segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

MEU AMOR PELO SERTÃO
               I
O lugar onde nasci
Está no meu coração
Orgulho da minha vida
Sendo a minha razão
Que tanto eu admiro
E tenho dedicação.
              II
Meu amor pelo Sertão
É um amor infinito
Por ser onde eu nasci
Não é um amor restrito
Nele tem uma pureza
Que eu acho tão bonito.
                III
Nele não fico aflito
Pois tenho tranquilidade
O lugar onde eu tenho
Minha oportunidade
De inspirar os meus versos
Com minha capacidade.
                IV
No Sertão tem a bondade
Duma boa acolhida
Está todo sertanejo
Quando recebe na vida
A visita de quem vem
Pra essa terra querida.
                  V
Sertão de terra ardida
Sem chuva é ressecada
Do sol quente escaldante
Da estrada empoeirada
E que o seu morador
Tem sua longa jornada.
              VI
Em noite enluarada
A brisa a refrescar
Nós ficamos no Sertão
Sempre a admirar
A beleza natural
Que possamos encontrar.
             VII
Um excelente lugar
Por isso que amo tanto
A sua própria cultura
Considero um encanto
Os costumes do Sertão
Nós vemos em cada canto.
               VIII
Se você perguntar quanto
O preço do seu valor
Digo que é infinito
Por ser tão encantador
Sendo inegociável
A ele temos amor.
             IX
No Sertão o seu calor
Que está sempre na frente
Igual toda região
Ele não é deferente
É a marca registrada
Ter temperatura quente.
               X
Onde faço meu repente
Com amor e com carinho
Parra a arte popular
O Sertão tem o caminho
A cultura e a poesia
Ninguém vai ficar sozinho.
               XI
O cantar do passarinho
Do galo de madrugada
Do rinchado do jumento
De longe é escutada
O chocalho das ovelhas
Na garganta pendurada.
              XII
Nada é se comparada
Com a sua produção
Os costumes encontrados
E a sua tradição
E todo nosso amor
Que temos pelo Sertão.
         Mossoró-RN, 19.12.2015.
             Ilton Gurgel, poeta.

        




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