segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A SUJEIRA DA POLÍTICA
               I
Tenho nojo da política
Devido sua sujeira
Jogo sujo praticado
É um mar de seboseira
Tudo que político faz
Acha que é brincadeira.
               II
Porque ela por inteira
Não tem credibilidade
Quem atua na política
Não tem personalidade
A cabeça poluída
Que só vida a maldade.
                 III
Sem confiabilidade
Muito mal representada
É uma grande vergonha
Que nela é encontrada
Uma grande podridão
Dentro dela praticada.
              IV
Ninguém pode fazer nada
Não tem em quem confiar
A política sebosa
Sei que vai continuar
Enquanto o brasileiro
Não aprender a votar.
                  V
A gente observar
Ninguém toma punição
Dos erros que praticados
De tanta corrupção
Torna-se um mar de lama
A política da nação.
               VI
Parece com ficção
Mas é tudo bem real
Cada dia que se passa
Mais aumenta esse mal
Uma falta de respeito
Com o nosso pessoal.
              VII
Confiar num Tribunal
Hoje ninguém mais confia
Lá só tem autoridade
De alta categoria
Que apoia o que não presta
O mesmo beneficia.
            VIII
Eu só vejo serventia
Na política atualmente
Para quem faz jogo sujo
Quem engana e que mente
Tirando o seu da reta
Dizendo ser inocente.
             IX
A política simplesmente
Ela se escandaliza
Por que quem faz a política
De uma forma precisa
Faz tanta da safadeza
Que a gente antipatiza.
                X
Pois ela só realiza
A grande decepção
Exemplo pra não seguir
Essa grande podridão
Pra não manchar o caráter
Do honesto cidadão.
                XI
O voto na eleição
Vai pro lugar fedorento
A urna que é um vaso
Dum sanitário nojento
O voto vai para a fossa
Sem ter agradecimento.
                XII
Tanto acontecimento
Na política brasileira
Não dá mais pra confiar
No partido ou na bandeira
Eu só sei que a política
Tornou-se uma besteira.
       Mossoró-RN, 17.12.2015.
              Ilton Gurgel, poeta.








Nenhum comentário: