sábado, 12 de dezembro de 2015

O CALOR DO MEU SERTÃO.
             I
Escrevo com o amor
Que tenho no coração
Do Estado potiguar
E filho da região
Hoje falo do calor
Que é uma tradição.
               II
O calor do meu Sertão
Quase exclusividade
O clima quente e úmido
Que não tem variedade
Dando para suportar
Pela sua umidade.
              III
Na sua intensidade
De umidade no ar
Faz com que a gente possa
Esse calor suportar
Pois se ela fosse baixa
Ninguém ia aguentar.
               IV
Com o vento a soprar
Mesmo seco o açude
Também com os rios secos
Natural a atitude
O calor que não atinge
No humano a saúde.
                  V
Para que o clima mude
Falta esclarecimento
Pra o homem que destrói
Tenha o conhecimento
Preservar a natureza
Evitar desmatamento.
                VI
Triste acontecimento
Com tanta destruição
Aumenta mais o calor
Sem a árvore no chão
E até mesmo a água
Faz a evaporação.
              VII
Árvore ter plantação
Melhora o nosso clima
Ameniza o calor
O seu galho se anima
Conservar a natureza
Vigiaremos em cima.
             VIII
Sempre que o nosso clima
De um modo natural
Aumenta temperatura
Sofre bem o pessoal
Já que também é um clima
De origem tropical.
             IX
No Sertão é seu normal
O lugar ser calorento
A temperatura alta
Não tem favorecimento
É igual a inflação
Todo dia tem aumento.
               X
O calor não é isento
No Sertão nenhuma hora
O homem é o culpado
Pois destrói e ignora
Derrubando nossa mata
A que tinha foi embora.
              XI
Nós sabemos que agora
A chuva ela não vem
Aumentando o calor
Que não dá para ninguém
Ficar com tranquilidade
Com esse calor que tem.
              XII
Calor provoca também
A alta temperatura
No Sertão é muito forte
A sua grande secura
Faz parte do meu Sertão
No nosso meio figura.
         Mossoró-RN, 12.12.2015.
             Ilton Gurgel, poeta.




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