A SUJEIRA DA
POLÍTICA
I
Tenho nojo
da política
Devido sua
sujeira
Jogo sujo
praticado
É um mar de
seboseira
Tudo que
político faz
Acha que é
brincadeira.
II
Porque ela
por inteira
Não tem
credibilidade
Quem atua na
política
Não tem
personalidade
A cabeça poluída
Que só vida
a maldade.
III
Sem confiabilidade
Muito mal
representada
É uma grande
vergonha
Que nela é
encontrada
Uma grande
podridão
Dentro dela
praticada.
IV
Ninguém pode
fazer nada
Não tem em
quem confiar
A política sebosa
Sei que vai
continuar
Enquanto o
brasileiro
Não aprender
a votar.
V
A gente
observar
Ninguém toma
punição
Dos erros
que praticados
De tanta
corrupção
Torna-se um
mar de lama
A política
da nação.
VI
Parece com
ficção
Mas é tudo
bem real
Cada dia que
se passa
Mais aumenta
esse mal
Uma falta de
respeito
Com o nosso
pessoal.
VII
Confiar num
Tribunal
Hoje ninguém
mais confia
Lá só tem
autoridade
De alta
categoria
Que apoia o
que não presta
O mesmo
beneficia.
VIII
Eu só vejo serventia
Na política
atualmente
Para quem
faz jogo sujo
Quem engana
e que mente
Tirando o
seu da reta
Dizendo ser
inocente.
IX
A política
simplesmente
Ela se
escandaliza
Por que quem
faz a política
De uma forma
precisa
Faz tanta da
safadeza
Que a gente
antipatiza.
X
Pois ela só
realiza
A grande
decepção
Exemplo pra
não seguir
Essa grande
podridão
Pra não manchar
o caráter
Do honesto
cidadão.
XI
O voto na
eleição
Vai pro
lugar fedorento
A urna que é
um vaso
Dum
sanitário nojento
O voto vai
para a fossa
Sem ter
agradecimento.
XII
Tanto acontecimento
Na política
brasileira
Não dá mais
pra confiar
No partido
ou na bandeira
Eu só sei
que a política
Tornou-se
uma besteira.
Mossoró-RN, 17.12.2015.
Ilton Gurgel, poeta.
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