segunda-feira, 7 de julho de 2008

A CIÊNCIA DO HOMEM ESTÁ DISTANTE, DOS PODERES DA MÃO DA NATUREZA
I
A ciência e a tecnologia
Avança na vida desenfreada
Progresso e pesquisa avançada
Destruindo a nossa ecologia
Reação está vindo todo dia
Na terra natural fim da riqueza
Sobe o mar, tempestades com certeza
Aquecimento no globo é constante
A ciência do homem está distante
Dos poderes, da mão da natureza.
II
O homem na vida inventa arte
Estuda fazendo invenção sua
Depois que ele já pisou na lua
Agora ele quer pisar em marte
Pesquisa ele faz por toda parte
Achando o mesmo ter esperteza
Tudo isso acha ser uma proeza
Não é nada porque o mais importante
A ciência do homem está distante
Dos poderes, da mão da natureza.
III
No mundo só vemos poluição
A camada de ozônio se acabando
O buraco na camada aumentando
Planeta segue pra destruição
O homem destrói com a própria mão
O que Deus deixou com tanta beleza
No começo era uma fortaleza
Mas o quadro atual é lastimante
A ciência do homem está distante
Dos poderes, da mão da natureza.
IV
Exemplo temos no nosso país
Cruelmente a floresta desmatada
Amazônia está sendo arrasada
A flora acaba pela raiz
A fauna que era muito feliz
Ta sendo transformada em tristeza
Mostrando essa grande malvadeza
O homem com o seu jeito arrogante
A ciência do homem está distante
Dos poderes, da mão da natureza.
V
Admiro o poder da criação
Pelo qual era pra ser preservado
O que foi feito pra ser conservado
Devia ter sua conservação
O que nós vemos é destruição
Progresso pra natura é dureza
Destruir todo dia é a certeza
De não ter um bom futuro brilhante
A ciência do homem está distante
Dos poderes, da mão da natureza.
VI
O que fiz no verso serve de alerta
Planeta que deve ser conservado
Ele hoje é bastante castigado
Por tanta exploração que é incerta
Nossa paz na terra não está certa
Se olhar só vemos a incerteza
Desculpe pois falei com a franqueza
Preservar o planeta é importante
A ciência do homem está distante
Dos poderes, da mão da natureza.

Brasília-DF, 05.07.2008
Ilton Gurgel, poeta.

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