terça-feira, 8 de dezembro de 2015

JUMENTO, UM PERIGO NO ASFALTO.
              I
O que eu vou relatar
Ocorre na região
Pra quem viaja a noite
Requer bem a atenção
Um perigo que ocorre
Na nossa locomoção.
               II
Hoje no nosso Sertão
Tem um perigo constante
Na estrada encontramos
Está logo adiante
Símbolo que conhecemos
Um animal importante.
                 III
Está em todo instante
No asfalto o jumento
Ele saindo do mato
Vemos em todo momento
Andando pelo asfalto
Devemos ficar atento.
               IV
Por não ter entendimento
E ser forte animal
Sendo o bicho nesse porte
Ele é um vertebral
Faz parte da natureza
Ser um irracional
               V
E no nosso visual
Podemos observar
Numa curva acontece
E não tem como frear
É muito mais perigoso
Que falar ao celular.
             VI
O jumento a andar
No asfalto é maioria
Pelo dono abandonado
Por não ter mais serventia
Com idade avançada
Ter aposentadoria.
             VII
Ele que evitaria
A picada de inseto
Existente lá na mata
Para isso está certo
Vai pro meio do asfalto
Deixa o perigo perto.
             VIII
Tem outro fato concreto
Para essa criatura
Que vai para o asfalto
Devida temperatura
O que não é confirmado
A teoria segura.
             IX
Em uma noite escura
O perigo se duplica
O jumento é escuro
No asfalto ele fica
Quando o farol clareia
A gente identifica.
            X
Uma tese muito rica
Que é animal sagrado
Para Jesus viajar
O jumento foi usado
Só que ele no Sertão
É pra serviço pesado.
              XI
Devia ser bem cuidado
Para poder descansar
Num local bem mais seguro
No asfalto não ficar
Evitar o acidente
E ninguém atropelar.
             XII
No poema quis mostrar
Um problema que ocorre
O jumento na estrada
Para o carro que corre
Tanto mata o motorista
Como o jumento morre.
      Mossoró-RN, 08.12.2015.
           Ilton Gurgel, poeta.








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