QUANDO CHEGA
O INVERNO.
I
Um sonho
pouco distante
De uma
realidade
O inverno no
Sertão
Com sua
prosperidade
Na hora que
cai a chuva
Ela traz
felicidade.
II
Com muita
intensidade
A chuva traz
benefício
Enche rios e
açudes
Melhora o
sacrifício
A água que
cai da bica
Evita o
desperdício.
III
Inverno tem
seu início
Programado pra
Janeiro
No sertão
ele retarda
Vem depois
de Fevereiro
Março é o
ideal
É um tempo
passageiro.
IV
Ficar o
tempo inteiro
O sertanejo
espera
Por esse
fenômeno que
Vem lá
atmosfera
Fim da
preocupação
Que ficamos
na esfera.
V
Sendo o fim
da espera
Ver a nuvem
carregada
O tempo
ficar nublado
A chuva é
esperada
E com o
trovão no Céu
Ela é
anunciada.
VI
Alegria é
mostrada
No rosto do sertanejo
Porque chuva
para ele
É verdadeiro
desejo
O que todo
mundo quer
Aumenta esse
ensejo.
VII
Todos sabem
que cortejo
O meu
querido Sertão
O que mais
quero é chuva
Pois com ela
vem então
Alívio do
sofrimento
Vendo molhado
o chão.
VIII
De certa a
produção
Com chuva é
garantida
E no tempo
do inverno
Melhora muito
a vida
Vemos um
novo semblante
Alegria é
sentida.
IX
E também é incluída
Cardápio da
nossa mesa
Feijão verde
com a nata
Sabor é uma
beleza
Sertão tudo
é natural
Só fruto da
natureza.
X
A chuva é a
riqueza
Vermos o
solo molhado
Açudes com
águas novas
Como assim é
chamado
O sertanejo
alegra
Vendo vede
seu roçado.
XI
Fica o povo
animado
Pra o gado
tem pastagem
Cem por
cento com a chuva
Melhora sua
imagem
Sonho que o
sertanejo
Sempre faz
essa viagem.
XII
No inverno
tem tiragem
De milho e
de feijão
Melancia e
macaxeira
Batata e o
melão
E muitos dos
outros itens
Que tem
nossa produção.
Mossoró-RN, 04.12.2015.
Ilton Gurgel, poeta.
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