quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A BAGUNÇA NO CONGRESSO
             I
Hoje o mundo inteiro
Está nos observando
Com toda essa bagunça
Que no Brasil se passando
Toda essa cachorrada
A imprensa registrando.
               II
E também vai informando
A mídia nacional
Todo esse ocorrido
No Distrito Federal
Essa manobra política
Digo que não é normal.
               III
Causador de tanto mal
O político brasileiro
Não assume o que faz
Só visa o seu dinheiro
Pra fazer aplicação
Em banco no estrangeiro.
               IV
Bando de interesseiro
Que não respeita ninguém
Tão pouco o eleitor
Nem a posição também
Por causa dessa ganância
Que todo político tem.
                V
Todo o político tem
Rabo preso e mais nada
Motivo pra tanta briga
E tanta negociada
O congresso em Brasília
Virou uma cachorrada.
               VI
Na hora de ser votada
Uma lei pra decidir
O futuro do País
Como é que vai seguir
Ninguém sabe a certeza
Nem fato que vai surgir.
              VII
Tentando obstruir
Importante votação
Bagunça dos aliados
Contra a oposição
Tumultua o ambiente
Provocando confusão.
              VIII
Ninguém toma decisão
Grande é a baixaria
Só falta sair no tapa
Fazer o que não devia
Quem o povo elegeu
Nesse ninguém mais confia.
                IX
A gente vê todo dia
Tudo esquematizado
Quando tem uma plenária
Já vem tudo programado
E ninguém resolve nada
Pois é tudo combinado.
               X
Esquema organizado
Para beneficiar
Quem tem cargo no poder
E que pretende ficar
Faz o jogo de cintura
Para poder enrolar.
            XI
Votação a atrasar
Com discursos prolongados
E o tempo vai passando
Assim faz os aliados
Pensam que os brasileiros
São todos uns abestados.
               XII
Bando de alienados
Nada vai ser decidido
Acaba tudo em pizza
Já não faz nenhum sentido
Fica tudo como está
Depois será esquecido.
        Mossoró-RN, 09.12.2015.
              Ilton Gurgel, poeta









                  

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