quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

BOA NOITE CINDERELA

I
Um golpe muito antigo
Que nunca foi esquecido
Sendo sempre praticado
Vez em quanto acontecido
Praticados nas pessoas
E com o mesmo sentido.
II
Ele é super conhecido
Por isso que é malhado
Até hoje esse golpe
Continua praticado
Nesta era tão moderna
Ele está sendo usado.
III
O Cara é abordado
Pensa que vai conquistar
A moça que o procura
Para o golpe aplicar
Naquele papo furado
Tudo pronto para armar.
IV
A golpista ao chegar
Nunca vai ficar naquela
Direto ao assunto
Ela nunca amarela
No golpe que é chamado
Boa noite Cinderela.
V
Começa toda novela
Misturando na bebida
Um forte entorpecente
Sem que seja percebida
E a reação causada
Que vem logo em seguida.
VI
Neste ponto de partida
A pessoa esmorece
Maioria das pessoas
Em seguida adormece
Nem tenta a reação
Pois o corpo amolece.

VII
Maioria acontece
Em local de movimento
De uma boa freqüência
Às vezes em um evento
Onde entra o golpista
Com todo entendimento.
VIII
Começando o sofrimento
Da pessoa vitimada
Ficando inconsciente
Sendo a vítima roubada
Quando passa o efeito
Esse não lembra de nada.
IX
Caindo nessa cilada
Ele fica envergonhado
Porque um golpe antigo
Ele foi o vitimado
Que há anos nos locais
Vem sendo bem praticado.
X
Este golpe aplicado
Praticado de primeiro
A pessoa perde jóia
Telefone e dinheiro
Se brincar é despenado
Pelo o corpo inteiro.
XI
O golpista vem maneiro
Tem uma gangue formada
Pois ele nunca vem só
Tem alguém acompanhada
Armando todo esquema
Tudo na hora marcada.
XII
Espero ver acabada
Que aconteça um dia
Sair de circulação
Que faz essa covardia
Em uma prisão segura
O golpista merecia.

Brasília-DF, 03.02.2010
Ilton Gurgel, poeta.

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