sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

AO POETA E PROFESSOR JOÉSIO MENEZES

I
Caro Professor Joésio
Eu escrevo este artigo
Peço ao nobre poeta
Entre em contato comigo
Eu preciso te falar
Pois assim que eu prossigo.
II
Eu quero falar contigo
Nobre ilustre professor
Um homem tão importante
Que tem um grande valor
Um poeta inspirado
Além de grande doutor.
III
É que no computador
Eu te falo a verdade
Não entendo muito bem
Digo com sinceridade
Acessar a Internet
Eu tenho dificuldade.
IV
A minha capacidade
Nela é muito limitada
Com tanta coisa moderna
Sempre é modificada
Sinto-me até um leigo
Quando assim apresentada.
V
Sempre atualizada
Essa tecnologia
Com uma evolução
Que aumenta todo dia
E quem não acompanhar
Vai ter pouca serventia.
VI
Mas falando em poesia
E cultura popular
Ao professor Joésio
De conduta exemplar
Que também é um poeta
Eu preciso te falar.

VII
O senhor pode ligar
Para Lú ou pra Suzete
Elas trabalham comigo
Com a cara de pivete
Trinta e três vinte e cinco
E quinze oitenta e sete.
VIII
Com final oitenta e sete
O fone do meu trabalho
Eu não sei nobre doutor
Se acaso eu atrapalho
Com o meu segundo grau
Eu sei que muito eu falho.
IX
Pois eu sei que tanto falho
Porque sou um ser humano
Como todo mundo erra
Também cometo engano
Erro na vida faz parte
Não é um ato tirano.
X
Agradeço a cada ano
A Deus Pai o Criador
Por ter dado este dom
De poeta inspirador
O qual me deixa feliz
Pois versos eu dou valor.
XI
Hoje tem um Professor
Ele tanto valoriza
Esses versos que eu faço
Muito bem o senhor frisa
Dando o maior destaque
Com verso que simpatiza.
XII
A cultura enraíza
Quando chegam suas vezes
Agradeço ao doutor
Que olha todos os meses
Um homem capacitado
Que é Joésio Menezes.

Brasília-DF, 26.02.2010
Ilton Gurgel, poeta.

Um comentário:

O Filho de Zeus disse...

Caríssimo poeta Gurgel,
Desculpe-me, por favor,
Pois só hoje vi seus versos
Escritos com certo pudor.
Sinto-me deveras honrado
Por ter sido homenageado
Por um vate de grande valor.

Há muito sem dar as caras,
Hoje fui pego de surpresa
Quando li os seus versos
Cheios de encanto e beleza.
Emocionado eu fiquei
Quando me deparei
Com tamanha gentileza:

Um cordel dedicado a mim
É uma grande honraria,
Principalmente quando o autor
Isso faz com maestria.
Não sei se isso eu mereço,
Mas mesmo assim agradeço
Por esta linda poesia

Que foi feita anos atrás,
Mas só agora eu a vi,
Não por fazer pouco caso,
Mas porque há muito eu sumi.
E na minha volta, que surpresa:
Essa maravilha, essa beleza
Que há pouco eu li!...

Envergonhado fiquei
Com a minha insensibilidade,
Mas a falta de resposta
Foi mera casualidade;
Não foi um ato de ingratidão,
Por isso, peço-te perdão
Em nome da nossa amizade.

E por essa amizade também
Eu te peço outro favor:
Não sou médico nem advogado,
Por isso, não me chames “doutor”;
Sou só um filho do Onipotente
Buscando ajudar sua gente
Nas funções de Professor.


Joésio Menezes
Planaltina-DF, 05/06/2015