quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

A SECA NO MEU SERTÃO
                 I
Um problema que ocorre
Parece que é eterno
Nosso Sertão castigado
Mesmo no tempo moderno
Sofre com a falta d’água
E a falta de inverno.
              II
Todo mundo é fraterno
Com nossa situação
Os açudes quase secos
É de cortar coração
A água se acabando
Parece sem solução.
             III
A seca no meu Sertão
É uma calamidade
A pastagem toda seca
A água é raridade
O sufoco é enorme
De imensa gravidade.
              IV
Além da fragilidade
Que ficam os animais
A gente vê gado magro
Todos dentro dos currais
Falta d’água e comida
São os focos principais.
                V
São problemas cruciais
Difíceis de acabar
O Sertão com estiagem
O sol quente a castigar
Todos os reservatórios
A tendência é secar.
               VI
Água a evaporar
Como sofre o sertanejo
Que reside no Sertão
E sente grande ensejo
De ver chuva no Sertão
Que é o nosso desejo.
                VII
Hoje nosso sertanejo
Posso dizer que é forte
Pois resiste no Sertão
Onde tem o seu suporte
Em uma luta que trava
Lutando contra a morte.
               VIII
O Rio Grande do Norte
Hoje muito castigado
A exemplo que ocorre
Em qualquer outro Estado
Onde existe o Sertão
Não é fato isolado.
                IX
Deixa até desanimado
Com a longa estiagem
A nossa realidade
Triste é a reportagem
Mesmo assim o sertanejo
Não perde sua coragem.
                X
No Sertão sua imagem
Hoje é desoladora
Pra o abastecimento
Carro-pipa e adutora
Que recebem parabéns
De forma merecedora.
              XI
Pra água ter condutora
Cresce bem o sofrimento
Precisa de solução
Pra o abastecimento
Hoje tem um quebra-galho
Só para esse momento.
              XII
Também o atendimento
Pra toda população
Que sofre com essa seca
E reside no Sertão
Eu digo que é precária
Sem nenhuma condição.
       Mossoró-RN, 02.12.2015.
           Ilton Gurgel, poeta.






             



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