O RETRATO DO
SERTÃO
I
Sertão velho
e querido
Que inspira
poesia
O lugar onde
nasci
Dele sinto
simpatia
Hoje quero
revelar
A sua
fotografia.
II
Hoje a
tecnologia
Tem a
máquina digital
E também o
celular
Com todo
material
Serve para o
amador
E o
profissional.
III
O retrato
visual
Hoje do
nosso Sertão
É a seca que
castiga
Toda nossa
região
Onde o
agricultor
Perdeu sua
plantação.
IV
Na nossa
vegetação
A mata seca queimada
E a nossa
caatinga
No Sertão é
destacada
Com uma
situação
Totalmente delicada.
V
Também quase
esgotada
Água que tem
na barragem
Os açudes
quase secos
É uma triste
imagem
Peixes e
seus habitantes
Perderam a
hospedagem.
VI
Sertanejo com
coragem
Enfrenta esse
momento
Depende do
carro pipa
Pra o
abastecimento
Aumentando no
Sertão
O enorme
sofrimento.
VII
Nas estradas
tem jumento
Pelo dono
abandonado
Magro e
passando fome
Também velho
e cansado
Junto com
mais animais
No Sertão é
encontrado.
VIII
O tempo
ensolarado
Nem sombra é
encontrada
Pra pessoa
descansar
Da sua longa
jornada
Com a mata
toda seca
Terra seca e
tostada.
IX
Uma marca
registrada
É seu enorme
calor
Quase que
insuportável
De um sol
aquecedor
Deixando o
sertanejo
Muito mais
ser sofredor.
X
Tem cenas
que causam dor
Que ninguém
suporta mais
Onde antes
eram rios
Não tem mais
nem vegetais
Pior quando
a gente vê
Caveira de
animais.
XI
Os problemas
são reais
Quase que ilimitados
Esperamos no
bom senso
Sejam solucionados
Os problemas
do Sertão
Que aqui
foram mostrados.
XII
Só com solos
irrigados
E poços
artesianos
O Governo
investir
E incluir
nos seus planos
Ver se o
Sertão vai ter
Melhorias sem
enganos.
Mossoró-RN, 01.12.2015.
Ilton Gurgel, poeta.
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