sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

QUANDO CHEGA O INVERNO.
               I
Um sonho pouco distante
De uma realidade
O inverno no Sertão
Com sua prosperidade
Na hora que cai a chuva
Ela traz felicidade.
              II
Com muita intensidade
A chuva traz benefício
Enche rios e açudes
Melhora o sacrifício
A água que cai da bica
Evita o desperdício.
              III
Inverno tem seu início
Programado pra Janeiro
No sertão ele retarda
Vem depois de Fevereiro
Março é o ideal
É um tempo passageiro.
              IV
Ficar o tempo inteiro
O sertanejo espera
Por esse fenômeno que
Vem lá atmosfera
Fim da preocupação
Que ficamos na esfera.
                V
Sendo o fim da espera
Ver a nuvem carregada
O tempo ficar nublado
A chuva é esperada
E com o trovão no Céu
Ela é anunciada.
              VI
Alegria é mostrada
No rosto do sertanejo
Porque chuva para ele
É verdadeiro desejo
O que todo mundo quer
Aumenta esse ensejo.
             VII
Todos sabem que cortejo
O meu querido Sertão
O que mais quero é chuva
Pois com ela vem então
Alívio do sofrimento
Vendo molhado o chão.
               VIII
De certa a produção
Com chuva é garantida
E no tempo do inverno
Melhora muito a vida
Vemos um novo semblante
Alegria é sentida.
              IX
E também é incluída
Cardápio da nossa mesa
Feijão verde com a nata
Sabor é uma beleza
Sertão tudo é natural
Só fruto da natureza.
              X
A chuva é a riqueza
Vermos o solo molhado
Açudes com águas novas
Como assim é chamado
O sertanejo alegra
Vendo vede seu roçado.
                XI
Fica o povo animado
Pra o gado tem pastagem
Cem por cento com a chuva
Melhora sua imagem
Sonho que o sertanejo
Sempre faz essa viagem.
              XII
No inverno tem tiragem
De milho e de feijão
Melancia e macaxeira
Batata e o melão
E muitos dos outros itens
Que tem nossa produção.
         Mossoró-RN, 04.12.2015.
              Ilton Gurgel, poeta.


  





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