MEU AMOR
PELO SERTÃO
I
O lugar onde
nasci
Está no meu
coração
Orgulho da
minha vida
Sendo a
minha razão
Que tanto eu
admiro
E tenho
dedicação.
II
Meu amor
pelo Sertão
É um amor
infinito
Por ser onde
eu nasci
Não é um
amor restrito
Nele tem uma
pureza
Que eu acho
tão bonito.
III
Nele não
fico aflito
Pois tenho
tranquilidade
O lugar onde
eu tenho
Minha oportunidade
De inspirar os
meus versos
Com minha
capacidade.
IV
No Sertão
tem a bondade
Duma boa
acolhida
Está todo
sertanejo
Quando recebe
na vida
A visita de
quem vem
Pra essa
terra querida.
V
Sertão de
terra ardida
Sem chuva é
ressecada
Do sol
quente escaldante
Da estrada empoeirada
E que o seu
morador
Tem sua
longa jornada.
VI
Em noite
enluarada
A brisa a
refrescar
Nós ficamos
no Sertão
Sempre a
admirar
A beleza
natural
Que possamos
encontrar.
VII
Um excelente
lugar
Por isso que
amo tanto
A sua
própria cultura
Considero um
encanto
Os costumes
do Sertão
Nós vemos em
cada canto.
VIII
Se você
perguntar quanto
O preço do
seu valor
Digo que é
infinito
Por ser tão
encantador
Sendo inegociável
A ele temos
amor.
IX
No Sertão o
seu calor
Que está
sempre na frente
Igual toda
região
Ele não é
deferente
É a marca
registrada
Ter temperatura
quente.
X
Onde faço
meu repente
Com amor e
com carinho
Parra a arte
popular
O Sertão tem
o caminho
A cultura e
a poesia
Ninguém vai ficar
sozinho.
XI
O cantar do
passarinho
Do galo de
madrugada
Do rinchado
do jumento
De longe é
escutada
O chocalho
das ovelhas
Na garganta
pendurada.
XII
Nada é se
comparada
Com a sua
produção
Os costumes
encontrados
E a sua
tradição
E todo nosso
amor
Que temos
pelo Sertão.
Mossoró-RN, 19.12.2015.
Ilton Gurgel, poeta.
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