O CALOR DO
MEU SERTÃO.
I
Escrevo com
o amor
Que tenho no
coração
Do Estado
potiguar
E filho da
região
Hoje falo do
calor
Que é uma
tradição.
II
O calor do
meu Sertão
Quase exclusividade
O clima
quente e úmido
Que não tem variedade
Dando para
suportar
Pela sua
umidade.
III
Na sua intensidade
De umidade
no ar
Faz com que
a gente possa
Esse calor
suportar
Pois se ela
fosse baixa
Ninguém ia aguentar.
IV
Com o vento
a soprar
Mesmo seco o
açude
Também com
os rios secos
Natural a atitude
O calor que
não atinge
No humano a
saúde.
V
Para que o
clima mude
Falta esclarecimento
Pra o homem
que destrói
Tenha o
conhecimento
Preservar a
natureza
Evitar desmatamento.
VI
Triste acontecimento
Com tanta
destruição
Aumenta mais
o calor
Sem a árvore
no chão
E até mesmo
a água
Faz a
evaporação.
VII
Árvore ter
plantação
Melhora o
nosso clima
Ameniza o
calor
O seu galho
se anima
Conservar a
natureza
Vigiaremos em
cima.
VIII
Sempre que o
nosso clima
De um modo
natural
Aumenta temperatura
Sofre bem o
pessoal
Já que
também é um clima
De origem
tropical.
IX
No Sertão é
seu normal
O lugar ser
calorento
A temperatura
alta
Não tem
favorecimento
É igual a
inflação
Todo dia tem
aumento.
X
O calor não
é isento
No Sertão
nenhuma hora
O homem é o
culpado
Pois destrói
e ignora
Derrubando nossa
mata
A que tinha
foi embora.
XI
Nós sabemos
que agora
A chuva ela
não vem
Aumentando o
calor
Que não dá
para ninguém
Ficar com
tranquilidade
Com esse
calor que tem.
XII
Calor provoca
também
A alta
temperatura
No Sertão é
muito forte
A sua grande
secura
Faz parte do
meu Sertão
No nosso meio
figura.
Mossoró-RN, 12.12.2015.
Ilton Gurgel, poeta.
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