A BAGUNÇA NO
CONGRESSO
I
Hoje o mundo
inteiro
Está nos
observando
Com toda
essa bagunça
Que no
Brasil se passando
Toda essa
cachorrada
A imprensa
registrando.
II
E também vai
informando
A mídia
nacional
Todo esse
ocorrido
No Distrito
Federal
Essa manobra
política
Digo que não
é normal.
III
Causador de
tanto mal
O político
brasileiro
Não assume o
que faz
Só visa o
seu dinheiro
Pra fazer
aplicação
Em banco no
estrangeiro.
IV
Bando de
interesseiro
Que não
respeita ninguém
Tão pouco o
eleitor
Nem a
posição também
Por causa
dessa ganância
Que todo
político tem.
V
Todo o
político tem
Rabo preso e
mais nada
Motivo pra
tanta briga
E tanta
negociada
O congresso
em Brasília
Virou uma cachorrada.
VI
Na hora de
ser votada
Uma lei pra
decidir
O futuro do
País
Como é que
vai seguir
Ninguém sabe
a certeza
Nem fato que
vai surgir.
VII
Tentando
obstruir
Importante
votação
Bagunça dos
aliados
Contra a
oposição
Tumultua o
ambiente
Provocando
confusão.
VIII
Ninguém toma
decisão
Grande é a
baixaria
Só falta
sair no tapa
Fazer o que
não devia
Quem o povo
elegeu
Nesse
ninguém mais confia.
IX
A gente vê
todo dia
Tudo
esquematizado
Quando tem uma
plenária
Já vem tudo
programado
E ninguém
resolve nada
Pois é tudo
combinado.
X
Esquema
organizado
Para
beneficiar
Quem tem
cargo no poder
E que
pretende ficar
Faz o jogo
de cintura
Para poder
enrolar.
XI
Votação a
atrasar
Com
discursos prolongados
E o tempo
vai passando
Assim faz os
aliados
Pensam que
os brasileiros
São todos
uns abestados.
XII
Bando de
alienados
Nada vai ser
decidido
Acaba tudo
em pizza
Já não faz
nenhum sentido
Fica tudo
como está
Depois será
esquecido.
Mossoró-RN, 09.12.2015.
Ilton Gurgel, poeta
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