sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

CLIMA PODRE DO CONGRESSO
                I
A gente se envergonha
Com tanta da safadeza
Que existe no congresso
Só não tem delicadeza
Clima podre do congresso
Que nós vemos com tristeza.
                II
Falo com toda franqueza
E minha sinceridade
Que o clina no congresso
Hoje sem impunidade
O que já está vencido
Seu prazo de validade.
               III
Uma imoralidade
Que não faz nenhum sentido
Plenário com bate boca
Sem ter nada resolvido
Acaba a confiança
Esse clima poluído.
            IV
É um clima exibido
Desse que ninguém deseja
Cobra engolindo cobra
Sempre a mesma peleja
Sorte que a mídia mostra
Pra que a pessoa veja.
                  V
Isso que ninguém deseja
Nem pro pior inimigo
Quando lemos no jornal
Escrito qualquer artigo
Boto a boca no ar
E o que sinto eu digo.
               VI
Não sei se corro perigo
Quem quiser que ache ruim
Mas o clima no congresso
É pra quem come capim
Nós sabemos que não presta
Nunca vai chegar ao fim.
              VII
Sei que o clima assim
Falo do clima humano
Deputado sem caráter
Que só comete engano
Fazendo a safadeza
É por debaixo do pano.
              VIII
É um clima desumano
Pior que nosso calor
O nosso é natural
Suportamos sem pudor
Mas o clima do congresso
Podre e causa terror.
               IX
Clima de enganador
Empurra com a barriga
Porém se fosse o pobre
Já tinha uma intriga
Clima assim é pior
Que queimada de urtiga.
               X
Pior que dor de barriga
Sarna, lepra e chulé
Pior do que um sol quente
Do que frieira no pé
E sem credibilidade
A gene não bota fé.
               XI
Andando em macha ré
O freio de mão puxado
É assim esse congresso
A um carro comparado
Desses que vive no prego
Pelo dono abandonado.
              XII
E esse clima pesado
Difere do nosso clima
Nosso clima é sadio
E a gente se anima
O nosso é bem melhor
Deixa o astral por cima.
        Mossoró-RN, 16.12.2015.

             Ilton Gurgel, poeta.

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