JÁ PENSOU QUEM DESTROI A NATUREZA,SÓ FAZ MESMO É UMA INGRATIDÃO
I
Tenho pena de ver hoje em dia
O homem dizer ser inteligente
E fazer um trabalho brutalmente
Acabando com a nossa alegria
Um negócio que a gente aprecia
Causa em mim muita admiração
Mas depois da palavra evolução
Não tem mais brilho e tanta beleza
Já pensou quem destrói a natureza
Só faz mesmo é uma ingratidão.
II
Natureza que foi Deus quem a criou
Não devia ser nunca destruída
Conservar como a nossa própria vida
Amada como Cristo nos amou
Só que hoje isso tudo acabou
Aos poucos vem uma destruição
A fauna já não tem a proteção
Nem as árvores são belas como princesa
Já pensou quem destrói a natureza
Só faz mesmo é uma ingratidão.
III
Acho triste o viver da humanidade
Destruindo aquilo que não devia
A cena acontece todo dia
Sendo assim tem uma perversidade
Quem destrói não encara a verdade
De ninguém aceita opinião
Isso é uma grande agressão
O mais certo é que fica uma pobreza
Já pensou quem destrói a natureza
Só faz mesmo é uma ingratidão.
IV
Tantos frutos que a natura produz
Tantas flores cheirosas na floresta
Proteger , defender é o que resta
Nossos campos tão ficando quase nus
Quando o sol clareia com sua luz
Vejo assim aquela lamentação
O homem com a sua própria mão
Explora pensando só em riqueza
Já pensou quem destrói a natureza
Só faz mesmo é uma ingratidão.
V
Não recordo o nosso antepassado
Mas eu sei que ele não era assim
Como hoje está chegando ao fim
O campo está quase acabado
Aquele que é mal acostumado
E só pensa em fazer destruição
Ele que só tem muita ambição
Tem conforto construindo fortaleza
Já pensou quem destrói a natureza
Só faz mesmo é uma ingratidão.
VI
Animais acabou-se a metade
Tem outros que já não existem mais
A espécie dos nossos animais
Qualquer hora acaba é de verdade
Quem destrói acha que é vaidade
Não aceita nenhuma opinião
Como mostra a nossa televisão
Fazer isso para pensar em grandeza
Já pensou quem destrói a natureza
Só faz mesmo é uma ingratidão.
Caraúbas-RN, 17.10.1982
Ilton Gurgel, poeta.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário