CLIMA PODRE
DO CONGRESSO
I
A gente se
envergonha
Com tanta da
safadeza
Que existe
no congresso
Só não tem delicadeza
Clima podre
do congresso
Que nós
vemos com tristeza.
II
Falo com
toda franqueza
E minha sinceridade
Que o clina
no congresso
Hoje sem
impunidade
O que já
está vencido
Seu prazo de
validade.
III
Uma imoralidade
Que não faz
nenhum sentido
Plenário com
bate boca
Sem ter nada
resolvido
Acaba a
confiança
Esse clima
poluído.
IV
É um clima
exibido
Desse que
ninguém deseja
Cobra engolindo
cobra
Sempre a
mesma peleja
Sorte que a
mídia mostra
Pra que a
pessoa veja.
V
Isso que
ninguém deseja
Nem pro pior
inimigo
Quando lemos
no jornal
Escrito qualquer
artigo
Boto a boca
no ar
E o que
sinto eu digo.
VI
Não sei se
corro perigo
Quem quiser que
ache ruim
Mas o clima
no congresso
É pra quem come
capim
Nós sabemos
que não presta
Nunca vai
chegar ao fim.
VII
Sei que o
clima assim
Falo do
clima humano
Deputado sem
caráter
Que só
comete engano
Fazendo a
safadeza
É por
debaixo do pano.
VIII
É um clima
desumano
Pior que
nosso calor
O nosso é
natural
Suportamos sem
pudor
Mas o clima
do congresso
Podre e causa
terror.
IX
Clima de
enganador
Empurra com
a barriga
Porém se
fosse o pobre
Já tinha uma
intriga
Clima assim
é pior
Que queimada
de urtiga.
X
Pior que dor
de barriga
Sarna, lepra
e chulé
Pior do que
um sol quente
Do que
frieira no pé
E sem
credibilidade
A gene não
bota fé.
XI
Andando em
macha ré
O freio de
mão puxado
É assim esse
congresso
A um carro
comparado
Desses que
vive no prego
Pelo dono
abandonado.
XII
E esse clima
pesado
Difere do
nosso clima
Nosso clima
é sadio
E a gente se
anima
O nosso é
bem melhor
Deixa o
astral por cima.
Mossoró-RN, 16.12.2015.
Ilton Gurgel, poeta.
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