terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

AS ENCHENTES EM SÃO PAULO

I
Há quase 50 dias
Com a chuva sem parar
Na cidade de São Paulo
Tudo a se acabar
Tanto tempo assim chovendo
Um recorde a quebrar.
II
O registro a marcar
Por tudo ultrapassado
Tanta chuva em São Paulo
Deixando tudo alagado
É chuva que não acaba
Caindo pra todo lado.
III
São Paulo é castigado
Com tanta chuva que cai
Aumenta área de risco
De lá o povo não sai
Sem ter para onde ir
Nem sabe pra onde vai.
IV
A chuva que tanto cai
Traz logo o resultado
Com o grande sofrimento
E povo desabrigado
De repente vê as ruas
E tudo se alagado.
V
Sabemos que o culpado
É o próprio ser humano
Joga lixo pelas ruas
Entope bueiro e cano
E com toda a sujeira
O homem comete engano.
VI
Em São Paulo todo ano
Sempre o mesmo problema
As enchentes são demais
O povo no mesmo lema
Não tem um a atitude
Pra resolver o problema.

VII
E com o mesmo esquema
Com a chuva em excesso
Os rios são transbordados
Uma coisa eu confesso
Quando a chuva é demais
Não vemos nenhum progresso.
VIII
Tem lama e o recesso
Sendo contabilizado
Enorme os prejuízos
Na capital do Estado
Muita gente perdeu tudo
Ficando desesperado.
IX
Com o rio transbordado
A enchente leva tudo
O que acha pela frente
Deixando silêncio mudo
Não tem nem uma barreira
Para servir de escudo.
X
Pois acabando com tudo
Que encontra pela frente
A enchente não respeita
Leva tudo na corrente
Destruindo até vida
Essa tão forte enchente.
XI
São Paulo precisa urgente
Uma grande solução
Para poder resolver
Essa grande confusão
Causado pela enchente
Que passa na explosão.
XII
Com chuva e com trovão
O povo se apavora
Grande a queda de raios
Que ocorre toda hora
Precisando resolver
Esse problema agora.

Brasília-DF, 09.02.2010
Ilton Gurgel, poeta.

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