segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

UM JANEIRO SEM SAUDADE

I
Finalmente nós chegamos
Ao fim de mais um mês
Janeiro 2010
Que teve por sua vez
Agonia e sofrimento
Não foi um tempo Cortez.
II
Vou falar em esse mês
Que acaba de finar
Um mês para esquecer
Nada pra se comparar
E não possa repetir
Tudo que veio passar.
III
Como estou a falar
Um mês de calamidade
Com o excesso de chuva
Enodoou tanta cidade
Foi tanto do prejuízo
Que causou barbaridade.
IV
Foi uma eternidade
Agonia e sofrimento
As enchentes no Brasil
Com dor e ruim momento
Destruindo com a água
Causando constrangimento.
V
Na cara o sentimento
De quem tudo esse perdeu
Tanta família aflita
Com o povo que morreu
Grande a destruição
Que assim aconteceu.
VI
Sabemos que ocorreu
O que antes não se viu
Um grande tremor de terra
Tanto prédio que caiu
Ocorreu no Haiti
Com o chão que se partiu.
VII

O mundo todo sentiu
Aquela terrível sena
Em um país arrasado
Com estrutura pequena
De um povo tão sofrido
E situação amena.
VIII
Vimos a terrível sena
Não tem como esquecer
Dia 12 de Janeiro
Que veio acontecer
Desse dia para frente
Começou todo sofrer.
IX
Janeiro veio trazer
Tormento e agonia
Enxurrada, alagamento
Coisa que ninguém queria
Com gente desabrigada
Sem saber pra onde ia.
X
Um Janeiro que seria
Um mês de prosperidade
Mas ele foi ao contrário
Um mês de calamidade
Destruindo o que via
Parecendo uma maldade.
XI
Um Janeiro sem saudade
Só com dor e sofrimento
Um mês de decepção
Com tanto constrangimento
Terremoto e enchente
Ocorreu todo momento.
XII
Para o esquecimento
Como assim posso dizer
Que outro mês de Janeiro
Não venha acontecer
Nem tão pouco repetir
Tudo que veio trazer.

Brasília-DF, 01.02.2010
Ilton Gurgel, poeta.

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