RODOVIÁRIA E
SUA PRECARIEDADE
I
Com esta
minha rotina
Onde eu
escrevo poema
Todo dia um
assunto
Sempre
dentro dum esquema
Do que eu
vou abordar
Parece
estranho o tema.
II
Não é cena
de cinema
Minha
escrita diária
Sendo a primeira
vez
De uma forma
primária
Que em
versos vou falar
De uma
rodoviária.
III
Duma maneira
precária
Todas elas
são iguais
Elas cheias
de defeitos
Os problemas
são gerais
As pessoas
são tratadas
Como fossem
animais.
IV
As sujeiras
são demais
O banheiro
fedorento
Local é
considerado
Sendo esse o
mais nojento
Muito sujo e
seboso
O vaso com o
acento.
V
Causa
descontentamento
Não somente
o banheiro
Tanta
preocupação
Tem todo o
passageiro
Lanchonete
que explora
Pois só quer
ganhar dinheiro.
VI
O perigo
rotineiro
Medo de ser
assaltado
Já que não
tem segurança
Mas tem
bandido armado
Pertences de
passageiro
Todo dia é
roubado.
VII
Também não é
respeitado
A chegada ou
a saída
Sempe tem um
contra tempo
Que atrasa a
partida
Prejudica a
viagem
Pela forma
agredida.
VIII
Devia ser
proibida
Praticar corrupção
Motorista logo
quer
Sua contribuição
Em excesso
de bagagem
Fazendo exploração.
IX
Sem nenhuma
condição
Funciona a
maioria
A equipe de
limpeza
Existe na
teoria
Sujeira acumulada
Sem fazer
auditoria.
X
A sujeira
também cria
Até rato e
barata
Insetos de
todo tipo
O passageiro
relata
Higiene não
existe
É situação
ingrata.
XI
Igual caldo
de batata
É o serviço
prestado
E quem dá
informação
Sempre informa
errado
Uma falta de
respeito
Por quem é
despreparado.
XII
Eu não fui
exagerado
Disse a
realidade
De uma
rodoviária
E a
precariedade
Tem que
melhorar e muito
Pra ter boa
qualidade.
Mossoró-RN, 05.12.2015.
Ilton Gurgel, poeta.
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