segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

SITUAÇÃO DO SERTÃO
             I
É triste e lamentável
Parece sem solução
Cada dia só piora
A seca no meu Sertão
Os açudes que secaram
Só tem lama no porão.
              II
A nossa vegetação
Está seca e tostada
Toda ela já morreu
Hoje já não resta nada
Nós só vemos mato seco
Na terra esturricada.
               III
Uma marca registrada
Da seca na região
Vemos animais com fome
E sem alimentação
Só pedra e terra seca
Nós encontramos no chão.
                IV
Sinto dor no coração
Com esse quadro real
Sofre gente na cidade
Também na zona rural
Seja qual for o lugar
O problema é igual.
                   V
Vemos em Umarizal
Apodi ou Itaú
Em Severiano Melo
Olho D’água ou Patu
Caraúbas e Lucrécia
Upanema ou Paraú.
           VI
Até mesmo em Açu
Que é mais desenvolvido
Hoje com o rio seco
O problema é sentido
Não tem como escapar
Vemos tudo destruído.
            VII
O sertanejo sofrido
Com sua mão calejada
Que doze horas por dia
Enfrenta sua jornada
Procurando solução
Porém não encontra nada.
               VIII
Pessoa angustiada
Sofrendo com o ardor
Dum sol que é muito quente
Causando grande calor
Deixando esse problema
Com todo o morador.
                IX
No Sertão a sua cor
Quando vejo dá tristeza
Pois nenhuma folha verde
Nós vemos na natureza
Só existe mato seco
Dum lugar que tem beleza.
                 X
A gente não tem certeza
Qual será nosso futuro
Se nós vamos ter inverno
Ele não está seguro
Sem chuva nosso Sertão
Fica num jeito escuro.
               XI
Até hoje eu procuro
Como solucionar
O problema do Sertão
Sem água para usar
Seria uma maneira
Furar poço tubular.
            XII
É a gente confiar
No nosso Onipotente
Sendo nosso criador
Que está sempre presente
E não deixa faltar nada
Para toda sua gente.
         Mossoró-RN, 07.12.2015.
            Ilton Gurgel, poeta.





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