poeta é viajante
Castigado no braço do destino.

Caraúbas – RN, 25.12.1982
Ilton Gurgel, poeta