JUMENTO, UM
PERIGO NO ASFALTO.
I
O que eu vou
relatar
Ocorre na
região
Pra quem
viaja a noite
Requer bem a
atenção
Um perigo
que ocorre
Na nossa
locomoção.
II
Hoje no
nosso Sertão
Tem um
perigo constante
Na estrada
encontramos
Está logo
adiante
Símbolo que conhecemos
Um animal
importante.
III
Está em todo
instante
No asfalto o
jumento
Ele saindo
do mato
Vemos em
todo momento
Andando pelo
asfalto
Devemos ficar
atento.
IV
Por não ter
entendimento
E ser forte
animal
Sendo o
bicho nesse porte
Ele é um
vertebral
Faz parte da
natureza
Ser um irracional
V
E no nosso
visual
Podemos observar
Numa curva
acontece
E não tem
como frear
É muito mais
perigoso
Que falar ao
celular.
VI
O jumento a
andar
No asfalto é
maioria
Pelo dono
abandonado
Por não ter
mais serventia
Com idade
avançada
Ter aposentadoria.
VII
Ele que
evitaria
A picada de
inseto
Existente lá
na mata
Para isso
está certo
Vai pro meio
do asfalto
Deixa o
perigo perto.
VIII
Tem outro
fato concreto
Para essa
criatura
Que vai para
o asfalto
Devida temperatura
O que não é
confirmado
A teoria
segura.
IX
Em uma noite
escura
O perigo se
duplica
O jumento é
escuro
No asfalto
ele fica
Quando o
farol clareia
A gente
identifica.
X
Uma tese
muito rica
Que é animal
sagrado
Para Jesus
viajar
O jumento
foi usado
Só que ele
no Sertão
É pra
serviço pesado.
XI
Devia ser
bem cuidado
Para poder
descansar
Num local
bem mais seguro
No asfalto
não ficar
Evitar o acidente
E ninguém atropelar.
XII
No poema quis
mostrar
Um problema
que ocorre
O jumento na
estrada
Para o carro
que corre
Tanto mata o
motorista
Como o
jumento morre.
Mossoró-RN, 08.12.2015.
Ilton Gurgel, poeta.
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