sábado, 20 de fevereiro de 2010

SUPERSTIÇÃO

I
Do que eu falo agora
Acho que já comentei
Sobre a superstição
Da mesma renunciei
Só acredito em Deus
É só dele que eu sei.
II
Eu nunca acreditei
Nem segui astrologia
Eu não tenho amuleto
Pois acho demagogia
Não faço superstição
Nem sigo astrologia.
III
Eu detesto bruxaria
Tem gente que acredita
Além de ser crença falsa
Ela não é realista
É um ponto de fraqueza
Ela não acho bonita.
IV
A superstição agita
Até profissional
Pois até muda o nome
De local para local
Chamando de simpatia
Que é fato irreal.
V
Quem pensa que é legal
Ele próprio é enganado
Porque a superstição
Por mim é ignorado
Fora da realidade
Esse caso isolado.
VI
Pouco beneficiado
A pessoa que pratica
Explora a fé alheia
E jamais vai ficar rica
A terrível impressão
É a única que fica.

VII
Para quem especifica
Tipo de atividade
Tem o baralho cigano
Fora da realidade
Tem os búzios e tarô
Que não mostram a verdade.
VIII
A especialidade
É feita por charlatão
Que engana as pessoas
Numa triste condição
Iludir quem não conhece
Quadro de superstição.
IX
A mais pura ilusão
Não se deixe enganar
Para que o misticismo
Não possa nos dominar
Porque não serve pra nada
Ninguém deve acreditar.
X
Pois é só renunciar
Não importa a maneira
Horóscopo é a mentira
Que parece brincadeira
A atividade mística
É uma grande besteira.
XI
A vitória mais certeira
Será sempre confiada
É seguir Senhor Jesus
Que deve ser copiada
Ai sim uma verdade
Para sempre aprovada.
XII
Que seja só praticada
Que queremos de direito
Excluir superstição
E qualquer outro defeito
Para vivermos em paz
Com todo nosso respeito.

Brasília-DF, 19.02.2010
Ilton Gurgel, poeta.

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