segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

BAGUNÇA DO MENSALÃO SEM DEFINIÇÃO

I
Quando a gente imagina
Está tudo resolvido
A bagunça continua
Não tem nada definido
Cobra engolindo cobra
Parece meio perdido.
II
Já ficando sem sentido
A política local
Queremos que aconteça
A situação real
Esclareça a verdade
Desse fato ilegal.
III
E no mesmo ritual
Gente sendo acusada
Fatos e realidades
Tudo na hora marcada
A procura da verdade
Está sendo apurada.
IV
Com apenas confirmada
Não sei se sobre pressão
Quatro ou cinco pessoas
Se encontram na prisão
Por está sendo acusadas
Praticar o mensalão.
V
Não falta acusação
Todo dia aparece
E que está no comando
Trégua não acontece
Certo é que tanto
Ninguém nada esclarece.

VI
Acusado enfraquece
Ficamos a espiar
O certo é que nenhum
Pretende renunciar
Com a manobra política
Esse tenta se salvar.
VII
Todos querem comandar
Ter a força e o poder
Por isso essa bagunça
Sem nada esclarecer
Sem data pra terminar
Assim vai permanecer.
VIII
Para a gente aprender
E saber em quem votar
Eleger uma pessoa
Que saiba nos respeitar
Muito difícil mas tem
Que possamos confiar.
IX
Precisamos resgatar
A nossa dignidade
Hoje está uma bagunça
Onde está toda verdade
Uma falta de respeito
Com nossa sociedade.
X
Na mesma intensidade
e não vejo a razão
todo da um fato novo
aumenta a confusão
deixa péssima imagem
de toda situação.
XI
Um quadro sem solução
Está tudo complicado
Quem está por traz das grades
Está sendo acusado
O que toda a imprensa
Fica assim noticiado.
XII
Nada estabilizado
Não tem nada de concreto
Todo o adversário
Nesta hora é esperto
Procura tirar proveito
Achando que está certo.

Brasília-DF, 20.02.2010
Ilton Gurgel, poeta.

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